Já em Fevereiro de 2008, quando tomei conhecimento do desmate que estava a ser feito próximo do antigo moinho dos 'Rádio Amadores', telefonei ao Carlos Saraiva do Jornal de Oeiras, informei-o e pedi-lhe o favor de vir ver. O carlos veio a Linda-a-Velha e falou com os trabalhadores que o informaram tratar-se 'apenas' de limpeza e controlo das espécies. Menos de uma semana depois deixou-nos, repentinamente, sem saber que as suspeitas dos moradores tinham fundamento.
Vinte e dois hectares é obra . São 22 ha a menos na área de lazer dos utilizadores dos terrenos do estádio nacional. O preço da obra também é obra. Até parece que não estamos em crise e as vacas continuam gordas.
Ontem passei pelo Jamor e mais uma vez confirmei que é um local a preservar.
Pessoalmente até sou a favor deste projecto, isto é, se mantivessem o espaço aberto a todos e prevenissem TODOS os impactes referidos no texto... Era uma maneira de requalificar aquele vale.
Penso que o que está a faltar neste momento é abertura por parte dos IDP. Se é uma obra pública deviam mostrar o futuro daquele espaço.
Quando diz "se mantivessem o espaço aberto a todos" quer dizer exactamente o quê? Se não vedassem o local, presumo.
Eu não sou péssimista, antes pelo contrário, mas sem vedação já estou a ver o cenário completo: - carros estacionados na relva, futebol, cães a adubar... (atenção, não sou anti-cão, tenho cães mas uso os saquinhos pretos e preservo o espaço público)
Por último, e mais uma vez, sou contra a construção de um campo de golfe que ocupa mais de metade da área do vale e vai oferecer a uma minoria um espaço que é de todos.
Quando disse para manter o espaço aberto estava a referir-me deixar o espaço vedado mas aberto a todos, ou seja que o espaço fosse polivalente, se é que me fiz entender.
Até que era um bom passeio há lá sítios que estão um pouco ao abandono.
Sim, faz sentido. Mas sabe, pela amostra do 'civismo' vigente cá pelo burgo é melhor confiar desconfiando porque 'espaços abertos' estão abertos ao vandalismo.
Abandono - É um facto; a mata esteve várias décadas ao abandono. Depois, na década de 80, foram construídos alguns equipamentos, - 2 circuitos de manutenção - rapidamente vandalizados. Entre o que foi roubado e até queimado, pouco sobrou. Estas coisas têm que ter vigilãncia. Um Jeep é manifestamente pouco para uma área tão grande.
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E agora? O que é que o Paulinho dirá a esta atitude do seu camarada Laurentino Dias?
ResponderEliminarJá em Fevereiro de 2008, quando tomei conhecimento do desmate que estava a ser feito próximo do antigo moinho dos 'Rádio Amadores', telefonei ao Carlos Saraiva do Jornal de Oeiras, informei-o e pedi-lhe o favor de vir ver. O carlos veio a Linda-a-Velha e falou com os trabalhadores que o informaram tratar-se 'apenas' de limpeza e controlo das espécies. Menos de uma semana depois deixou-nos, repentinamente, sem saber que as suspeitas dos moradores tinham fundamento.
ResponderEliminarVinte e dois hectares é obra . São 22 ha a menos na área de lazer dos utilizadores dos terrenos do estádio nacional. O preço da obra também é obra. Até parece que não estamos em crise e as vacas continuam gordas.
ResponderEliminarOntem passei pelo Jamor e mais uma vez confirmei que é um local a preservar.
ResponderEliminarPessoalmente até sou a favor deste projecto, isto é, se mantivessem o espaço aberto a todos e prevenissem TODOS os impactes referidos no texto... Era uma maneira de requalificar aquele vale.
Penso que o que está a faltar neste momento é abertura por parte dos IDP. Se é uma obra pública deviam mostrar o futuro daquele espaço.
Abraço.
Caro 'Oeiras Urb';
ResponderEliminarQuando diz "se mantivessem o espaço aberto a todos" quer dizer exactamente o quê? Se não vedassem o local, presumo.
Eu não sou péssimista, antes pelo contrário, mas sem vedação já estou a ver o cenário completo: - carros estacionados na relva, futebol, cães a adubar... (atenção, não sou anti-cão, tenho cães mas uso os saquinhos pretos e preservo o espaço público)
Por último, e mais uma vez, sou contra a construção de um campo de golfe que ocupa mais de metade da área do vale e vai oferecer a uma minoria um espaço que é de todos.
Saudações
IM
Olá,
ResponderEliminarQuando disse para manter o espaço aberto estava a referir-me deixar o espaço vedado mas aberto a todos, ou seja que o espaço fosse polivalente, se é que me fiz entender.
Até que era um bom passeio há lá sítios que estão um pouco ao abandono.
Cumprimentos.
Olá;
ResponderEliminarSim, faz sentido. Mas sabe, pela amostra do 'civismo' vigente cá pelo burgo é melhor confiar desconfiando porque 'espaços abertos' estão abertos ao vandalismo.
Abandono - É um facto; a mata esteve várias décadas ao abandono. Depois, na década de 80, foram construídos alguns equipamentos, - 2 circuitos de manutenção - rapidamente vandalizados. Entre o que foi roubado e até queimado, pouco sobrou. Estas coisas têm que ter vigilãncia. Um Jeep é manifestamente pouco para uma área tão grande.