quarta-feira, 10 de junho de 2009

Luís Vaz de Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?








Luís Vaz de Camões (1524-1580)

4 comentários:

  1. Viva, Isabel!

    Como comemorar melhor este dia?...

    Bem melhor do que ver pírricas paradas, ouvir discursos patetas e pasmar com condeciorações a granel, completamente desvalorizadas, com medalhas e crus a acabar, para a semana que vem, na Feira da Ladra.

    Aliás, já combinei com a Isabel cá de casa que temos que ir lá, daqui por uns tempos, para comrar uma para, depois, a exibir aqui no blog.

    Quem chega primeiro, quem?

    Abraço

    Ruben

    NB.-

    Já leu as declarações cada vez mais na mesma do primeiro e do das finanças? De estarrecer!

    Tenho-as lá no meu blog.

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  2. Viva, Ruben;

    Pois é! O AMOR é a 'chama'!
    E como não lembrar CAMÕES neste dia, precisamente ele um dos (muitos) maltratados em vida...

    Discursos - Gostei de ouvir o António Barreto (confesso que foi o único que ouvi!).

    Boa ida à Feira da Ladra! ;)

    Abraço

    I.

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  3. Isabel,
    No meio de tanta confusão

    VIVA o AMOR
    Um bom feriado.
    Clotilde

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  4. Clotilde;

    Viva o Amor!

    Continuação de bom feriado.

    I.

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