quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Porto Cruz - O que está afinal em causa?

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Informação 18.10.2010 - 19:00



O debate foi adiado para data a anunciar.

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É já no próximo sábado, dia 20 de Novembro, pelas 15h, na União Recreativa do Dafundo, que fica na rua 1º de Maio no Dafundo, que o Plano de Pormenor da Margem Direita do Jamor será debatido numa sessão aberta à população.

Nos primeiros meses deste ano, a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) celebrou um contrato de execução relativo a este plano de pormenor com a SILCOGE – Sociedade Construtora de Obras Gerais, S.A., dona de parte dos terrenos em causa, sendo os terrenos restantes terrenos públicos.

Segundo o parecer dos serviços técnicos da CMO, este plano de pormenor diz respeito a um empreendimento denominado Porto Cruz, que prevê um “pólo multifuncional de turismo, serviços, habitação e equipamentos e a renovação e complemento das infra-estruturas urbanas da zona, bem como a sua reconversão urbana”.

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3 comentários:

  1. A miragem isaltinista, mais uma, de fazer de Oeiras um concelho turistico. Noutros tempos de Cavaco era assim que se falava. Ficou-lhe...
    Mais um empreendimento dos mafiosos do mar.Agora é o mar, não é?

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  2. Mais um grande mega empreendimento imobiliário disfarçado de turístico numa área de elevado risco de entrada do mar e inundação do Rio Jamor.

    A CMO agora só pensa fazer dinheiro com o que resta do território!!

    Perguntas:
    Quem vai investir e que politico e técnicos vão assegurar a construção numa área de levado risco sísmico? de entrada do mar ? de inundação?

    Quanto custa reduzir os riscos da área! Agora ninguém vive lá...mas no futuro quem vai comprar os apartamentos numa área de risco? para quê colocar pessoas e bens numa área tão frágil? Fazer dinheiro vale tudo?

    A quem interessa a betonização da área. esta área não devia de ser o prolongamento do parque do jamor?

    Muitas questões que a CMO vai ter de explicar...e tenta "lavar" o projecto com os pareceres de professores universitários ele já foi chumbado uma vez e agora tentam fazer crer que entregando o projecto a uma universidade que as questões que levaram ao chumbo se alterem!!!

    Moradora

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  3. ARH Tejo que está a elaborar o Plano do Estuário
    deve ser questionada.
    Esta questão é simples de ser ponderada.
    Há ou não possibilidades de engenharia, técnicas, de fazer uma via rodoviária paralela à Marginal, afastada de 100 a 300 metros ?
    Porquê ? Porque não é possível retirar o trânsito da Marginal, sem haver uma via alternativa.
    Fazer uma via suspensa de Lisboa a Cascais, "dentro de água", paralela à Marginal já poderia libertar esta para um "passeio" de trânsito só com movimento dedicado à serventia dos equipamentos hoteleiros e de restauração a construir, ciclável e pedonal.
    Em zonas balneares na Europa não se fez a referida via suspensa, mas libertou-se essa primeira Marginal mais próxima da água e fez-se o planeamento para que ao retirar-se o trânsito dela houvesse a uma distância relativamente curta uma nova via já a comportar pesados e ligeiros com outros destinos.
    Então sim o Turismo se desenvolveria.
    Seria uma Costa do Sol.
    Implicações?
    Modificação da paisagem, com impactos que teriam de ser devidamente e cuidadosamente ponderados.
    Impactos ambientais irreversíveis que decerto deteriorava o meio marinho do estuário.
    Custos de construção elevadíssimos.

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