domingo, 29 de junho de 2008

mais à frente?

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Ontem, sábado, 28 Junho 2008, ao passar na Praceta Infante Dom Fernando, na Medrosa, pelas 19h11, deparei-me com este panorama:

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Não me demorei a observar com atenção o lixo, porque estava apressado.
Mas creio-o desnecessário porque a fotografia fala por si,
Nota-se claramente a presença de mobiliário e caixotes.
O contentor de lixo, creio que pertence a uma das moradias que ali tem um portão para o jardim e faz através dele a deposição do lixo doméstico.
Recordo que ontem foi sábado e não há recolha de lixos desta natureza (móveis), que eu saiba. A menos que eu esteja enganado...

Este problema é recorrente naquela praceta, a qual faz um recanto em ângulo recto - o local visível na imagem - não sendo possível ter visibilidade sobre ele a partir de outras artérias, da Av. das Descobertas que lhe permite o acesso automóvel ou da Praceta Conde de Atouguia que lhe acede através duma escadaria e está numa cota mais baixa.
Por este facto algumas pessoas aproveitam a falta de visibilidade para transformar o local numa montureira para todo o género de lixos, desde os domésticos aos resultantes do desbaste de quintais e ajardinados.
Há quem afiance, afirmando que o testemunhou, que algumas dessas pessoas são moradores das vivendas mais próximas.


Moradores conscienciosos e preocupados com a saúde pública têm por diversas vezes, em situações destas, feito apelo às autoridades competentes, nomeadamente à CMO, que sempre fizeram ouvidos de mercador, e os lixos permanecem ali por vezes durante semanas e semanas, espalhados pelos ventos, infestados pelos ratos e outra bicharada.

A praceta é pouco frequentada, sendo-o sobretudo por crianças que a utilizam para andar de bicicleta e jogar à bola. Serve também de atalho na ligação entre a Avenida das Descobertas e a Praceta Conde de Atouguia, que por sua vez dá acesso às Ruas Dona Filipa de Lencastre e Infante Santo.

Um caso 'exemplar' de falta de sentido cívico em Oeiras.


imagem: © josé antónio / comunicação visual
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3 comentários:

Anónimo disse...

José António,

Aqui no centro de Algés a quantidade de restos de mobilias que ficam dias e dias sem serem levantadas é impressionante embora nos respondam sempre que o carro passa até duas vezes por dia. Agora nas trazeitas do nº 2 da Cal.
do Rio está há mais de uma semana uns restos de sofás.
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

No Alto da Cruz Quebrada ao pé da central elevatória da água que está na mata do Jamor é costume serem despejados restos de entulho de obras e quantidades avultadas de lixo em sacos. Restos de mobílias como as da foto aparecem um pouco por toda a parte, de preferência em locais recônditos... mas é um facto que a camioneta dos 'grandes volumes' passa várias vezes.

Anónimo disse...

É uma vergonha. Haviam de ter visto o bairro do Pombal. Tropeçavam no lixo. Isto está sem rei nem roque.