sábado, 31 de março de 2012

Porquê importar?

 

(3º)


Hoje fui ao Pingo Doce aqui de Algés e vi laranja, bonita laranja portuguesa e até da Frusoal – algarvia de Vila Nova de Cacela e também limões. E muitas outras “maçãs” a dizerem que são portuguesas.

Começo a ter esperança, uma grande esperança que estes Supermercados apostem na nossa produção e que os consumidores ajudem os nossos produtores preferindo as coisas que as nossas Terras produzem. Será uma maneira de travar as importações e talvez dar emprego a  mais alguns portugueses.   


 www.frusoal.pt/clientes.html 

 



sexta-feira, 30 de março de 2012

MNAz - Oficina de Páscoa para famílias

‎1 Abril Domingo | 10h30
Oficina de Páscoa para famílias

O azulejo como ponto de partida para fazermos, de uma forma muito divertida, um ovo gigante de Páscoa!
Oficina orientada por Cristina Fortino | artista plástica

Oficina de artes plásticas
Público: famílias com crianças dos 4 aos 12 anos
Horário: 10h30 às 12h30
Máximo: 20 participantes

Preço: 3€ por criança | gratuito para os familiares acompanhantes
Com marcação prévia: Serviço Educativo do MNAz| 218 100 344/45

Freeport: testemunha faz novas revelações

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/freeport-joao-cabral-tvi24/1336936-4071.html


Freeport: testemunha faz novas revelações

Depoimento do engenheiro civil João Cabral

Por: tvi24 / FC  |  29- 3- 2012  14: 29 


PS, PSD e CDS estão todos manietados



 
 
A situação no PS é curiosa: aumenta a contestação interna à implementação do memorando assinado com a troika.
A situação no PS é curiosa: aumenta a contestação interna à implementação do memorando assinado com a troika. O último episódio desta contestação (o desafio à ordem de abstenção na votação da nova lei laboral, expressa no "post" do porta-voz João Assunção Ribeiro, no Facebook, sugerindo que gostaria de votar contra a medida), é a prova de que as tensões estão ao rubro... e podem fazer estragos. Sendo que o estrago maior pode ser a percepção, no exterior, de que Portugal perdeu o amplo consenso político em torno do programa de ajustamento.


Compreende-se a frustração do porta-voz do PS: o partido está manietado na sua afirmação política por um acordo que foi obrigado a assinar pela troika, sob pena de Portugal não conseguir a ajuda de que precisava (ninguém, no BCE, FMI e Comissão Europeia, queria uma repetição da Grécia...). Mas é só o PS? Boa parte do receituário da troika não "joga" com o ideário tradicional social-democrata. O que leva a outro raciocínio: se o PS tivesse ganho as eleições, poderia desviar-se um milímetro do acordo? Claro que não! O que conduz a uma conclusão: PS, PSD e até o CDS estão todos manietados por aquilo que assinaram. A diferença é que PSD e CDS foram parar ao Governo e, por isso, não podem deixar de executar o que nos foi imposto. Caso contrário... a "massa" não entra. Como não entraria se o PS tivesse ganho as eleições e não cumprisse o acordado. O que sugere uma pergunta final: o que faria João Assunção Ribeiro e os próceres de Sócrates no grupo parlamentar se um primeiro-ministro PS estivesse a fazer o que PSD e CDS estão a fazer? Provavelmente amouxavam. Digo eu...
 

Há 90 anos!








Faz hoje – 30 de Março – 90 anos que o hidroavião Lusitânia atravessou o Atlântico Sul. Sacadura Cabral era o piloto e Gago Coutinho exercia as funções de navegador. O motor era Rolls-Royce e durou setenta e nove dias no total mas o tempo de voo foi de apenas de pouco mais de sessenta e duas horas para a distância de 8343 quilómetros. 

http://gagocoutinho.wordpress.com

quinta-feira, 29 de março de 2012

Racionalizar as importações




Artigo publicado nas Cartas à Directora do jornal Público desta data

quarta-feira, 28 de março de 2012

  • No próximo dia 31 de Março, pode passar uma manhã a descobrir o Palácio Marquês da Fronteira e a fazer o percurso da Rota da Água em Monsanto.
    O programa começa com uma visita guiada ao Palácio Marquês da Fronteira às 10:00.
    O passeio pedestre, pela Rota da Água, terá início por volta das 11h15m.
    A Rota da Água tem 7,5km e atravessa uma série de espaços recreativos e de lazer, entre eles o Parque...
    Continuar a ler

Olha a mala!


  • terça-feira, 27 de março de 2012

    Coisas da comunicação social



       Aqui há tempos, notícias amplamente divulgadas informaram que um jogador de futebol internacional português foi assaltado dentro do seu Audi R8, tendo sido obrigado a entregar bens como algumas jóias, um anel, um relógio e algum dinheiro, cerca de oito mil euros. Ao todo, terá ficado sem 45 mil euros.
       Nos tempos que estão a correr, impressionou-me nesta notícia os factos de um homem andar no dia a dia com jóias – um caríssimo diamante num brinco, e oito mil euros como dinheiro de bolso.
       Também sabemos que na Av. da Liberdade há muitas lojas a venderem – e vendem – artigos de muito milhares de euros. Serão jogadores de futebol alguns dos seus clientes e, se calhar, também, aqueles “gestores” que dispondo já de boas pensões por lustrosas carreiras, ainda acumulam uns bons milhares de euros por outras modernas funções, que poderão gastar nestes luxos e dar emprego a meia dúzia de portugueses nesta avenida de referência. Também têm sido divulgadas os ordenados principescos de muitos gestores e até os valores pagos pela presença de certas individualidades em programas televisivos.
       Mas fico a pensar se alguns milhares destes euros não podiam, não deviam, ser canalizados para assegurar empregos necessários e que por falta de verbas levam a tanto desemprego. Um jogador não podia ter um salário mais baixo? (Afinal anda só a correr atrás de uma bola!) …e os tais milionários incluindo os que aparecem na TV com frequência a opinar sobre todas as coisas, não podiam gastar o seu saber a encontrar soluções para os nossos jovens ficarem no nosso País? É que ser rico também tem obrigações para com a Sociedade.

    Maria Clotilde Moreira / Algés


    Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO

     
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    Requerimento de reabertura do inquérito

    Freeport: Negociações secretas com Sócrates



    Perdeu o sorrisinho que usava em Portugal!




    Mesmo a viver em Paris, Sócrates está a par do que se passa em Portugaletr
    a
    Gostou desta notícia?

    Julgamento: William Mckinney continua a ser ouvido hoje por videoconferência

    Freeport: Negociações secretas com Sócrates

     

     

    William Mckinney, irlandês que vendeu os terrenos em Alcochete ao grupo Freeport, garantiu ontem, no Tribunal do Barreiro, que o processo de licenciamento do outlet, em 2002, foi negociado directamente entre o arguidos Charles Smith e José Sócrates, então ministro do Ambiente.

    Por:Ana Luísa Nascimento/ Sónia Trigueirão


    "O problema existia e eu sabia que o Charles Smith estava a discutir com o ministro, creio que era o senhor Sócrates. Tudo isto era feito em grande segredo", afirmou a testemunha, que foi ouvida por videoconferência, explicando que Smith era o "ponto de contacto". "Sabíamos que havia conversações, não com o senhor Manuel Pedro, mas sim com Charles Smith", frisou Mckinney, cujo sucesso do negócio da venda de terrenos estava dependente da aprovação da construção do outlet de Alcochete, razão que foi determinante para o Freeport contratar os consultores Smith e Manuel Pedro: "Charles Smith sempre me disse que conhecia pessoas muito influentes, no decorrer do seu envolvimento no processo da ponte Vasco da Gama. Foi um dos motivos para o contratarmos".

    Após o processo de licenciamento do Freeport - que acabou por ser aprovado em Março de 2002, já o Governo socialista de Guterres estava em gestão -, Mckinney, que foi aconselhado a "fazer contribuições para partidos políticos", diz ter ficado com a convicção de que o lóbi "parece ser a forma, culturalmente, de negociar em Portugal". O gestor de imobiliário irlandês continua hoje a ser ouvido por videoconferência.


    2ª Feira Internacional de Miniaturas e Casinhas de Bonecas

    2ª Feira Internacional de Miniaturas


















    segunda-feira, 26 de março de 2012

    II Workshop Mukishi


    Uma fotografia ou a imagem de um país

    Uma fotografia ou a imagem de um país

     
    Qual a imagem-chave da greve geral de 5ª feira? A agressão, desproporcionada, a jornalistas. É justo? Não.
    Qual a imagem-chave da greve geral de 5ª feira? A agressão, desproporcionada, a jornalistas. É justo? Não. A intervenção policial era necessária para evitar que um bando de energúmenos transformasse uma manifestação numa batalha campal. Mas a agressão aos jornalistas não o era.

    De quem é a responsabilidade? Não sei. Mas esperemos que a culpa não morra solteira: quem agrediu daquela forma merece ser sancionado; quem, no comando daquelas forças, não soube prever o que se ia passar merece pelo menos uma admoestação. Porque estava na cara que alguém ia fazer alguma coisa (à falta de melhores argumentos) para a jornada de luta terminar mal. Até havia antecedentes: os tumultos de 2011 às portas do Parlamento. Que, curiosamente, estiveram para se repetir...

    Não sei se o ministro Miguel Macedo esteve à altura dos acontecimentos, antecipando, com a direcção da Polícia, o que se poderia passar. Mas a Polícia não esteve. E conseguiu que Portugal passasse para o exterior a imagem de uma… mini-Grécia: até parte da Imprensa portuguesa, num manifesto exagero (um eufemismo!), alinhou nessa comparação.

    Certo, certo é que uma única fotografia, que correu mundo, deitou fora uma excelente oportunidade para passar para o exterior o que era mais importante: o espectacular fracasso da greve geral. Que confirma que Portugal é um país de paz social. Exactamente o oposto da Grécia. Razão pela qual quem nos empresta dinheiro tem razões para se sentir tranquilo. E isso era um trunfo importante para juntar à gestão macroeconómica que começa a dar os primeiros frutos, bem expressos na baixa dos “juros” da nossa dívida pública. Uma pena.


    camilolourenco@gmail.com

    Linguagem matemática


    • 9. 7 1 0. 5 3 9. 9 4 0, 0 9 euros

      PARA TRADUZIR. E NÃO ESQUECER


      Em linguagem matemática, os números cardinais são classificados em grupos de três - unidade, dezena e centena e estes grupos são divididos por classes.


      - Classe das Unidades - Unidade, dezena e Centena

      - Classe dos Milhares - Milhar, dezena de milhar e centena milhar


      - Classe dos Milhões - Unidade de milhão, dezena de milhões, centena de milhões, milhares de milhões, dezenas de milhares de milhões, centena de milhares de milhões


      -Classe dos Biliões - Unidade de bilião ... (não é necessário pôr mais na carta)


      e então :

      9. 7 1 0. 5 3 9. 9 4 0, 0 9 € são

      - NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES, QUINHENTOS E TRINTA E NOVE

      MIL E NOVECENTOS E QUARENTA EUROS E NOVE CÊNTIMOS.

      ou, numa linguagem de milhões de euros


      9 . 7 1 0 . 5 3 9 . 9 4 0 , 0 9 (NOVE-MIL-SETECENTOS-E-DEZ-MIL
      HÕES-DE-EUROS)

      CASO BPN: ESCÂNDALO E IMPUNIDADE

      A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!

      O montante do desvio atribuído a Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado, que só a sua comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza.


      Com 9.710.539.940,09€ (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE

      EUROS.....) poderíamos:

      Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).

      Comprar 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.
      Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.
      Construir 5 pontes para travessia do Tejo.
      Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.
      Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4.850 carrinhas de transporte de valores!

      Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.


      Distribuído pelos 10 milhões de portugueses,

      caberia a cada um cerca de 971 euros !!
      !

    sábado, 24 de março de 2012

    O elo mais fraco

    Opinião 

     

    O elo mais fraco

     

    Depois de ter visto as imagens que mostraram as cobardes agressões aos nossos colegas da Lusa e da AFP e de ter lido o comunicado emitido pela PSP, não me restam dúvidas: a culpa, como é óbvio, foi do José Sena Goulão e da Patrícia Melo.

    Por: Francisco Paraíso, Director de fotografia



    Deveriam ter usado bem visível - de preferência colada na testa ou presa entre os dentes - a carteira profissional. Porque nada na atitude dos nossos colegas, na sua postura, no seu equipamento fotográfico, mostrava que eram profissionais em serviço.


    Também é claro que se deveriam ter colocado atrás dos senhores polícias, como aconselham, porque aí é o melhor sítio para captar imagens. Seguindo a respeitosa visão dos entendidos: só se fotografa a cara de quem leva, nunca de quem bate. Parece--me democrático.


    Não estamos a falar de uma intervenção da polícia em Atenas. Estamos a falar de meia dúzia de energúmenos que deveriam (e bem) ter sido colocados na ordem, com maior ou menor uso da força. O grave é que o José e a Patrícia foram brutalmente agredidos quando estavam no cumprimento do seu dever de informar, que acarreta o dever de respeito por parte das autoridades policiais ao serviço de um Estado de Direito.


    Ali, o José e a Patrícia não eram uma ameaça, eram só o elo mais fraco.


    Esta dificuldade da PSP em lidar com os repórteres de imagem não é nova. Por experiência própria, conheço bem a agressividade com que somos tratados, mesmo quando devidamente identificados e posicionados.


    Ao longo dos últimos anos, a PSP tem tentado mudar a imagem negativa que a população tem da instituição, mas estes actos deitam por terra todo esse investimento.


    A instituição deve assumir que errou e ter o decoro de pedir sinceras desculpas às vítimas.


    Aqui vai uma dica. E que tal terem começado o comunicado por: "A PSP lamenta..."?

    Tristes ironias

    Avaliação Contínua

    Tristes ironias

     

     

    O ponto final na aventura do TGV não surpreende, pois só irresponsáveis de pai e mãe podem sustentar que um País pobre e endividado até à medula ainda se endivide mais para satisfazer megalomanias e eleitoralismos. Se tivesse havido bom senso, nem Durão Barroso teria dado o pontapé de saída no projecto, nem Sócrates o teria elevado ao cubo, com a aceitação tácita do então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, conhecedor profundo do descalabro das contas públicas nacionais.

    Por: José Eduardo Moniz


    A ironia das coisas é que esse mesmo membro do antigo Governo socialista, apesar da lástima em que deixou o País, poderá, segundo consta, ser proposto pela Caixa Geral de Depósitos para administrador não executivo da PT. A acontecer, a sua nomeação apenas vai acentuar nos cidadãos a noção de que, na política portuguesa, há um bloco que protege os que o integram, independentemente da cor partidária que traz agarrada. Mais: fortalecerá a convicção de que há uma rede de interesses na esfera do Estado que subsiste e que, apesar da diminuição da presença pública em grandes empresas, elas ainda continuam a ser instrumentos activos nos jogos de Poder, expondo-se a situações, no mínimo, discutíveis.


    Não sou dos que põem em causa a honestidade de propósitos de Passos Coelho, mas a verdade é que do seu Executivo se esperaria actuação mais clara em várias frentes e mais determinada no esforço de transformação do País. A energia que coloca na adopção de medidas de austeridade deveria ser a mesma, por exemplo, a aplicar na mudança da organização administrativa nacional. Portugal tem municípios em excesso, mas, em vez de se avançar para supressões e fusões, cede-se aos interesses instalados nas câmaras (que criaram um "insignificante" buraco de 12 mil milhões), atacando-se apenas os elos mais fracos, ou seja, as juntas de freguesia, por sinal, as entidades que mais próximas dos cidadãos se encontram. Os barões regionais e locais que infestam os partidos adquiriram um peso incomensurável e teceram uma poderosa rede de influências que manieta qualquer intenção reformadora e verga quem manda.


    É pena que se vá perigosamente acentuando nos cidadãos a ideia de que as diferenças partidárias se resumem a formas distintas de fazer a gestão das carências gerais, apenas com nuances no rigor a empregar, mas sempre à custa dos direitos, regalias e dinheiro das populações. A expectativa de que à mudança de Poder não corresponda só uma simples dança de cadeiras esfuma-se progressivamente. Não é saudável para a democracia (que, com todos os defeitos que porventura incorpore, é o melhor sistema que se pode ter), mas, acima de tudo, não é bom para os partidos, que são os seus principais intérpretes.


    O PSD dispõe agora, no seu congresso, de uma oportunidade para arrepiar caminho. É uma questão de vontade e de coragem.

    Chiado Manifestação 22.3.2012



    Este é o filme da primeira fase (provocação) que antecedeu e desencadeou a segunda fase (repressão) para permitir entrar na terceira fase (vitimização). Agora vem aí a quarte fase (indignação). 




    22ª Meia Maratona de Lisboa parte de Algés


    Se amanhã vai acordar cedo para participar na Meia Maratona de Lisboa, boa corrida!

    Relembramos que a Avenida Marginal vai estar encerrada ao trânsito automóvel, no troço Cruz Quebrada (Estádio Nacional) – Algés, entre as 08:00 e as 14:00 horas.


    Oeiras volta a ser palco de um mega evento desportivo. No próximo domingo, dia 25 de Março, os escalões de Elite, tanto feminino como masculino, da 22ª Meia Maratona de Lisboa arrancam de Algés, assim como os atletas participantes na prova em cadeira de rodas. O tiro de partida é dado, às 10H30, pel...

    Guerra no governo trava nomeação de Teixeira dos Santos para a PT | iOnline



    Guerra no governo trava nomeação de Teixeira dos Santos para a PT

     

    Por Liliana Valente, publicado em 24 Mar 2012 - 03:10

    Oposição de Paulo Portas e de Paula Teixeira da Cruz levou Passos a recuar na nomeação do ex-ministro. CGD decide na próxima semana

    (...)

    Violência. Polícias atribuem responsabilidade a quem deu ordem de actuar | iOnline

    Violência. Polícias atribuem responsabilidade a quem deu ordem de actuar | iOnline


    Violência. Polícias atribuem responsabilidade a quem deu ordem de actuar

     

    Por Ricardo Paz Barroso, publicado em 24 Mar 2012 - 03:10


    “As imagens são muito fortes para que a PSP não faça nada”, reconheceu o porta-voz. A condenação foi unânime




    • Patrícia Melo agredida
    (foto Hugo Correia/Reuters)

    “Quando dão a ordem para avançar, é quase impossível travar-nos, já não ouvimos ninguém, deixa de haver uma linha de pensamento, e a questão de serem fotojornalistas ou cidadãos nem se nos coloca naquele momento: a nossa função é limpar o local”, confessou ao i um agente do Corpo de Intervenção (CI) que pediu o anonimato.


    Depois da escalada de violência entre PSP e manifestantes na greve geral de quinta-feira, com uma detenção e três feridos (dois deles fotojornalistas), ontem foi a vez da escalada mediática das consequências. E a condenação pública foi unânime (ver caixa).


    Mesmo a PSP, através do seu porta-voz, Paulo Flor, reconheceu aos jornalistas que “as imagens são muito fortes para que a PSP não faça nada”, referindo-se às fotografias e vídeos que ontem circularam mundo fora, via redes sociais e a imprensa. Emblemática passou a ser a fotografia da Reuters em que um agente espanca uma fotojornalista da AFP, Patrícia de Melo Moreira, também colaboradora do i. Paulo Flor revelou ainda que a PSP “já está a recolher todas as imagens e notícias para analisar o sucedido”, pois “quer perceber o que se passou”.


    Patrícia de Melo Moreira foi agredida por agentes da Equipa de Intervenção Rápida da PSP, mas já o fotojornalista da Lusa, José Sena Goulão, que recebeu assistência hospitalar, foi agredido por três elementos do CI, que actuou depois de perdido o controlo. “E bateram para magoar”, garantiu Sena Goulão.


    Segundo Ricardo Noronha, uma testemunha ouvida pelo i, “tanto o polícia agressor como a fotojornalista agredida já nos acompanhavam desde a praça do Saldanha, era impossível o agente não saber quem ela era quando a agrediu no Chiado”. Segundo Noronha, os incidentes surgiram “quando a PSP tentou deter um dos manifestantes”. Os restantes “tentaram pacificamente impedir e foi aí que a PSP começou à bastonada”. A resposta “foi o arremesso de garrafas de água e cerveja”, seguindo-se “a entrada da polícia de choque, que até senhoras de idade agrediu”.


    Não só a PSP vai averiguar internamente as decisões que levaram a esta violência. Também a Inspecção-Geral da Administração Interna o vai fazer. Estes inquéritos juntam-se aos de 24 de Novembro de 2011, data da última greve geral, em que também se registaram agressões policiais, uma delas também a um colaborador do i, o fotojornalista Eduardo Martins. Segundo fonte policial, “um inquérito deste género demora no mínimo seis meses, mas pode ir até ano e meio, pois ouvem-se todos os envolvidos, polícias e queixosos”.


    Os processos de averiguação “são prejudiciais para os agentes, a suspeita de irregularidades afecta a carreira, o que até trava os agentes mais impulsivos”, revelou o mesmo agente do Corpo de Intervenção. “Tenho a certeza de que, 20 minutos depois da bastonada à jornalista, o agente arrependeu-se e muito, pois a cara dele está nos jornais”, acrescentou.


    Este polícia de choque lembrou que “na greve de 24 de Novembro detivemos um homem que estava a dar pontapés nas grades frente à Assembleia da República, mas quando já estava algemado disse que pertencia às brigadas de investigação criminal da PSP”. Recordou o episódio a rir para lembrar que “às vezes basta um polícia para lançar a confusão, basta uma acção individual precipitada para tudo descambar, pois estamos ali muitas horas, sem saber se vamos entrar em acção, é stressante”. Este agente não tem dúvidas de “que a violência das manifestações vai aumentar a partir daqui”. Ainda assim, garantiu que “as chefias recomendam- -nos sempre calma, pois não querem raspanetes do director nacional [da PSP], que por sua vez não quer raspanetes do ministro [da Administração Interna]”.


    Repúdio   Ontem foi dia de “repúdio”. Cerca de 80 jornalistas, muitos deles da Agência Lusa, cuja direcção de informação apresentou queixa pela agressão a Goulão, estiveram frente à Direcção Nacional da PSP em protesto. Entregaram uma carta a repudiar a acção policial e exigiram desculpas formais.
    Também o Sindicato de Jornalistas (SJ) pediu um inquérito “rigoroso” e “condenou a acção policial”. Quanto à sugestão feita pela comissária Carla Duarte, da PSP, para que os jornalistas passem a usar coletes, o SJ diz que o uso de coletes não pode tornar-se lei, pois “os jornalistas passam a ser um alvo a abater”.


    Já o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, quer uma reunião com o SJ e com os directores de informação para definir as regras que identifiquem os jornalistas.

    Ministro espera dados do inquérito (COM VIDEO)

    Ministro espera dados do inquérito (COM VIDEO)
     

    Lisboa
    16º 
    Hugo Correia

    De bastão extensível em punho, o agente da PSP Manuel Pinto atingiu a fotojornalista Patrícia Melo durante

    Jornalistas apresentam queixa e IGAI abre processo

    Ministro espera dados do inquérito (COM VÍDEO)

     

     

    O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, foi "o primeiro a lamentar" os confrontos entre manifestantes e a polícia na quinta--feira, durante os quais ficaram feridos dois jornalistas, mas não vai agir enquanto não forem apurados os factos.

    Por: José Rodrigues com M.C.


    Questionado pelo CM se tenciona proceder a demissões, dada a severidade da carga policial, Miguel Macedo disse que fez "o que tinha a fazer", em cumprimento da lei: ordenar um processo de averiguações à Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), entidade independente, sem o prejuízo das diligências que a PSP vai fazer. "Na parte do ministério, no que tem a ver com a intervenção policial, não posso fazer mais nada", disse o ministro. Num plano proactivo, o ministro disse que vai reunir-se com o Sindicato dos Jornalistas na segunda-feira e depois com directores dos órgãos de Comunicação Social, com o objectivo de se encontrarem soluções e procedimentos a adoptar para que não volte a acontecer o mesmo. Macedo fala mesmo numa melhor identificação dos jornalistas, que poderiam usar, por exemplo, coletes. Macedo disse ainda que a comparação com a Grécia "é completamente desajustada". 


    CHEFE DA PSP FICOU FERIDO
    O chefe Libânio, colocado numa Equipa de Intervenção Rápida da PSP da Amadora, ficou ferido durante a carga policial de anteontem na manifestação do largo do Chiado, em Lisboa. O graduado, que comandava uma equipa que carregou sobre os manifestantes, foi atingido com uma chávena na cara, tendo sido suturado com vários pontos.

    sexta-feira, 23 de março de 2012

    Lisboa / Chiado

     
    Não vi esta foto em Jornal nenhum... Porquê?

     
    E isto não conta???
    Ou só conta as imagens em que os agentes exercem a força estritamente necessária para cessar as ameaças?!
    Por: Hélio Teixeira







    Um polícia a bater numa foto-jornalista Patrícia Melo, hoje, [ontem] durante a Greve Geral... (foto Hugo Correia/Reuters)

    Esta continuo a não perceber e a não aceitar. 

    Qual é a 'ameaça' de uma foto-jornalista?


    ENCONTRO CONCELHIO DA CDU DE OEIRAS





    24 de Março de 2012  -  15h00

    Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras



    Os eleitos da CDU no Município de Oeiras entendem que se encontram numa fase de fazer um balanço do que já foi realizado e do que ainda se poderá vir a concretizar até ao fim do presente mandato autárquico.


    Assim foram convocados todos os elementos que constituíram as listas apresentadas às eleições autárquicas de 2009 estendendo este convite a todos os que se identificam com o projecto autárquico unitário desenvolvido pela CDU.
     

    Alteração da Constituição Portuguesa para 2012


    • Pede-se a cada destinatário desta mensagem que o partilhe com um mínimo de vinte pessoas em sua lista de contactos, e por sua vez, peça a cada um deles que faça o mesmo. Em três dias, a maioria das pessoas neste país lerá esta mensagem.
      Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e revista por todos os cidadãos.

      Alteração da Constituição Portuguesa para 2012 para poder atender o seguinte, que é da mais elementar justiça:

      1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.

      2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos. Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S . Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade não haverá privilégios exclusivos.
      3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.

      4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.

      5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde atual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.

      6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses

      7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego.

      O tempo para esta alteração à Constituição é AGORA. Forcemos os nossos políticos a fazerem uma revisão constitucional. Assim é como se pode CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

      Se você concorda com o acima exposto, ENTÃO VÁ PARA A FRENTE. Se não, PODE DESCARTÁ-LO. Você é um dos meus 20 contactos.

      Por favor, mantenha ISTO A CIRCULAR.

    1,25 milhões para aprovar Freeport

    Julgamento: Advogados confrontados com documento após contradições 


    1,25 milhões para aprovar Freeport 

     

    O escritório de advogados Gandarez & Antunes, que trabalhou para Charles Smith e Manuel Pedro, prometeu conseguir a aprovação do outlet de Alcochete por 1,25 milhões de euros. O valor consta de um memorando que ontem foi exibido na 7ª audiência do julgamento Freeport, no Tribunal do Barreiro, depois de José Gandarez e Albertino Antunes terem negado, até à exaustão, a referência a quaisquer valores monetários.


    Por: Ana Luísa Nascimento