quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Desconhecia!"

Os casos são tantos que o disco rígido da memória vai ficando cheio. Mas ontem, num curto e rápido circuito pela blogosfera, relembrei que esta coisa da 'ignorância da lei' é um 'virus' que alegadamente parece afectar a grande família do (algum) PS. E vem isto a propósito de quê? Que José Sócrates e alguns membros do governo, - do qual era primeiro ministro - também invocaram desconhecimento da Lei ao serem apanhados a fumar num avião fretado pelo governo. Com a pequeníssima particularidade de que essa lei era filha desse mesmo governo.
E se nós, os outros, os que trabalham, e descontam, - porque a isso são obrigados - e ganham misérias, ou pouco menos que isso! e não têm contas em offshore, e fazem o pino e três cambalhotas para pagar a hipoteca do 'T qualquer coisa', passássemos a usar do mesmo ardil, ou seja, do subterfúgio do desconhecimento da lei? Será que pegava?! Alguém quer tentar e dizer como foi?

Taguspark: Figo não foi acusado por mera questão técnica
Ministério Público não tem dúvidas de que ex-jogador negociou e recebeu contrapartidas

6 comentários:

  1. Isabel,

    Pois! Eles sabem-na toda. Precisamos de estar com atenção.
    Um abraço por este texto.
    Clotilde

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  2. Afinal qual é a finalidade do Taguspark,

    Servir os interesses pessoais e partidários da gente que se instala no poder, e os abutres à sua volta (tifo Figo e muitos outros ...),

    Ou promover o desenvolvimento endógeno do concelho de Oeiras, da região de Lisboa e do país, e mais, da industria e da economia do conhecimento.

    Portugal bateu no fundo e está dominado por gente inpacaz, mental e éticamente.

    Esse Figo é um pilantra, que veio do nada e não vale nada. Teve a coragem de auferir esses montantes, sabendo que o povo está pior que de tanga.

    Que no concelho de Oeiras há gente a viver na miséria, sem casas, sem escolas, sem centros de saúde e mais, sem médicos.

    É para isso que serve o futebol?

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  3. Clo;

    Não sei se a 'atenção' nos serve de muito.

    Experimente infringir o código da estrada, dizer ao agente que desconhecia a regra, e vai ver se lhe perdoam a multa. ;)

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  4. Caro anónimo das 8:17;

    Não posso subscrever, na íntegra, o seu comentário.

    Não sou benfiquista, não gosto de futebol, o Figo e os craques 'passam-me de lado' mas todos vendemos qualquer coisa, nem que seja as horas do trabalho diário...

    O Figo vendia as pernas, agora vende a imagem, é a gestão do potencial.

    Se é ético aceitar um contrato, pago por uma EP - ou uma de capitais mistos em que o estado é maioritário - para, alegadamente, apoiar um candidato a chefe do governo quando esse candidato era o chefe do governo, eu acho que não! Que ele diga que o fez porque 'desconhecia' é outra 'estória'...

    Vamos aguardar...

    Continue connosco.

    IM

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  5. Cara Isabel,

    No geral estou de acordo com a sua tese anterior.

    Mas vejamos:

    Não sou futebolista, nunca entrei num estádio de futebol (jamais o faria), nem sequer jogava à bola quando era criança. Todas essas coisas do futebol e dos clubes, dos profissionais e dos craques me passaram ao lado, na medida em que sempre tive coisas mais importantes para fazer, como estudar e trabalhar, aqui e no estrangeiro, na defesa e progresso das coisas importantes e necessárias à vida de todos e não apenas de alguns, ou sequer de mim mesmo.

    Neste contexto, entendo dever ser esse o papel de qualquer governante, e mais, de uma figura que se quer afirmar como pública, é o caso desse jovem jogador de bolas.

    Jamais venderia imagem ou o que quer que fosse, nos termos em que o senhor Figo negociou e espoliou o erário público. Num país que está enterrado na miséria, com centenas de milhares de pessoas a sofrer e passar provações e privações. Com mais de 10% da população no dsemprego. Isso é nazismo.

    Acho que o senhor Figo é um autista doente e ganancioso.

    Com apreço,

    Joaquim Sena

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  6. Não concordo. O Figo e o Sócrates são tão giros, tão finos, que ficam bem em qualquer sitio e muito mais a par. Ilustram a fina flôr do homem lusitano.

    Ondina

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