O Bico fica em Tercena, junto à Fábrica da Pólvora, na margem leste da Ribeira de Barcarena, por debaixo de S. Marcos, no limite com o concelho de Sintra.
A Ribeira Acima é um lugar pequeno, esquecido, entre a Fábrica da Pólvora e Barcarena, junto às margens da Ribeira de Barcarena.
[Texto e fotos enviados por Mariano Gonçalves]
Amigos oeirenses,
ResponderEliminarEstes são momentos de avaliação, vistos em retrospectiva, acerca das políticas sociais e de habitação que desde o 25 de Abril de 1974, tem sabiamente sido desenvolvidos no concelho de Oeiras e na freguesia de Barcarena em particular.
O resultado é ZERO (de nada).
Sem mais comentários,
Carlos Maria,
Isabel,
ResponderEliminarÉ triste o que nos mostra. Como é possível que gentes tão inteligentes, com conselho de senadores e tantas parcerias publico privadas não encontrem maneira de conservar e manter o que nasceu e deu guarida às pessoas que fizeram este Municipio que quer ser MODELO.
Claro que eu penso pequenino e não sou exemplo para ninguém
Clotilde
Está à vista, o outro lado do concelho de Oeiras, é a verdade daquilo que muitos milhares de oeirenses vivem e suportaqm no dia a dia.
ResponderEliminarOeiras só tem rosas para uns quantos, e, cravos e espinhos para todos os outros.
Esta é a verdade que se reflecte logo, na habitação, e social, pois os que aqui tem de viver, e tolerar isto, não dispõem de rendimentos em outros lugares.
Estas casas estão muito longe sede do Concelho. Contudo atrevia-me a dizer aos moradores destas casas degradadas que se apresentassem nas reuniões públicas da Câmara e solicitassem uma casa. É o que eu vi fazer a pessoas que já habitam ou querem habitar em bairros sociais.
ResponderEliminarNão concordo muito em pedir para morarem em bairros sociais. O que penso que deveria ser feito é que o Municipio encontrasse maneira de as reabilitar dentro da sua génese e as pessoas que ali quisessem morar tivessem melhores condições.Devia ser proibido deixar degradar o património fossem inquilinos ou senhorios. Já agora: há algum norma e se é aplicada para quem estraga os nairros sociais seja dono ou inquilino da CMO???
ResponderEliminarClotilde
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ResponderEliminarSerá que em países civilizados também deixam cair as casas - que já existem, muitas habitadas e onde nasceu muita gente - e 'espetam' com as pessoas em bairros sociais, antros de malandragem como sabemos, retirando-as, desenraizando-as, dos locais que amam e desrespeitando os seus direitos e vontades ?
Fica a pergunta.
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J;
ResponderEliminarSem querer retirar força ao teu comentário tb é preciso lembrar que muitos dos habitantes desses bairros sociais (do concelho de Oeiras) são oriundos de bairros de barracas, - barracas construídas em terrenos alheios, barracas compradas a terceiros e até barracas alugadas...
É um facto que era preciso erradicar mas talvez o realojamento pudesse ter seguido outra via.
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ResponderEliminar???!!!... TALVEZ...???!!!
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Isabel,
ResponderEliminarO problema do concelho de Oeiras é de que o dito de realojamento, foi conduzido pela autarquia, para incorporar imigrantes (nacionais e estrangeiros) que ocupavam terrenos há menos de 5 ou 10 anos, que passaram a ser necessários à construção, dado que, ali vivam em barracos, nessas zonas onde hoje estão construídos condomínios e casas de luxo.
Era preciso desafectar esses terrenos para o imobiliário. Chamou-se erradicação das barracas.
Da questão social e humana, dos habitantes que aqui viviam fazia mais de 50 ou mesmo 60 ou 70 anos, esses continuam nas mesmas casas, como se vê nas imagens.
A questão é simples, só não a vê quem é cego:
A autarquia, não podia deitar abaixo os núcleos antigos e históricos, para ali fazerem os tais apartamentos de luxo. Havia pedreiras e terrenos para esse efeito.
Assim deixou de haver barracas de madeira, mas continuam seres humanos a viver na piolhice, em barracas de pedra, cheia de ratazanas e sem as mínimas condições.
Só que tudo isso está disfarçado de «património».
Ninguém teve em mais de 50 anos, a coragem de começar a reabilitar esses núcleos habitacionais antigos, todos eles com mais de 1 ou 2 séculos.
Pedro
Por lapso de um infoexcluído (je) em vez de colocar o meu nome saíu-me VALEDATERRUGEM. Isto porque queria esclarecer a minha posição quanto a bairros sociais que não defendo para os habitantes das zonas antigas. Antes, como diz a Clotilde entendo que devem requalificar e reinstalar lá as pessoas. Dirão alguns - mas e o dinheiro? Mas não há programas, fundos do governo? Será que estão esgotados.
ResponderEliminarO que eu vi na Câmara foi uma população maioritária de Árica (alguns terão já nascido cá)a pedir uma casa em bairros sociais. O próprio PCMO questionava esta postura. Não tenho grandes dúvidas que são pessoas com dificuldades...como muitos outros portugueses.
Esta política leva ao surgimento de guetos...creio até que a CMO já deve ter consciência disso. Enfim
Os guetos existem, eles foram criados pela política social da CMO, que quiz: 1-desimpedir os terrenos bons para construção, e que estavam ocupados com as tais barracas de africanos e portugueses, 2- reinstalar essa gente em espaços baratas, para a autarquia e são eles, os actuais bairros.
ResponderEliminarPorque era urgente limpar os terrenos, para neles se fazer o que lá vimos hoje, condominios e apartamentos de luxo (bruxo, burro sou eu...)
É triste ver em Oeiras edifícios como o Vila Longa a apodrecerem com os inquilinos lá dentro, onde as pessoas não têm saniamento básico, são obrigadas a habitar com pombos e chove tanto como na rua. Inquilinos estes que pedem constantemente à Câmara Municipal de Oeiras para intervir a favor deles junto do senhorio que continua a enriquecer com as rendas e sem nada fazer. Contudo a Câmara Municipal de Oeiras pões também "paninhos quentes" e estas pessoas já habitam naquela situação há trinta anos sob o olhar permitivo da Câmara Municipal de Oeiras.
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