Continuou hoje a audição às ex-ministras da educação. Ontem, foi a vez de Maria de Lurdes Rodrigues. Hoje, Isabel Alçada.
De todas as justificações do despesismo, a que mais me chocou foi a da deputada socialista, Gabriela Canavilhas: "a existência de candeeiros de Siza Vieira em espaço escolar justifica-se por se tratar de um grande artista". Que cada candeeiro tenha custado a módica quantia de 12 mil euros não perturba a deputada.
Pode um português sério e responsável voltar a meter no Governo uma elite política que diz barbaridades destas?
Aparentemente, estas pessoas não sentem o menor arrependimento por terem conduzido o país à beira da bancarrota, ligando-o à máquina da troika, em resultado de quinze anos de aumento da dívida e despesismo demencial. Que tenham dado cabo da vida de uma geração de jovens - todos os que estão agora a chegar ao mercado de trabalho - não parece dar-lhes a mais pequena preocupação. Nem vergonha nem arrependimento.
A ex-ministra da educação, Isabel Alçada, repetiu o que a ex-ministra Lurdes Rodrigues disse ontem no Parlamento: as intervenções da Parque Escolar foram mais baratas do que outras semelhantes realizadas no Reino Unido. E acrescentou: os alunos das escolas intervencionadas estavam em risco.
Ainda que fossem mais baratas do que as realizadas no Reino Unido - convinha que fossem apresentadas provas - comparar o Reino Unido com Portugal em matéria de criação de riqueza revela falta de senso.
Quando é que os socialistas se mentalizam que Portugal está muito longe de ser um país rico e que não pode viver eternamente fingindo que é?
De todas as justificações do despesismo, a que mais me chocou foi a da deputada socialista, Gabriela Canavilhas: "a existência de candeeiros de Siza Vieira em espaço escolar justifica-se por se tratar de um grande artista". Que cada candeeiro tenha custado a módica quantia de 12 mil euros não perturba a deputada.
Pode um português sério e responsável voltar a meter no Governo uma elite política que diz barbaridades destas?
Aparentemente, estas pessoas não sentem o menor arrependimento por terem conduzido o país à beira da bancarrota, ligando-o à máquina da troika, em resultado de quinze anos de aumento da dívida e despesismo demencial. Que tenham dado cabo da vida de uma geração de jovens - todos os que estão agora a chegar ao mercado de trabalho - não parece dar-lhes a mais pequena preocupação. Nem vergonha nem arrependimento.
A ex-ministra da educação, Isabel Alçada, repetiu o que a ex-ministra Lurdes Rodrigues disse ontem no Parlamento: as intervenções da Parque Escolar foram mais baratas do que outras semelhantes realizadas no Reino Unido. E acrescentou: os alunos das escolas intervencionadas estavam em risco.
Ainda que fossem mais baratas do que as realizadas no Reino Unido - convinha que fossem apresentadas provas - comparar o Reino Unido com Portugal em matéria de criação de riqueza revela falta de senso.
Quando é que os socialistas se mentalizam que Portugal está muito longe de ser um país rico e que não pode viver eternamente fingindo que é?
