sexta-feira, 14 de novembro de 2008

LISBOA

Isabel Magalhães; Lisboa com Tejo; 1998; 100 x 90; óleo s/platex


Lisboa tem um vestido azul feito de

mar e guerra.

E cheira a laranjas maduras.


Quando as gaivotas trazem no bico

os primeiros pedaços de sol para acender o dia,

Lisboa deixa correr os cabelos pelo Tejo

e o povo pelas ruas.


À mesma hora, a coragem agita no sangue

duas grandes asas inquietas.


Por todas as janelas destruídas, já o mar entrou,

derrubando acácias,

cantando hinos de espuma


E porque toda a coragem é necessária,

toda a esperança é legítima.


Joaquim Pessoa

6 comentários:

  1. Isabel,

    Sabe bem ver e ler esta LISBOA. Será uma esperança para um novo dia

    Clotilde

    ResponderEliminar
  2. «Nos azuis do meu contentamento»!

    ResponderEliminar
  3. Poesia conjugada com côr! E ligam mesmo bem! Abraços.

    ResponderEliminar
  4. Clo e M.A.;

    Calhou ter estado à conversa com o Joaquim Pessoa e serviu de inspiração para o post.

    O LOpes;

    Essa frase paga direitos de autora! ;)

    Abraços a todos.

    I.

    ResponderEliminar
  5. I : os seus direitos de autor são muito caros?
    Eu também, como o OLopes, uso a frase .... e uso o azul, e gosto de Lisboa mesmo morando em Oeiras, e gosto muito desta sua tela .

    ResponderEliminar
  6. Tiazoa;

    D.A. - 'Preço sob consulta'. :)


    Grata por gostar da tela.

    ResponderEliminar

* Comentários com linguagem considerada ofensiva serão excluídos.
* Comentários sem qualquer relação com o post não serão publicados.