Desde miúda que fui habituada a comprar grande parte da alimentação nas Praças – agora chamadas de Mercados. Primeiro em Paço de Arcos e há mais de quarenta anos no Mercado de Algés. Para os chamados legumes e fruta tenho uma banca certa, sempre da mesma Família. É ali que me abasteço para as sopas dos meus netos. Deixo o saco e um rol do que quero, vou dar umas voltas, tomar um café e ler o jornal e quando regresso tudo está pronto. Quando não há a variedade do que preciso, procura-se noutras bancas e nunca houve animosidade por ser cliente doutra banca. Quando a família era maior comprava o peixe fresquinho acabado de amanhar nas várias bancas deste Mercado.
Hoje este Mercado tem poucas clientes. Mudaram-se para os supermercados, talvez. E então correm vozes que a solução serão obras de adaptação à modernidade(?) e introduzir lojas, cafés… diversificar. Não é essa a solução sentida por quem lá trabalha nem pelos clientes conscientes. Obras de manutenção sim, mas sem descaracterizar o edifício ou aumentar as suas valências para depois não acontecer o que em muitos lados está a acontecer: um número significativo de espaços vazios a degradarem-se.
O Mercado de Algés precisa apenas de uma nova acção de despertar junto dos moradores da sua envolvente e de ser amplamente divulgado junto das novas urbanizações. Muitos desconhecem o parqueamento grátis que há na antiga praça de touros que é uma mais valia para quem se desloca do Alto de Algés. E por fim: venham comprar ao Mercado de Algés.
Hoje este Mercado tem poucas clientes. Mudaram-se para os supermercados, talvez. E então correm vozes que a solução serão obras de adaptação à modernidade(?) e introduzir lojas, cafés… diversificar. Não é essa a solução sentida por quem lá trabalha nem pelos clientes conscientes. Obras de manutenção sim, mas sem descaracterizar o edifício ou aumentar as suas valências para depois não acontecer o que em muitos lados está a acontecer: um número significativo de espaços vazios a degradarem-se.
O Mercado de Algés precisa apenas de uma nova acção de despertar junto dos moradores da sua envolvente e de ser amplamente divulgado junto das novas urbanizações. Muitos desconhecem o parqueamento grátis que há na antiga praça de touros que é uma mais valia para quem se desloca do Alto de Algés. E por fim: venham comprar ao Mercado de Algés.
Maria Clotilde Moreira, Algés
(Artigo publicado hoje no Jornal de Oeiras)
D. Clotilde, tenho pelo Mercado de Algés o mesmo carinho que a Sra. tem. Aliás, esse carinho estende-se a Oeiras e a Paço de Arcos, localidades onde residi ao longo dos meus 60 anos de vida. Assisti à degradação que os mesmos foram sofrendo ao longo dos anos, sem que ninguem lhes acudisse, nem Isaltino Morais, para muitos o "salvador", mas que aos mercados NUNCA prestou atenção. As obras de reabilitação de Algés, Paço de Arcos e Oeiras qualquer dia farão parte da mitologia oeirense. Os azulejos do Mercado de Algés são frequentemente fotografados por forasteiros, cientes do valor patrimonial, arquitectónico e histórico dum Mercado que tem 61 anos, abandonado por todos os edis, particularmente Isaltino Morais, esquecido por vereadores como Ferreira de Matos, que não mereceu a atenção devida de Madalena Castro, e se desconhece se a vai ter por parte do Vereador que foi Presidente de Queijas. Os mercados não dão votos, não são jardins, pavilhões, campos de futebol ou colectividades afro-portuguesas, caso contrário há muito teriam sido vistos com olhos de ver por parte de Isaltino Morais. Quem é o principal culpado pela derrocada dos mercados de Oeiras? Isaltino Morais! Perdeu sensibilidade, tornou-se frio, arrogante, prepotente, distante. Apareceu em Algés na altura das eleições, foi vaiado, recolheu assinaturas e nunca mais lá pôs os pés. Há mais de 28 milhões de euros para o Parque dos Poetas, há mais 4 milhões de euros para o Passeio Marítimo, não há milhões para os Centros de Saúde, não há 6 milhões para requalificar os mercados de Algés, Paço de Arcos e Oeiras. Requalificou-se o Palácio do Egito, que custou milhões, e não houve umas míseras centenas de milhares de euros para requalificar o mercado de Oeiras, mesmo ali em frente. Por isso o cuidado dos fotógrafos em esconder o mercado de Oeiras em todas as fotos que respeitam ao Palácio do Egipto. Isaltino, no que te transformaste!
ResponderEliminarSr. Fernando O. Neves,
ResponderEliminarO Presidente da CMO parece que esteve há dias no mercado de Algés e que terá dito quer as obras (?) só para o ano. Informação de uma vendedeira. Mas o que é preciso é que as pessoas venham aos Mercados e não só aos supermercados.
Obrigada pelas suas palavras
Clotilde
Em que dias e a que horas é que o mercado está aberto?
ResponderEliminarEstá aberto todas as manhãs até às 13h00, excepto Domingos e alguns feriados.
ResponderEliminarClotilde