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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Aparte isso e depois disto, mais nada ou muito pouco


Discurso proferido por I. Morais na sede de candidatura do IOMAF, perpendicular à paralela, que dá directa para a Rua da Amargura n.º 7, no calor do entusiasmo.

Caros amigas e amigos,

Oeirenses,

Aqui venho demagogicamente assestar as linhas infinitesimais, relacionando-as enfarticamente com a ascenção sensorial metafísica do nível de vida em Oeiras, em que a urbe se desprende e atravessa as várias formas e opiniões, selando altissonantes interesses retrospectivos e verbais, na remassidão episcopal do cêntimo intercalado e descritivo, de remancias constatais e dependentes.

Ajuntando a uma imponderável conjuntura momentâneo-conspurcada, derivamos lateralmente para uma apologia das inflacções hereditárias.

Enquadrada de novo na opacidade de uma vitória, surge um novo surto de programação autárquica, alertando-vos acerca dos cavilosos investimentos que afortunadamente se enquadrarão nas directrizes assumidas pela gestão autárquica de quase 30 anos, e reveladora de indícios altamente experimentais e falíveis, para além de outros consumados, em seguimento imediato às partituras autárquicas, inerentes e adesivas a um poder supremo, que se pretende deslavado e petulante.

Aparte isso e depois disto, mais nada ou muito pouco.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Um discurso pesado



Foi um discurso claro e pesado. Desta vez ninguém pode acusar o Presidente da República de não ter conseguido explicar ao País as suas ideias. Cavaco não poupou nos adjectivos nem nas expressões duras. E ainda bem que o fez.



Ricardo Costa
Director Operacional de Canais SIC

opiniao@sic.pt


“A qualidade da nossa democracia sofreu um sério revés”. O estatuto foi aprovado por “razões meramente partidárias”. “Está em causa uma questão de lealdade entre órgãos de soberania". “É uma situação absurda”. Citações como estas não costumam fazer parte das mensagens que um Presidente da República faz ao país. Desta vez fizeram porque Cavaco Silva entende que a aprovação do Estatuto dos Açores levanta um precedente gravíssimo.

Esta questão é pouco relevante para o país. Mas não será irrelevante para as relações entre Belém e São Bento. A lealdade foi posta em causa e isso, normalmente, não se esquece. Vamos ter, seguramente, meses agitados entre o Presidente e a maioria socialista.


P.S. Quando, daqui por uns meses, o Tribunal Constitucional disser que o Estatuto está mal feito, o que é que o PS vai dizer?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

No reino do faz de conta


"As famílias portuguesas, em 2009, podem esperar ter melhor rendimento disponível que advirá da baixa da euribor e da baixa das taxas de juro, terem uma inflação mais baixa e portanto, ganharem poder de compra. Relativamente aos funcionários públicos, considera até que irão ganhar poder de compra como já não ganhavam há muitos anos». José Sócrates in TSF

Ó Sr. Sousa, desculpe qualquer palavrinha mais mal dita, mas hoje o que o senhor disse é uma enormidade, que pode até ser considerado um delírio.


Reconheço que os seus melhores defeitos são as suas piores qualidades porém, uma barbaridade destas quando estamos em recessão? Não me parece bem!


Eu sei que errar é humano e atirar as culpas para a crise internacional ainda é mais, mas excedeu-se. Quer dizer, entusiasmou-se com a sonoridade dos seus comentários .


Querem lá ver que, 20% de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza é apenas maledicência do PSD; 8% de desemprego na população activa é mau-feitio do Bloco de Esquerda; a precariedade de emprego é mais uma treta do PCP; o aumento do custo de vida é uma expressão "Kitch" do CDS/PP.

Só falta dizer que 94% de adesão de professores à greve, é uma manifestação cívica de apoio às políticas da sua ministra "urbano-depressiva".


Por acaso Vexa não se quer ir tratar? É que já se está a tornar uma constante essas fugas à realidade, e esses delírios convictos e inabaláveis que produz amiúde, embora incompreensíveis e absurdos para aqueles que neste cantinho à beira-mar plantado vivem.

O senhor não anda bem...


Acho até que Vexa só se coíbe de dizer que descobriu o "caminho ferroviário" para o Brasil, com medo que o pessoal o atire borda fora num qualquer apeadeiro!