sábado, 27 de fevereiro de 2010

Para que servem os bancos em Oeiras?

Em Oeiras há uns bancos muito engraçados


No Largo 5 de Outubro, em Oeiras, na largueza em frente da Igreja estão há anos uns bancos muito engraçados. Também há anos numa reunião pública da CMO referi esta particularidade pois este bancos podem ser decorativos mas não servem a sua finalidade: comodidade de quem os procura e pedi para obrigarem quem os desenhou e aprovou a ficarem lá sentados principalmente aos pares de modo a ficarem com o rabo nas bordas.

É que: ou não têm costas (moda divulgada noutros espaços)

ou as costas são mais pequenas do que os assentos,

ou as costas são de lado

Também há modelo vis à vis


e quem se sentar com outra pessoa ao lado, e for forte, fica com uma
bochecha caída na pedra.


A resposta foi: pouco mais do que "pois".

Naquela altura não tinha máquina, mas agora já todos podem ver várias perspectivas.





Só me lembro da cantiga de Vinicius de Moraes

Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero



Imagens: Clotilde Moreira

5 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;

Não esqueça que estamos em Oeiras; um concelho
"prafrentex" sempre atento às necessidades dos munícipes.

O modelo com as costas de lado é uma "chaise longue".

O modelo a que chama "vis à vis", é um banco de namoro. Era muito usado nos salões dos séculos passados. :)

Clotilde Moreira disse...

Isabel,

Obrigada pelos seus esclarecimentos. E eu a pensar que a necessidade dos Munícipes de Oeiras era estarem bem sentados...

Clotilde

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;

Sim... concerteza... sem dúvida, mas a CMO vai mais à frente e oferece bancos que contemplam outras situações.

Repare, o modelo sem costas destina-se aos que por hábito se sentam nos encostos e apoiam os sapatos/botas nos assentos. Assim evitam o esforço de ter de subir.

Já o outro banco cujo assento é demasiado estreito para cidadãos bem nutridos, trata-se, certamente, duma antevisão futurista, de um modelo perfeitamente adequado aos tempos de "apertar o cinto" a que o socratino desgoverno nos condenou.

Anónimo disse...

Sempre a bater no PS. Não deve fazer mais nada na vida

Anónimo disse...

Só se perdem as que caiem no chão