quarta-feira, 4 de abril de 2007

Bruxelas já paga a Ota e Montijo alerta para o problema de Faias

4 comentários:

  1. Caro DC;

    Por favor esclareça-me se na OTA não há nevoeiro ou se as condições irão permitir levantar e baixar mesmo que haja.

    *** I.

    psd - Acredite que não há ironia na pergunta; só quero ser elucidada.

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  2. É pá, Isabel, eu passei lá na semana passada e garanto-lhe que não havia nevoeiro, estava um dia lindo de sol e até tirei algumas fotografias com o telemóvel.

    eheheh

    Quanto às condições, elas existem. Só que há excepções.

    Houve uma altura no ano passado ou no ano anterior que a Portela esteve fechada devido a um nevoeiro muito compacto. Nestas condições, pode-se dizer que temos visibilidade muito reduzida. É raro isso acontecer. Mas acontece. E pode acontecer na Ota. E isso é que é o tal "sério problema"!

    Os opositores à Ota dizem que não pode ser. Pode acontecer no Rio Frio(Poceirão&Faias são mesmo ao pé) com nevoeiros de irradiação alimentados por uma camada de ar quente húmida vinda do Tejo a Norte ou do Sado a Sul em condições de pouco vento e baixa temperatura terrestre. Mas na Ota não.

    Portanto, existem sempre condições (tirando essa de 1 num milhão) de as aeronaves poderem aterrar e descolar. E se não der, vão para o Porto ou para Faro (se não estiverem também fechados).

    A explicação técnica é que uma orientação especifica de uma pista não pode ser utilizada em condições CATIII - visibilidade reduzida. A outra ao lado já pode. Portanto a Ota pode ser utilizada para aterragens e descolagens em CATIII. Porque têm duas pistas.

    Incrível, não é? "Esqueceram-se" de referir isso no debate porque querem trocar uma coisa que acontece 1 vez num milhão por um crime ambiental e risco elevado de colisão com aves. Mas também "esqueceram-se" de dizer que há mais nevoeiro no Rio Frio. Mas isso não convém dizer. Mas eu digo:

    Média de dias de nevoeiro por ano: Ota - 8,7;
    Rio Frio - 16,8

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  3. DC;

    Agradecida por me ter elucidado sobre todos estes pontos.

    Assim sou levada a concluir que a oposição à OTA será mesmo no âmbito da engenharia, i.e. aterros e muros, dado que a distância às outras opções é equivalente e haverá sempre o risco de 'desviar' o turismo da capital.

    Gostaria, ainda, de referir o comentário do Miguel Sousa Tavares - um socialista - no telejornal da noite da passada 3ª feira, em que dizia que ainda ninguém lhe explicara porque não a Portela...!

    Um bji.
    I.

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  4. Essa de desviar o turismo da capital não me convence, Isabel. O que vai acabar por acontecer é a Portela tornar-se em mais um espaço da cidade de Lisboa, urbanizável, além de a Ota poder trazer mais passageiros (leia-se turistas) para a capital e para o país.

    Eu nunca percebi os argumentos do sector do turismo. Parece-me que falta ali qualquer coisa, tipo eles dizerem o que aconteceu lá fora em casos semelhantes. Acho que são uns pessimistas por natureza. Se calhar têm pena de não ficarem com as assistentes de bordo e pilotos como clientes nos seus hotéis.

    Pois... já não é a mesma coisa :-)

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