domingo, 4 de março de 2012

Porquê importar?


Fui ao Pingo Doce aqui de Algés e vi à venda



1 - couve chinesa importada da Polónia. Porque vem de tão longe se na net diz que “no Sudoeste de Portugal há plantações de couve chinesa da Frupor e que se estendem até ao pôr-do-sol no horizonte alentejano, acariciadas pela suave brisa atlântica e de acordo com os mais rigorosos critérios de qualidade”?





2 - Apesar da nossa doçaria ser de muito bom nível estava uma quantidade muito considerável de embalagens com 6 Madalenas ao preço de E 1,49 de origem espanhola.


E fiquei a pensar: porque se importam estes bens que não são de primeira necessidade originando a saída de Euros quando se poderia colmatar esta necessidade (?) com a prata da casa, isto é: português.

Imagens da net. 

6 comentários:

  1. Sra. Dna. Clotilde,

    Proponho que troque as multinacionais da distribuição pelas praças e mercados do nosso concelho. Por certo que ai encontrará fruta da época e as mais belas hortaliças que os nossos agricultores têm para oferecer, e quando digo "nossos" não me refiro só aos produtores nacionais, mas atrevo-me em falar de agricultura Municipal, é verdade, o nosso Autarca não brinca em serviço, e a CMO tem uma verdadeira politica agricola em curso no Concelho, numa aposta já ganha e amadurecida. Agricultura sustentável num circuito integrado horta-mercado. Produtos frescos, das hortas de Oeiras estão à sua espera num mercado perto de si!
    Obrigado Senhor Presidente.

    Municipe Oeirense

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  2. É muito ridículo. Sem mais comentários

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  3. Excelente, tenho comprado umas couves muito jeitosas no mercado de Caxias. Produto biológico, segundo me confessou o agricultor.

    Rosa

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  4. Honestamente, ainda não percebi se o Munícipe Oeirense é irónico ou simplesmente alucinado...

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  5. Facto:
    estamos (há bastante tempo, mas agora pior) em tempos de crise;

    Facto:
    a mão-de-obra é mais barata quanto mais nos deslocarmos para Este da Europa;

    Facto:
    quando vou às compras, prefiro "o nacional";

    Facto:
    quando o nacional é manifestamente superior ao estrangeiro (tempos de "aperta o cinto", levam a tempos de "aperta os cordões à bolsa"), deixo de ter preferências nacionais, pois tenho um orçamento mensal a gerir;

    Conclusão(?):
    já diz o outro que "o que é nacional, é bom", mas quem me paga (e corta, reduz e retem) o vencimento não tem que concordar necessariamente com isso.

    Gosto de couve portuguesa, mas também a como da China ou Japão.

    Haja saúde.

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  6. Fui ao Lidl de Algés e vi cebolas espanholas a 64 cêntimos/kg. As cebolas portuguesas estavam a 79 cêntimos/kg.

    Quando a bolsa mirra nem sempre se pode pensar patrioticamente!

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