Mas é incómodo num bairro que recebe turistas durante todo o ano e não só no Verão, como sabes. Cruzo-me com eles (turistas) a toda a hora.
É certo que cenas destas são raras. Mas acontecem e achei apropriado registar a imagem, já que tantas vezes falamos de lixo em Oeiras - e não só o deste género... :)
A verdade é que se passearmos por muitas das nossas terras não-metropolitanas, não se vêm cenas destas. Por exemplo, nas cidades, vilas e aldeias alentejanas (o exemplo que melhor conheço, mas sei que é o mesmo no país quase todo), as povoações habitualmente estão razoavelmente limpas.
Eu sei que para isso contribui muito o 'amor' dos habitantes à sua terra, moradores que são os primeiros a tomar a iniciativa de não sujar - quantas vezes passamos por essas terras e vemos mulheres a varrerem a rua e a apanharem lixo do chão em frente às suas portas? E não trabalham na câmara ou na junta, são simples habitantes...
Talvez seja isto o que nos falta. Amor (e respeito) à terra onde vivemos.
Desculpa ter apagado mas, de repente, temi que fosse um sem abrigo sob os sacos e os cartões e, então, a minha pequena ironia seria de uma enorme crueldade.
Assim, aqui está; fui repescá-lo.
[Isabel Magalhães deixou um novo comentário na sua mensagem "Lisboa, Menina e Moça...":
Ó Zé;
Não será esse 'lixo' um mal menor? :)))
É à superfície e todos vêem...
Pior pior é o 'LIXO' que se passa nos corredores do poder e que cada vez mais cai em cima de nós 'cidadãos honestos'! :))))
Toma lá bejes. :)
I.
Publicada por Isabel Magalhães em OEIRAS LOCAL a 05 Janeiro, 2008 11:45]
Aqui na vila onde habito, numa das principais avenidas, a D. Pedro V, está há mais de uma semana junto aos ecopontos uma montanha de lixo que ocupa o passeio, um passeio de uns 3 metros de largo, e quase não deixa lugar aos peões. Não fora a chuva e alguma preguiça e teria ido registar o local com a Olympus para enviar aos respectivos serviços da CMO.
Trata-se de lixo, resíduos sólidos, restos de árvores e de plantas dos jardins particulares, etc. Também em Lisboa e menos no Alentejo...é bem verdade. No território urbano tendemos a separar demasiado o público do privado. A sua foto fala-nos dos Centros Históricos e do descuido, desinteresse e descalabro. Em Lisboa ou em Oeiras , com graduações diversas, o problema e a forma de o encarar é mais ou menos o mesmo.
Caros Amigos, O seu a seu dono. Poderá haver sempre alguma dose de desleixo das edilidades, mas também vos posso garantir que há uma enorme responsabilidade do cidadão, que não se coíbe de atirar toda a porcaria para o chão, no velho pressuposto de que "a Câmara é que tem de limpar". Lembram-se dos dispensadores de sacos para dejectos caninos? Quantos mais a CMO os punha, mais depressa eles desapareciam. Claro que na proporção inversa da porcaria dos cãezinhos e por culpa dos doninhos...
A resposta que eu ia dar a esse comentário 'sumido', agora 'ressuscitado' :) , era algo assim:
Concordo. Apenas acho que os dois tipos de 'lixo' não podem ser divorciados. É em parte por as pessoas 'sentirem' que há tanto 'lixo' nos corredores do poder que encolhem os ombros e assobiam para o ar...
Para que as pessoas tenham um comportamento cívico e responsável, é necessária uma atitude pedagógica em todas as dimensões e a todos os níveis. É necessário que o cidadão não seja induzido - pelo cheio a lixo... - a pensar "mas eu vou estar a ralar-me para quê ?!"
Isto só acontecerá quando o 'poder' se pautar por uma atitude ética.
Creio que o primeiro parágrafo do seu comentário não se refere à foto que publiquei. Não é o caso. Pareceu-me lixo doméstico, de habitações ou do comércio local e não de jardins.
Agora, o que para mim é importante porque aí é que está a solução, não é a constatação da atitude de falta de civismo e desrespeito dos cidadãos, mas o PORQUÊ desta atitude. A razão de ser da mesma. Descobrindo qual a causa, será mais fácil anulá-la, fazê-la desaparecer.
Claro que o 'TUGA' é porco. Tomamos imensos duches mas 'deitamos' lixo no chão, lixo pela janela, 'despejamos' cinzeiros cheios de beatas na via pública, 'atiramos' a beata para o chão na maior das calmas, na praia enterra-se a dita na areia... e, seria necessário 'batalhões' de empregados da limpeza urbana para pôr cobro a tanta falta de civismo.
Os donos que não apanham o 'presente' dos canídeos têm que ser multados. Quem for apanhado a deitar lixo no chão, ou ao lado do contentor quando o contentor estiver cheio, iden iden.
Quando o ecoponto das embalagens está cheio não deixo o saco ao lado no chão; procuro outro. Qualquer pessoa pode fazer isso salvo casos pontuais de idade avançada ou doença.
Sei que gostas de 'FILOSOFIA' mas não me parece que nos outros países que têm as ruas mais limpinhas haja a preocupação de saber a causa. Acho que há é mais o 'efeito' de aplicar multa a quem não cumpre. :)
Parece-me que o Fernando se refere à foto do post dele. Aí sim, está uma camioneta com resíduos verdes.
***
I.
Nota - Já tinha deixado este comentário mas desapareceu. Se calhar, e devido ao adiantado da hora, deixei-o noutro post. E agora vou porque já estou a trocar as teclas. :)
Deviam vir ver Algés junto ao Algés e Dafundo na Av. dos Combatentes ou nas trazeiras deste clube na Rua Luís de Camões. Há dias que as quantidades de lixo fora dos contentores é qualquer coisa de espantoso. E muito do lixo é indentificável e possivel de chamar à atenção de quem o coloca pois há perto as tais "ilhas ecológicas". Sendo um local muito frequentado por crianças... lá na escola dizem-lhes como devem tratar o lixo e depois chegam à porta do seu Clube e é tudo ao contrário.
04 JAN 2008, 14:39h.
J.;
ResponderEliminarApaguei o meu comentário anterior.
Isto é apenas lixo ou tem gente debaixo?
***
I.
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ResponderEliminarOlá Isabel,
Não precisavas ter apagado. Eu ia responder-lhe.
Isto ? É só lixo.
Mas é incómodo num bairro que recebe turistas durante todo o ano e não só no Verão, como sabes.
Cruzo-me com eles (turistas) a toda a hora.
É certo que cenas destas são raras. Mas acontecem e achei apropriado registar a imagem, já que tantas vezes falamos de lixo em Oeiras - e não só o deste género... :)
A verdade é que se passearmos por muitas das nossas terras não-metropolitanas, não se vêm cenas destas.
Por exemplo, nas cidades, vilas e aldeias alentejanas (o exemplo que melhor conheço, mas sei que é o mesmo no país quase todo), as povoações habitualmente estão razoavelmente limpas.
Eu sei que para isso contribui muito o 'amor' dos habitantes à sua terra, moradores que são os primeiros a tomar a iniciativa de não sujar - quantas vezes passamos por essas terras e vemos mulheres a varrerem a rua e a apanharem lixo do chão em frente às suas portas? E não trabalham na câmara ou na junta, são simples habitantes...
Talvez seja isto o que nos falta. Amor (e respeito) à terra onde vivemos.
bjs
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J.;
ResponderEliminarDesculpa ter apagado mas, de repente, temi que fosse um sem abrigo sob os sacos e os cartões e, então, a minha pequena ironia seria de uma enorme crueldade.
Assim, aqui está; fui repescá-lo.
[Isabel Magalhães deixou um novo comentário na sua mensagem "Lisboa, Menina e Moça...":
Ó Zé;
Não será esse 'lixo' um mal menor? :)))
É à superfície e todos vêem...
Pior pior é o 'LIXO' que se passa nos corredores do poder e que cada vez mais cai em cima de nós 'cidadãos honestos'! :))))
Toma lá bejes. :)
I.
Publicada por Isabel Magalhães em OEIRAS LOCAL a 05 Janeiro, 2008 11:45]
Aqui na vila onde habito, numa das principais avenidas, a D. Pedro V, está há mais de uma semana junto aos ecopontos uma montanha de lixo que ocupa o passeio, um passeio de uns 3 metros de largo, e quase não deixa lugar aos peões.
ResponderEliminarNão fora a chuva e alguma preguiça e teria ido registar o local com a Olympus para enviar aos respectivos serviços da CMO.
Amigo José António
ResponderEliminarTrata-se de lixo, resíduos sólidos, restos de árvores e de plantas dos jardins particulares, etc. Também em Lisboa e menos no Alentejo...é bem verdade.
No território urbano tendemos a separar demasiado o público do privado.
A sua foto fala-nos dos Centros Históricos e do descuido, desinteresse e descalabro. Em Lisboa ou em Oeiras , com graduações diversas, o problema e a forma de o encarar é mais ou menos o mesmo.
Caros Amigos,
ResponderEliminarO seu a seu dono. Poderá haver sempre alguma dose de desleixo das edilidades, mas também vos posso garantir que há uma enorme responsabilidade do cidadão, que não se coíbe de atirar toda a porcaria para o chão, no velho pressuposto de que "a Câmara é que tem de limpar".
Lembram-se dos dispensadores de sacos para dejectos caninos? Quantos mais a CMO os punha, mais depressa eles desapareciam. Claro que na proporção inversa da porcaria dos cãezinhos e por culpa dos doninhos...
.
ResponderEliminarIsabel,
A resposta que eu ia dar a esse comentário 'sumido', agora 'ressuscitado' :) , era algo assim:
Concordo. Apenas acho que os dois tipos de 'lixo' não podem ser divorciados.
É em parte por as pessoas 'sentirem' que há tanto 'lixo' nos corredores do poder que encolhem os ombros e assobiam para o ar...
Para que as pessoas tenham um comportamento cívico e responsável, é necessária uma atitude pedagógica em todas as dimensões e a todos os níveis.
É necessário que o cidadão não seja induzido - pelo cheio a lixo... - a pensar "mas eu vou estar a ralar-me para quê ?!"
Isto só acontecerá quando o 'poder' se pautar por uma atitude ética.
bjs
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J.;
ResponderEliminarAcho que não dissociei, antes pelo contrário. Não queria era, de todo, chamar 'lixo' a algum sem abrigo que pudesse estar escondido.
Quanto ao resto... o mais de acordo possível.
I.
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ResponderEliminarCaro Fernando,
Creio que o primeiro parágrafo do seu comentário não se refere à foto que publiquei. Não é o caso.
Pareceu-me lixo doméstico, de habitações ou do comércio local e não de jardins.
Quanto ao resto, o mais de acordo possível.
Abraço
.
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ResponderEliminarAmigo Rui,
Sem sombra de dúvida.
Agora, o que para mim é importante porque aí é que está a solução, não é a constatação da atitude de falta de civismo e desrespeito dos cidadãos, mas o PORQUÊ desta atitude. A razão de ser da mesma.
Descobrindo qual a causa, será mais fácil anulá-la, fazê-la desaparecer.
Abraço
.
Rui;
ResponderEliminarClaro que o 'TUGA' é porco. Tomamos imensos duches mas 'deitamos' lixo no chão, lixo pela janela, 'despejamos' cinzeiros cheios de beatas na via pública, 'atiramos' a beata para o chão na maior das calmas, na praia enterra-se a dita na areia... e, seria necessário 'batalhões' de empregados da limpeza urbana para pôr cobro a tanta falta de civismo.
Os donos que não apanham o 'presente' dos canídeos têm que ser multados. Quem for apanhado a deitar lixo no chão, ou ao lado do contentor quando o contentor estiver cheio, iden iden.
Quando o ecoponto das embalagens está cheio não deixo o saco ao lado no chão; procuro outro. Qualquer pessoa pode fazer isso salvo casos pontuais de idade avançada ou doença.
J.;
ResponderEliminarSei que gostas de 'FILOSOFIA' mas não me parece que nos outros países que têm as ruas mais limpinhas haja a preocupação de saber a causa. Acho que há é mais o 'efeito' de aplicar multa a quem não cumpre. :)
J.;
ResponderEliminarParece-me que o Fernando se refere à foto do post dele. Aí sim, está uma camioneta com resíduos verdes.
***
I.
Nota - Já tinha deixado este comentário mas desapareceu. Se calhar, e devido ao adiantado da hora, deixei-o noutro post. E agora vou porque já estou a trocar as teclas. :)
Deviam vir ver Algés junto ao Algés e Dafundo na Av. dos Combatentes ou nas trazeiras deste clube na Rua Luís de Camões. Há dias que as quantidades de lixo fora dos contentores é qualquer coisa de espantoso. E muito do lixo é indentificável e possivel de chamar à atenção de quem o coloca pois há perto as tais "ilhas ecológicas". Sendo um local muito frequentado por crianças... lá na escola dizem-lhes como devem tratar o lixo e depois chegam à porta do seu Clube e é tudo ao contrário.
ResponderEliminarClotilde
Clotilde;
ResponderEliminarAndei por lá, na semana passada, e constatei o que diz, e não só nessa zona. Algés está mesmo muito suja.