sexta-feira, 18 de maio de 2007

Ai Portugal, Portugal!

Estádio Internacional de Al-Kahder

Portugal oferece Estádio a cidade da Palestina


O novo Estádio Internacional da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento (IPAD), vai ser inaugurado segunda-feira.

O recinto, uma oferta de Portugal aos desportistas palestinianos cuja construção custou dois milhões de dólares, tem capacidade para 6.000 espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação.A cerimónia de inauguração, que tem o alto patrocínio do presidente Mahmoud Abbas, abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.

Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade Universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.

E aqui está...

http://www.sportugal.pt:80/noticia.php?noticiaID=21735

(recebido por e-mail)

7 comentários:

  1. As maternidades feicham porque por questões de segurança é necessário um número minimo de partos por ano. Não sejamos demagógicos! E porque não oferecer um esádio de futebol aos palestinianos? Eles também têm o direito de o ter e de nele praticar o fair play. Se houvesse desporto em todas as escolas talvez que não houvesse tantas guerras. Porque se não diz antes: Se Isaltio não roubasse tanto, se os contribuintes pagassem os seus impostos, se os que os pagam exigissem sempre a factura no restaurante, talvez que assim o dinheiro para ajudar e cooperar com outros povos fosse maior. Como sabem o futebol é um desporto amado e que move os corações de um mundo. É muito bom Portugal dar a esse maretrizado povo um equipamento de paz, de confraternização, ao invés de contribuir com meios de guerra.

    Obrigado

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  2. Caro "CONHECIDO" anónimo,

    Dizia a Senhora minha Avó, que até dizia umas coisas muito acertadas,

    " A caridade bem entendida começa em casa. "

    Num país em que " andamos de tanga " há séculos, e temos os ordenados mais baixos e os preços mais altos da U.E. - um verdadeiro paradoxo, sem dúvida - parece-me uma AFRONTA À POBREZA, aos que não têm dinheiro para dar de comer aos filhos, à terceira idade com reformas de miséria, que tem que optar entre comer e pagar a conta da farmácia, aos deficientes e doentes crónicos a quem têm vindo a ser retiradas regalias na comparticipação dos medicamentos, ao doente cidadão pagante que viu o SNS onerado com novas taxas de admissão e internamento, ao aumento dos impostos - de lembrar que até ao dia de ontem cada um de nós trabalhou para pagar impostos, mais um dia do que no ano de 2006 - e " VAMOS " oferecer Estádios de Futebol???!!!

    Tirem-me deste FILME!

    E não é por não ter votado no Sócretino pois conheço muitos socialistas que também deitam as mãos à cabeça com este (des)governo.

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  3. Pertinente este post e lamentável a todos os títulos estas opções governamentais, cujo objectivo deve ser o de querer enganar a opinião pública internacional de fonte de recursos que não possuímos razão porque se tomam medidas drásticas e lesivas dos interesses da nossa população quer a nível dos cuidados de saúde quer ao nível da educação.
    Igualmente as minhas saudações

    Raul

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  4. Caro anónimo das 14h17

    « Eles também têm o direito de o ter e de nele praticar o fair play »


    o « fair play » é algum desporto? eheheh! eheheheh!

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  5. Caro Anónimo (18 Maio, 2007 14:17),

    "As maternidades feicham porque por questões de segurança é necessário um número minimo de partos por ano..."

    Importa-se de explicar de forma concreta, concisa e não demagógica a relação entre a SEGURANÇA e o NÚMERO de partos, necessária para não 'feichar' uma maternidade?


    "... maretrizado povo..."

    Ai que susto! Está com A e não com E.
    É que li MERETRIZADO, e pensei que fosse um neologismo para apelidar um povo de FILHO DE MERETRIZ...
    Afinal é MARETRIZADO. Deve ser algo relativo a LANÇADO AO MAR...

    Cumps

    .

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  6. Caro Raul;

    Sabe o que isto me parece? O 'joly good fellow' que vai para a tasca pagar rodadas aos amigos e parceiros de ocasião e depois chega a casa sem ordenado para a mulher pôr sopa na panela...

    Este estádio é só mais um exemplo dos muitos recentes e outros não tão recentes, e vem na linha do perdão de dívidas a países ricos em recursos.

    Eu sou solidária mas entendo que a nossa gente está primeiro.


    Bom fim de semana.
    Saudações.
    I.

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  7. "Cá em casa", construímo estádios que "estão às moscas"...
    O nosso (des)governo xuxialista, decidiu que alguém que tenha sofrido um acidente, esteja deficiente ou incapacitado, só "recebe" ds Segurança Social quando acabar a "choruda" (eu diria, chorada) indemnização da seguradora.
    Entretanto, não sabe como há-de reorganizar a sua vida, claro...
    Mas não somos o mesmo país que, com o mesmo PS, deu milhões à causa árabe há uns anitos atrás? Qual é o espanto?
    Pobrezinhos (cá dentro) mas ostentatórios (lá fora). Assim, Manuel de Pinho sempre consegue ter razão: "crise, qual crise?"
    E é verdade!
    Agora, pretende enganar-nos de novo com a "história" da produtividade com menos trabalhadores!
    Mas não são eles, os mesmos que anunciaram em campanha a criação de 1.500 mil empregos?
    Ou já não é o mesmo PS?
    Ando "baralhado"!

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