domingo, 31 de maio de 2009

Voto não tem preço. Tem consequência!


Estamos a uma semana das eleições europeias. Tem-se discutido de tudo menos a Europa. Mais ainda, temos candidatos que, qual peixeiras, vão debitando pregões porque acham que assim vendem o seu peixe.

Mas será que o seu voto é assim tão importante? Claro que é! Mas não só porque dá um "tachinho" a quem se candidata.

O seu voto rende aos partidos 3,15 euros a multiplicar pelos quatro anos da legislatura dado que a subvenção do Estado é atribuída anualmente. Vota uma vez de 4 em 4 anos mas eles recebem anualmente. Assim, no total terá contribuído com 12,60 euros para os cofres partidários. Pois é, tudo se compra e vende.

Acresce ainda que todos pagamos os ordenados dos ditos, que geralmente são chorudos, o financiamento aos grupos parlamentares, as subvenções especificamente destinadas às campanhas eleitorais que variam segundo as eleições em causa, e os "et caeteras".

Por cada voto recebe-se 1/135 do salário mínimo nacional, no valor fixado para o ano de 2008 (426 euros). Feitas as contas é um acréscimo de 40 cêntimos sobre os 2,75 que receberam nas últimas eleições em 2005. Ou seja, eles sempre conseguem aumentar condignamente os seus proventos.

Este é o custo da democracia, dizem eles, um custo demasiadamente elevado para um país tão pobre como o nosso e com tão poucos recursos, digo eu...

Mas se isto me incomoda no que toca à disparidade de recursos consumidos em detrimento de outras necessidades, o fundamental é que o voto tem consequências.

Exctamente! Portanto, VOTE EM CONSCIÊNCIA.

Vá votar, mesmo que o anule com um risco de alto a baixo de protesto. Tempos houve em que só podiamos votar num partido. Nunca se esqueça!

Oeiras Local - relatório de visitas, Maio 30, 2009


Oeiras Local


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Vasco Pulido Valente





Entrevista CM: 31 Maio 2009 - 00h30
"Se estivesse no lugar de Sócrates ia para casa"


Vasco Pulido Valente, historiador, autor do livro ‘Portugal – Ensaios de História e de Política’, diz que Sócrates perdeu o crédito que tinha em 2005.


Perfil

Vasco Valente Correia Guedes, conhecido por Vasco Pulido Valente, nasceu em Lisboa no dia 21 de Novembro de 1941. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa e doutorou-se em História em Oxford. Historiador, ensaísta, escritor e comentador político, lança nesta semana mais um livro sobre a história de Portugal.

Leia a entrevista aqui

sábado, 30 de maio de 2009

1º Tri-Hobby de Linda-a-Velha


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JUNTA DE FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA
De 6 a 14 de Junho de 2009
(nas instalações do antigo Quartel)


Celebrações da Protecção Civil no Concelho de Oeiras

Notícias ANPC/RACE:


AMRAD - Rede Amadora de Comunicações de Emergência - RACE

AMRAD esteve representada por Voluntários e um veículo, dotado de um Centro Destacável para Radiocomunicações Tácticas, desenvolvido e construído pela AMRAD, posteriormente instalado numa viatura todo o terreno.

Saiba mais aqui

Manifestação Fenprof espera 50 mil professores no protesto



Cerca de 50 mil professores vão estar, esta tarde, no Marquês de Pombal. Um protesto que o Governo encara com serenidade.

António Avelãs, da Fenprof, espera que este protesto reúna mais de 50 mil professores, mas apesar dos números o Governo encara com serenidade a iniciativa que vai decorrer a partir das 15:00 em Lisboa.

Em declarações à TSF, Jorge Pedreira, secretário de Estado ajunto da Educação, lembra que está em curso um processo negocial.




Os três da vida airada


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Linda-a-Velha - Corte de árvores na mata do Jamor




Nós Por Cá 29-05-2009

Saiba mais aqui (vide pag 6)

Um telefonema para Oeiras

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Câmara de Oeiras lança o segundo maior centro de congressos da região de Lisboa


29.05.2009, Luís Filipe Sebastião – PÚBLICO LOCAL


É a primeira obra de parcerias público-privadas no município liderado por Isaltino Morais e estará pronta em dois anos. Um projecto que o autarca diz ser para a região e para o país

A primeira pedra do futuro Centro de Congressos, Feiras e Exposições da Quinta da Fonte, na freguesia de Paço de Arcos, foi ontem lançada pelo presidente da autarquia de Oeiras, Isaltino Morais. O autarca destacou a importância do novo equipamento no "reforço da competitividade do município no contexto da Área Metropolitana de Lisboa".
O novo centro de congressos, que representa um investimento na ordem dos 30 milhões de euros, foi projectado pelo arquitecto Luís Neto. O equipamento, a implantar em 12 mil metros quadrados, terá uma área de intervenção de 21 mil m2. Para além de três auditórios, para um total de 2020 pessoas - repartidos em mil, 600 e 420 lugares -, o novo centro contará com uma capacidade adicional de 216 lugares distribuídos por mais quatro pequenos auditórios e seis salas de reuniões. O edifício terá ainda uma área de oito mil m2 para exposições e 900 lugares de estacionamento.
Isaltino Morais salientou que "o centro de congressos e exposições vai servir a área metropolitana e o país", uma vez que "ultrapassa as necessidades do concelho e será a segunda maior sala na região de Lisboa para a realização de congressos". O autarca destacou o carácter polivalente do equipamento, que permitirá adaptar o espaço num só piso às necessidades de cada evento, e a possibilidade de "também ajudar a resolver o problema de carência de estacionamento sentido na Quinta da Fonte". E, reconhecendo que o parque empresarial da Quinta da Fonte, por ter sido "dos primeiros" no concelho, padece da escassez de parqueamento, explicou que parte dos lugares do centro de congressos será usada para disciplinar o estacionamento caótico que actualmente se verifica no empreendimento à beira da auto-estrada.

Parcerias com privados
A oferta de estacionamento deverá ser alargada, a partir do próximo ano, com a construção de mais 300 lugares perto dos serviços técnicos da câmara. O autarca adiantou que o programa de ocupação do centro de congressos, a concluir em 2011, será lançado "dentro de dois ou três meses" e que a gestão do equipamento será entregue à Aitec-Oeiras, criada pela autarquia com várias empresas instaladas no concelho.
O centro de congressos, cuja construção está a cargo da Oeirasexpo, sociedade detida em 49 por cento pelo município e o restante por um consórcio liderado pela Edivisa, é a primeira obra lançada no âmbito de parcerias público-privadas. O modelo assenta na construção de equipamentos por privados, que recebem uma renda da câmara, e entregam o património após 25 anos. O vereador Carlos Oliveira (PS) defende o modelo, pois "a empresa obriga-se a ter o equipamento sempre disponível e mantido".
A câmara prevê investir 90 milhões de euros, através de parceiros privados, na construção de duas escolas, duas residências para a terceira idade em Laveiras e Porto Salvo, um centro de formação profissional na Outurela e o novo edifícios dos paços do concelho. O pavilhão multiusos no Alto da Boa Viagem ficará para mais tarde.
O vereador Amílcar Campos considera importante o projecto do centro de congressos da Quinta da Fonte, no sentido em que "promove o desenvolvimento de Oeiras", mas torce o nariz às parcerias público-privadas. O eleito da CDU tem dúvidas quanto ao modelo assegurar os princípios da transparência e da concorrência inerentes à despesa pública e teme a "opacidade" que possa advir do controlo dos equipamentos pelos privados. Por isso, gostaria de ver os projectos analisados pelo Tribunal de Contas.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PIDEZINHOS


Alguém se admira que, num futuro próximo, até existam prémios para os melhores bufos de serviço? 

18:19 Quarta-feira, 20 de Mai de 2009

Vamos esquecer por momentos que uma professora de História teve conversas ordinárias e arrogantes diante de criancinhas de uma escola de Espinho.

Concentremo-nos nas criancinhas.

Elas têm telemóvel antes de saber dizer "Sócrates".

Dominam as tecnologias como nós, "os cotas", nunca saberemos. Nem durando cem anos.

Tricotam sem pestanejar no telélé e até inventaram uma nova linguagem para se entenderem à velocidade do dedo.

Por vezes, trocam mensagens com conteúdos que muito ajudariam à educação sexual dos papás.

Na rua, no metro, no autocarro, estão absolutamente concentrados em si próprios. E virtualmente conectados com os amigos (o conceito de "amigo" também nos levaria longe, mas fiquemos por aqui...)

O Governo, para ajudar à catequização de alguma desta mocidade portuguesa, inventou o Magalhães. E promoveu-o de forma quase pornográfica.

Mensagens, mails e todo um pacote de instrumentos onde simulamos intimidades que não temos, trocaram a volta às relações. De pequenos e graúdos.

Fomos por aí adiante, cantando e rindo, sem pensar no que isso acarretou de exclusão, preconceito, intolerância, individualismo e seguidismo.

Pior: as criancinhas aprenderam depressa - e mais apetrechadas tecnologicamente - que a denúncia e a violação da intimidade, rendem. Nuns casos, até são elogiadas por isso. Com um jeitinho, até poderão faltar às aulas e reprovar nos exames consoante a produtividade da bufaria, quem sabe?

Nos últimos tempos, a moda pegou com os professores.

Não demorará muito a que estes pidezinhos de aviário, alimentados pela nossa inconsciência e irresponsabilidade, comecem a achar graça a algumas coisas que se passam lá em casa. Talvez as gravem. Ou filmem. E partilhem com os amigos.

Um dia talvez casem. Talvez tenham ciúmes. Talvez se divorciem. Talvez se apaixonem ou desapaixonem com facilidade. E sabe-se lá o que farão em nome da vigilância, da paz e da guerra dos afectos.

Um dia, terão um emprego.

E sabe-se lá o que farão para o manter. Ou em nome da ambição.

Se este Governo já pediu aos funcionários públicos para denunciarem a corrupção nos locais de trabalho, alguém se admira que, num futuro próximo, até existam prémios para os melhores bufos de serviço?

Há uns anos conheci uma pessoa que, entre o jornal onde trabalhava e um lugar na PIDE, acabaria por aceitar as funções no jornal. Ficava mais perto de casa, confessou ele, um dia.

Se pensarem que estamos muito longe disso, vá lá, pensem outra vez. 

In "Visão"

SEMANA DA JUVENTUDE E DO DESPORTO

JUNTA.
JUNTA DE FREGUESIA DE LINDA-A-VELHA
1 a 14 de Junho de 2009

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JÚLIO POMAR - Centro de Arte Manuel de Brito


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Tiros certeiros


Carta aberta ao primeiro-ministro

Público, 27.05.2009, Santana Castilho

A maior taxa de desemprego de sempre, uma dívida externa como nunca se viu e um défice nunca antes atingido

Senhor primeiro-ministro:
Como sabe, uma carta aberta é uma figura retórica. Usamo-la para dizer publicamente coisas que reputamos de interesse geral e para as quais queremos mobilizar os outros. É este o meu fito. Claro. Dispensando mantos negros de campanhas da mesma cor. A assinatura vai no fim. Responsabiliza e o senhor sabe quem se lhe dirige.
Quer acredite, quer não, começo por lhe confessar que tenho, repetidas vezes, verdadeira compaixão de si e da vida que construiu ao longo dos últimos anos. Não se pode sentir bem, mesmo que se julgue um salvador. Porque, objectivamente, o país que resulta da sua governação está pior do que o país que tomou e porque são muitos os que o têm por carrasco das suas existências. É, por exemplo, o caso do grupo profissional a que pertenço, os professores. A ministra e os secretários de Estado que o senhor descobriu infernizaram um sistema de ensino que já não precisava de ajuda para ser medíocre. Mas foram longe no cumprimento da missão que lhes determinou. Tornaram-no um caos. A responsabilidade, primeira e última, de tudo quanto aqui disse à sua dilecta ajudante, no meu último artigo, é sua. Sua, senhor primeiro-ministro! O senhor tem vindo perseverantemente a destruir a credibilidade da escola pública, a hipotecar o futuro da juventude e, com ela, do país.
Se aplicar a si próprio a ligeireza taylorista da avaliação do desempenho que impôs aos outros, estritamente assente em resultados, só pode concluir que falhou e não merece a renovação do contrato. Três exemplos, entre tantos: o senhor conseguiu a maior taxa de desemprego de sempre e uma dívida externa como nunca se viu na nossa história; sufocou-nos com a obsessão dos 3 por cento para, afinal, terminar a legislatura com um défice nunca antes atingido.
O senhor, no partido e fora dele, rodeou-se de iluminados fanáticos que lhe têm feito crer que as suas posições - melhor dizendo, imposições - são as únicas razoáveis, ainda que diametralmente opostas às da maioria a quem se destinam. E não me venha com o discurso da legitimidade que conquistou nas urnas. Começou a perdê-la no dia seguinte, quando deixou de cumprir o que prometeu aos que em si votaram.
Umas vezes de modo sub-reptício, outras de forma desavergonhada, fui assistindo à coacção social para aceitar ideias denominadas de progressistas, que não são mais que retrocessos civilizacionais. Falo da escola a tempo inteiro. Falo daquilo a que chamou escola inclusiva. Falo do desmembramento do Sistema Nacional de Saúde. Falo do desastre da Justiça e da produção legislativa pré-ordenada para fins diferentes dos do interesse colectivo. Falo do incentivo à bufaria e da continuada tentativa de domar a imprensa livre. Falo do TGV, do fim dos concursos públicos e dos ajustes directos, das derrapagens escandalosas de preços e dos favorecimentos mais que duvidosos. Falo do esbatimento desapropriado e inaceitável das fronteiras entre o Estado e o PS.
Os funcionários públicos, em geral, e os professores, em particular, foram apresentados à população como os responsáveis pelos males do país. O senhor pulverizou carreiras em nome de uma modernização que ninguém vê. Tornou tudo precário. Deitou borda fora gente experiente e competente para acabar contratando em outsorcing depois. O último ajuste directo foi feito com Freitas do Amaral, por 72.000 euros, para rever a lei das fundações. Naturalmente que não está em causa a competência do professor. Em causa está o princípio. Em causa está a memória, que ainda não se apagou, de outro contrato para colectar, por mais do triplo daquele valor, imagine-se, uma legislação que qualquer secretaria-geral dominava e utilizava no dia-a-dia.
Entrámos em campanha eleitoral. Três eleições seguidas, arrastadas, com os mesmos que nos trouxeram à encruzilhada a dizerem que têm as soluções para o país, sem que ninguém peça desculpa por ter sido protagonista dos mesmíssimos erros que aponta aos adversários. Entre eles, o senhor sobressai pela falta de credibilidade. Pelo que acabo de referir, a título paradigmático, mais pela falta de cabal e atempado esclarecimento de tanta trapalhada em que tem sido envolvido. Queria que a rectidão do seu carácter não fosse com frequência objecto de dúvida. Gostaria que os olhos nos olhos da argumentação política substituísse o absurdo e a mentira manipuladora do receituário definitivo. Mas como quer, por exemplo, que o cidadão comum tome a sério o combate apressado ao enriquecimento ilícito, simulado na mesma casa que se abriu, sem pudor político nem vergonha cívica, quase por unanimidade, ao deboche do financiamento partidário? Ou que seja generoso quando o vê, lá fora, ridiculamente exposto a falar em castelhano que não domina, ou a promover computadores manhosos numa cimeira internacional?
Reconhecem-lhe dons oratórios. Discordo. O senhor é tão-só um pugilista da frase previamente fabricada (para o observador atento são significativos os seus erros discursivos: diz perdão, faz rewind e carrega no forward para prosseguir sem pestanejar). O seu vício para reduzir a argumentação ao pugilato verbal é irrecuperável, mesmo que a tarefa seja entregue à equipa de Obama que, dizem, vai contratar. Tenho para mim que o que mais o aproxima desse político é o tom da pele. Imagine como vejo grande a distância que vos separa e difícil a tarefa daqueles técnicos de comunicação. Sejam quais forem os resultados, o senhor já perdeu. Porque resignou um povo a viver explorado, sem esperança e sem alegria.

Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)

Pontos de Vista por Jorge Miranda








DIVERGÊNCIAS



Que nos recordemos, nunca, no seio do PSD de Oeiras, houve tanta controvérsia para encontrar um cabeça de lista à câmara, que obtenha o consenso das duas secções concelhias, como a que se está a verificar. Ao que parece as posições radicalizaram-se e atingiram um ponto de difícil concerto. Agora, só a autoridade das estruturas superiores do partido poderá sanar o diferendo, encontrando uma solução equidistante que congregue e não divida.

A situação é complexa e contribui para transmitir uma má imagem do partido. Além de que as divisões internas são corrosivas e deixam sequelas, especialmente quando não se tem o poder e deseja-se conquistá-lo.

A questão começou com a escolha de Pedro Simões, pela secção de Oeiras, para cabeça de lista. Algés, cautelosamente, sem que lhe agradasse a candidatura proposta, achou prematuro tomar uma clara posição. Veio a tomá-la, posteriormente, através da sua líder, a deputada Helena Lopes da Costa.

Entregue o problema à consideração da Distrital de Lisboa, a sua Comissão Política remeteu-o para apreciação da Comissão Autárquica Nacional. Só depois, a presidente do partido se pronunciará.

Na base do diferendo está o facto de muitos militantes do PSD entenderem que o actual vereador Pedro Simões encontra-se demasiado “colado” a Isaltino Morais e o ter sido escolhido pela secção de Oeiras, estrutura cuja comissão política é apontada de ser pró-Isaltino. Acresce que Pedro Simões é o único vereador do PSD que aceitou o convite do presidente da autarquia para exercer a função a tempo inteiro.

Por outro lado, consta entre os social-democratas que Helena Lopes da Costa alimentava a aspiração de regressar à vereação da Câmara de Lisboa, integrada, de novo, na equipa de Santana Lopes. No entanto, este candidato já afirmou, publicamente, que a sua vereação seria constituída por gente nova, o que frustra a pretensão da presidente da secção de Algés. E, neste quadro, pretenderia, agora, concorrer à presidência da câmara de Oeiras.

Nesta desconexão e aparente jogo de interesses, Pedro Simões já entrou em campanha. A sua presença é assídua em outdoors e apelativos anúncios (pagos) na imprensa.

O PSD de Oeiras, com este imbróglio, está a dar uma má imagem de si. Mais uma achega para o descrédito da vida partidária…



Jorge Miranda

jorge.o.miranda@gmail.com



O OEIRAS LOCAL agradece ao Autor e ao JORNAL DA COSTA DO SOL a cedência do artigo, assim como ao Boletim Municipal OEIRAS ACTUAL o uso da foto.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A verdade é como o azeite, falsifica-se...

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Manuel Pinho a descer... ainda mais!

Europeias

O ministro da economia lida mal com a democracia

Os candidatos já foram a dezenas de instituições privadas e do Estado. Foi preciso chegar ao Ministério da Economia de Manuel Pinho para dar para o torto. Os jornalistas que acompanharam Ilda Figueiredo (CDU) foram impedidos de entrar na Direcção Regional de Economia do Centro, em Coimbra. Razão: "O ministério não autorizou a presença dos jornalistas" porque o encontro "se poderia transformar numa espécie de comício". Já à tarde, os jornalistas ficaram à porta dos Estaleiros de Viana, na campanha de Paulo Portas. A isto chama-se lidar mal com a democracia.

Freguesia de Porto Salvo

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Jorge Manuel Martins Delgado

Apresentação do Candidato independente pelo Partido Socialista à Presidência da Junta de Freguesia de Porto Salvo
AUTÁRQUICAS 2009
Sábado, 30 de Maio, 19h00
Largo Manuel Pereira Coentro, Porto Salvo

Informações: Raquel Lourenço - telem 917 203 003
Raquel_lourenco@msn.com

Recebido por e-mail com pedido de publicação

Não há fome que não dê em fartura

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A minha caixa de correio não tem descanso. Sim, a Tiazoca é sempre notificada pela CMO das actividades lúdicas do município. (Ai credo... onde é que eu já ouvi esta da notificação?) Desta vez são as Festas de Oeiras 2009 que se realizam de 29 Maio a 21 Junho. Não poderei mandar uma "indirecta" dado a informação ter chegado atempadamente. Eu percebi que o PCMO não comete o mesmo erro duas vezes. E até acredito que se fosse hoje, as sobras da campanha eleitoral iriam parar a um qualquer "offshore". Digo eu! Bom, adiante!

O sr. PCMO em exercício diz "Entre no ritmo". Como? Qual ritmo? Só se for o "Fandango"... sim, porque isto parece um "fandango" e eu não sei se tenho capacidade para tanto. Mas, como o presidente é um folião, e acha que o Povo só quer festa, resolveu o assunto a contento.

(clique para aumentar a imagem)
Mas, na sua habitual "escrita em família" não faltou a respectiva foto, - não vá o munícipe pensar que já é o sr. Perestrello - porém desta vez escrita e concebida em fase de euforia.
Diz o sr. PCMO que "mais do que nunca temos razões para celebrar e nos divertir".
Atão não!
A maior crise económica e financeira de sempre no país, meio milhão de desempregados, o endividamento a aumentar, e este senhor vem dizer que Oeiras é um oásis, onde a felicidade e bem estar imperam.
Ó sr. PCMO! terá VEXA a coragem de dizer quanto custam estas festas mais a propaganda envolvente? Não ouviu? Pois acredito, assobie para o ar, que nós sabemos que não foram pagas por si, mas por todos nós.
Já que Oeiras é um concelho assim tão rico que tal, é apenas uma sugestão: baixar a quota de disponibilidade da água e o respectivo preço; baixar o IMI; criar programas de apoios aos desempregados; criar mais creches; criar uma rede de transportes eficaz; mandar tapar os buracos das estradas; dar verbas às JF para calcetar os passeios, baixar os lancis nas passadeiras de peões e facilitar a mobilidade dos cidadãos com deficiência; pôr a Polícia Municipal a fazer alguma coisa pelos cidadãos em vez de estar a guardar só a porta do sr PCMO.
Enfim... poderia estar aqui a inventariar milhares de coisas mas não quero dar ideias ao Perestrello para a campanha eleitoral, dado que embora tenham cartazes espalhados por tudo quanto é sítio ainda não têm programa.
E já agora, se me é permitido fazer um pedido: Podia-nos poupar a estes "escritos em família com a foto"? Agradeço reconhecidamente; é que a minha caixa do Correio não é inteligente como a do seu sobrinho.

O carteiro a caminho da Suíça

Tribunal não conseguiu notificar sobrinho de Isaltino Morais
O procurador do Ministério Público solicitou hoje à defesa do presidente da Câmara de Oeiras para que facilite o contacto com o sobrinho de Isaltino Morais, depois de o tribunal não ter conseguido a sua notificação.


Ler notícia aqui

terça-feira, 26 de maio de 2009

Porto Salvo - X Festa do Cavalo

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29 a 31 de Maio de 2009


Passeio equestre, ranchos folclóricos, concurso de atrelagem, garraiadas

A Festa do Cavalo é organizada pela Associação Equestre de Porto Salvo em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras

As instalações da Junta de Freguesia de Algés

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Jornal de Oeiras, 26 de Maio / 2009


O programa das festas... que já foi

Se estava a pensar assistir a um destes eventos, desengane-se. Este é o programa das festas passadas. Poderá eventualmente aferir um ou outro evento que esteja programado o ano todo. Descubra-os.
E mais, se quiser saber a data de outros eventos que genericamente só apresentam o mês de realização... pois, isso também agora não interessa nada porque já passou.
(clique nas fotos para ampliar)

Não me canso de elogiar o planeamento e rigor com que os 250 anos estão a ser comemorados. Realmente o sr. PCMO excedeu-se. Mais, é de elogiar a capacidade de organização e a transmissão eficaz da informação aos munícipes do Concelho.
Bem Haja, sr. Presidente, pelo empenho que se verifica nesta data tão importante.
Mais não poderia fazer dado que só em Janeiro é que lhe foi dado conhecimento que o município fazia 250 anos. É verdade que noutro qualquer município em que o presidente não fosse tão democraticamente tolerante, uma situação destas era alvo de um rigoroso inquérito. Mas VEXA, bafejado pela tolerância repressiva, e adepto de que podem fazer tudo o que quiserem desde que seja o que manda, percebeu a contingência endémica da situação e condescendeu.
"Oeiras Somos todos" diz o slogan das comemorações. Só que uns mais Oeirenses que outros... Não é?

Comissão de Honra

250 anos do Concelho de Oeiras


(clique nas fotos para ampliar)



Estou com a cabeça "cheia de pregos". Nesta enormérrima Comissão de Honra quem faltará e/ou quem não quis participar e deu "tampa" e/ou quem o PCMO não convidou?

Quem me ajuda?

Pontualidade Britânica

250 anos do Concelho de Oeiras - Programa


Chegou hoje à Caixa do Correio. Está fresquinho. O programa inteirinho das comemorações dos 250 anos do Concelho de Oeiras. Reconheço que está com cerca de 6 meses de atraso, mas é coisa pouca!

É a pontualidade britânica do PCMO aliada a um planeamento rigoroso.

Palavras para quê?

Educação: Professores fazem hoje greve entre as 08h00m e as 10h30m

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26 de Maio de 2009, 06:21

Lisboa, 26 Mai (Lusa) - Os professores fazem hoje greve nos dois primeiros tempos da manhã, entre as 8:00 e as 10:30, numa acção de protesto organizada pela Plataforma Sindical dos Professores para preparar a manifestação prevista para o próximo sábado.

A Plataforma Sindical dos Professores admite que a adesão às acções de luta previstas para esta semana diminua, o que atribui ao "desgaste" e "desânimo" dos docentes, mas desvaloriza a questão afirmando que os motivos da "indignação" se mantêm.

Os últimos dois grandes protestos de rua, a 08 de Março e 08 de Novembro de 2008, contaram com 100 mil e 120 mil participantes, segundo os sindicatos.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O regresso do Dia da Raça

Opinião








JN - 00h00m

A supermodelo dra. Ana Gomes (modelo das virtudes da raça) sentiu "uma grande fúria quando em Lisboa, por um provincianismo abjecto, se encomendou não se sabe bem o quê ao arquitecto americano, quando em Portugal há arquitectos de extraordinária qualidade". O misterioso "arquitecto americano" é Frank Gery e aquilo que, para a dra. Ana Gomes, é "não se sabe bem o quê" é (ou foi) a remodelação do Parque Mayer. Se a dra. Ana Gomes um dia for presidente do Benfica (pode muito bem acontecer que tencione acumular, com o PE mais a Câmara de Sintra, também o Benfica) o "glorioso" só jogará com jogadores portugueses como nos bons velhos tempos; e, vindo a ser um novo "presidente do Conselho", consumiremos apenas produtos nacionais. Felizmente para Siza Vieira nem a dra. Ana Gomes nem ninguém do género "nacionalista abjecto" manda em Berlim, Colónia, Madrid, Barcelona, Valência, Sevilha, Amesterdão, Haia, Copenhaga, Roma, Nápoles ou Londres, senão boa parte das suas obras teria sido feita por "arquitectos de extraordinária qualidade" alemães, espanhóis, holandeses, dinamarqueses, italianos e ingleses.

A outra Varinha Mágica: Agradecimentos, Marcelo Caetano e José Sócrates. Até sempre!

A outra Varinha Mágica: Agradecimentos, Marcelo Caetano e José Sócrates. Até sempre!

Crianças Desaparecidas

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Número telefónico europeu das Crianças Desaparecidas
(116 000)
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O desordenado

Opinião






JN - 00h00m

António Marinho Pinto está para o PS de Sócrates como o estão Vitalino Canas, Augusto Santos Silva ou Pedro Silva Pereira. É um indefectível. Tal como Sócrates, Marinho Pinto vê em tudo o que o prejudica uma urdidura de travestis do trabalho informativo. Tal como Sócrates, o Bastonário dos Advogados vê insultos nos factos com que é confrontado. E reage em disparatado ultraje e descontrolo, indigno de quem tem funções públicas. Marinho Pinto na TVI foi tão sectário como Vitalino Canas ou Santos Silva e conseguiu o prodígio de ser mais grosseiro numa entrevista do que Sócrates foi na RTP e Pedro Silva Pereira na SIC. É obra. Marinho Pinto não tem atenuantes. Não trabalhou no Ministério do Ambiente de Sócrates e, que se saiba, não faz parte do seu núcleo duro. É pois de supor que não esteja vinculado ao voto de obediência cega que tem levado os mais próximos de Sócrates à defesa do indefensável, à justificação do injustificável e a encontrar razão no irracional. Não tendo atenuantes, Marinho Pinto tem agravantes. O Estado de direito delegou na Ordem dos Advogados importantes competências reguladoras de um exercício fundamental para a sociedade. O Bastonário tem que as exercer garantindo uma série de valores que lhe foram confiados pelos seus pares. O comportamento público do Bastonário sugere que ele está a cumprir uma bizarra agenda pessoal com um registo de regularidade na defesa apaixonada de José Sócrates e do PS. O que provavelmente provocou em Marinho Pinto o seu lamentável paroxismo esbracejante em directo foi a dura comparação entre as suas denúncias sobre crimes de advogados e os denunciantes do Freeport. Se a denúncia de irregularidades na administração de bens públicos é um dever, a atoarda não concretizada é indigna. O que o Bastonário da Ordem dos Advogados disse sobre o envolvimento dos seus pares nos crimes dos seus constituintes é o equivalente aos desabafos ébrios tipo: "são todos uns ladrões" ou "carrada de gatunos". Elaborações interessantes e de bom-tom, se proferidas meio deitado num balcão de mármore entre torresmos e copos de três. Presumo que a Ordem dos Advogados não seja isso. Nem sirva de câmara de eco às teorias esotéricas do Bastonário de que a Casa Pia foi uma Cabala para decapitar o PS ou que o Freeport é uma urdidura politico-judicial-jornalistica. Se num caso, um asilo do Estado com crianças abusadas fala por si, no outro, um mega centro comercial paredes-meias com a Rede Natura, tem uma sonoridade tão estridente como o grito de flamingos desalojados. A imagem que deu na TVI foi de um homem vítima de si próprio, dos seus excessos, do seu voluntarismo, das suas inseguranças e das suas incompetências. Marinho Pinto tentou mostrar que era o carrasco do mensageiro que tão más notícias tem trazido a José Sócrates. Fê-lo vociferando uma caterva de insultos como se tivesse a procuração bastante passada pelo Primeiro Ministro para desencorajar e punir este jornalismo de pesquisa e denúncia que tantas e embaraçosas vezes tem andado à frente do inquérito judicial. E a verdade é que sem o jornalismo da TVI não havia "caso Freeport" e acabar com Manuela Moura Guedes não o vai fazer desaparecer.

Recauchutaram o Silva Lopes?

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Seminário Sociedade Ponto Verde - CMO agendou e... faltou!


Ainda a Reciclagem no Concelho de Oeiras : Fim da Recolha de RSU Sistema Porta-a-Porta.

Um grupo de moradores de Algés esteve presente no dia 22 de Maio no Seminário patrocinado pela Sociedade Ponto verde e versando o tema "Traçar Caminhos - Ecopontos vs Porta-a-Porta" com a agenda que junto.

Face à ausência de respostas oficiais da CMO e respectivos estudos que levaram à alteração de sistema, a anunciada presença e intervenção da responsável pelo Ambiente e Equipamentos da CMO e o debate seguinte iria proporcionar-nos uma oportunidade de esclarecer este assunto em fórum adequado.

Surpresa e Vergonha !

Num evento com a presença de vários responsáveis de câmara e especialistas estrangeiros, a CMO foi a única que não cumpriu o agendamento primando pela ausência e perante a perplexidade dos responsáveis da Sociedade Ponto Verde. Justificação informal: "imprevisto de última hora em... Barcelona".

Resta-me acrescentar que TODAS as intervenções das restantes câmaras e especialistas internacionais (que poderão em breve ser vistas no site da SPV) confirmam as vantagens do sistema actual e que CMO anuncia ir abandonar.

Obrigado Isabel, mais uma vez, pela disponibilidade de divulgação deste tema.

João Salgueiro


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2009 – Algés – 17

1 - Às vezes há coisas boas

Na Av. dos Bombeiros Voluntário, quase junto ao nº. 69, no fim do tal parque de estacionamento vazio, fica uma estrutura que será o resto de uma nascente - poço, agora tapado e que tinha a sua envolvente acabada de ajardinar. Há dias vieram escavar ali mesmo ao lado e colocaram um depósito. O painel informava que era uma empreitada para aproveitamento de águas de nascente (Direcção Municipal de Obras e Ambiente)

De pergunta em pergunta conseguiu-se concluir que este depósito fará a retenção das águas da nascente que serão aproveitadas para regar a envolvente deste estacionamento, lavar as ruas e até para os bombeiros. Fazemos votos de bom êxito a esta iniciativa.




2 - Cafés

* O café do Parque Anjos esteve fechado uns dias, mas agora já abriu. Há dias confrontei-me com um grupo de petizes correndo e brincando no relvado e os seus risos pareciam o chilrear dos pássaros sobrepondo ao barulho do trânsito. Para que estas crianças saltem, corram e brinquem neste espaço de relva é necessário que ele esteja sempre limpo de dejectos caninos.

* Sabiam que há um café muito agradável nas traseiras da Biblioteca Municipal de Algés. Chama-se qualquer coisa “Da Dança”. Vou informar-me melhor pois a visita que fiz foi muito breve mas fiquei muito bem impressionada.

Pensamento: A língua não tem osso, mas quebra ossos.

Fotos: Maria Clotilde Moreira

domingo, 24 de maio de 2009

Nova Oeiras acontece

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No Domingo, 31 de Maio, Nova Oeiras vai ter um dia de festa, com Feira e Rua, Espaço Criança e Música ao Vivo. As inscrições para bancas de venda estão em curso, para o mail novaoeirasacontece@gmail.com
O conceito de morador é alargado.

sábado, 23 de maio de 2009

150 mil toneladas de lixo «enterradas» às portas de Lisboa



Lixeira clandestina em Trajouce nas traseiras de um sistema de tratamento de resíduos


150 mil toneladas de lixo estão enterradas nas traseiras de um sistema de tratamento de resíduos, em Trajouce, distrito de Lisboa, avança a TVI.

A central foi construída com dinheiro vindo da União Europeia para tratar lixos urbanos e proteger o ambiente.

Os munícipes de Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra pagaram uma taxa para que o seu lixo fosse tratado aqui, mas a empresa optou por enterrar os resíduos, que já contaminaram os solos e a água.

Para a descontaminação vão ser necessários milhões de euros, que serão pagos novamente pelos munícipes.

A central de tratamento de lixo está a funcionar há mais de dez anos de forma ilegal.

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Tratolixo: 2,5 milhões para remover resíduos



Empresa vai tratar da remoção de toneladas de lixo acumulado na estação de tratamento de Trajouce


A Tratolixo vai gastar mais de 2,5 milhões de euros na remoção de toneladas de lixo acumulado na estação de tratamento de Trajouce, cujos solos terão sido contaminados estando ainda a ser avaliada a sua perigosidade, avança a agência Lusa.

O presidente do conselho administrativo da Tratolixo, Domingos Saraiva, afirmou esta sexta-feira à agência Lusa que foram encontrados nos terrenos cerca de «150 toneladas de resíduos» acumulados há vários anos e cuja perigosidade ainda está a ser avaliada.

«Detectámos esse problema e naturalmente que mantivemos as autoridades ambientais informadas do processo», referiu, acrescentando que a solução encontrada pela empresa para a retirada do lixo poderá custar entre 2,5 e 10 milhões de euros.

A verba envolvida está dependente do grau de dificuldade da operação e do tipo de resíduos ainda a ser avaliados.

«Os resíduos terão que ser confinados nalgum local, numa cela previamente licenciada para isso. Os resíduos perigosos, se detectarmos alguns e esperemos que não, serão encaminhados para as soluções que neste momento já existem em Portugal e que até há pouco tempo não existiam: tratamento local para resíduos perigosos», disse.

A necessidade de expandir a estação de tratamento de Trajouce e de construir uma nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) no local levou a empresa a iniciar um plano de intervenção, no qual, na sua fase preparatória detectou a presença destes resíduos nos terrenos, situados entre a antiga lixeira de Cascais e um aterro já encerrado.

«Quando estávamos a analisar e a iniciar os briefings necessários ao desenho do novo plano director detectámos que havia terrenos que manifestavam possuir alguns problemas que obrigam a uma intervenção mais profunda», explicou Domingos Saraiva.

Estação de tratamento mecânico-biológica

De acordo com o responsável, os resíduos contemplam detritos de origem calcária, de terras, de parte de composto e outros materiais como restos de obras que, durante anos, foram instalados naqueles terrenos tendo provocado lixiviados (resíduos líquidos que resultam da oxidação do lixo).

Domingos Saraiva referiu que já foram encontradas as medidas para solucionar o problema e que da parte dos accionistas da Tratolixo - Câmaras de Sintra, Cascais, Oeiras e Mafra - «há instruções rigorosas para que a empresa proceda, no mais curto espaço de tempo possível, à aplicação destas soluções».

O responsável garante que a Tratolixo vai dar início a «um estudo hidrológico para tentar observar se também a nível de águas subterrâneas existem problemas que exijam igualmente uma intervenção desta complexidade».

«No nosso projecto de expansão prevemos a construção de uma nova ETAR, pois a que temos está ultrapassada, que dará resposta à recuperação de alguns lixiviados que possam estar a ser produzidos pelo próprio aterro», reforçou.

«Neste momento, tecnicamente a situação está bem definida e é uma questão de tempo para que se possam executar os projectos. A expectativa é que no prazo de 6 a 8 meses possamos ter os resíduos confinados numa cela indicada para isso, em aterros, numa perspectiva de descontaminação daqueles solos», adiantou.

As medidas surgem numa altura em que a empresa pretende expandir a capacidade de tratamento de resíduos, uma vez que, segundo adiantou Domingos Saraiva, a estação de Trajouce foi construída há 19 anos como uma das soluções tecnológicas mais avançadas para a época, mas agora encontra-se ultrapassada.

«Esta unidade viveu estes anos todos e tecnologicamente envelheceu. É uma estação de tratamento mecânico-biológica de primeira geração e que tem problemas na sua degradação», disse.


ler notícia e aqui

O Braille em Portugal


MOSTRA EVOCATIVA
25 de Maio a 27 de Junho Sala de Referência Entrada livre

Exposição patente na Biblioteca Nacional, no âmbito das comemorações do bicentenário do nascimento de Louis Braille.

Trata-se de uma mostra itinerante de materiais e instrumentos de apoio ao trabalho intelectual dos deficientes visuais.

Abertura da exposição dia 25 de Maio pelas 18h00


Moradores da Lage, em Oeiras, ameaçam boicotar eleições

( imagem tirada da net)

A população da Lage, área urbana de génese ilegal em Oeiras, criticou um projecto urbanístico que prevê a demolição de 14 casas e ameaçou boicotar as eleições se a autarquia não der garantias aos moradores.
O projecto de Loteamento da Zona A (à beira da ribeira da Lage) da área urbana de génese ilegal (AUGI) da Lage, a que a Lusa teve acesso, prevê que 14 dos 56 edifícios da área sejam demolidos devido a “condições de habitabilidade mínimas e/ou por estarem mal inseridos na malha urbana”.
Na segunda Assembleia de Freguesia de Porto Salvo (a que pertece o bairro), convocada para esclarecimento do Projecto de Loteamento, que decorreu sexta-feira no Centro Cultural do bairro, perante uma plateia com cerca de 130 moradores, Bruno Raposo, um morador que se descreveu como “a cabeça de cartaz da intervenção”, apelou ao boicote das eleições.
“As pessoas têm de ter direito a alguma coisa, não são só promessas. Tirar as pessoas que moram cá há 50 anos sem explicar nada não pode ser. Vamos boicotar as eleições todas se for preciso”, afirmou o morador perante a assembleia, ouvindo um aplauso da comunidade.
Todas as forças políticas com assento na assembleia municipal presentes na reunião (PS, CDU e Bloco de Esquerda) criticaram a ameaça dos moradores, apelando a uma maior participação da comunidade para que os problemas fossem resolvidos.
Um outro morador, Eduardo Martins, explicou à Assembleia de Freguesia que o “problema do projecto é a informação”.
“Vamos ser transparentes nesta questão: quais são as casas e quando e para onde vão estas pessoas?”, questionou.
Perante outras questões, o vereador do Urbanismo e das AUGI, Emanuel Martins, garantiu que os moradores poderão ser realojados em bairros municipais, explicando que o realojamento poderá ser feito, temporariamente, fora da Lage e que as rendas terão de ser pagas, mas que são questões que “não estão fechadas enquanto o projecto não estiver”.
Segundo o projecto do loteamento, “os terrenos da Lage foram cedidos à Câmara Municipal de Oeiras pelo proprietário Joaquim Matias na condição de virem a servir para a habitação de pessoas mais necessitadas” e “a construção foi sempre tolerada pela autarquia”.
Emanuel Martins voltou a falar em indemnizações a alguns moradores [ponto que já tinha sido discutido na primeira sessão de esclarecimento, em Fevereiro], assumindo a responsabilidade da Câmara que “foi tolerando a construção”.
O vereador afirmou que todos os moradores consideram a intervenção “necessária” e lembrou que, no bairro há “alterações que têm de ser feitas”, ao nível das infra-estruturas, “e que o projecto pode ajudar muito”.
“Há aqui situações de segurança pública. Se um prédio cai, a quem é que se pede explicações? A autarquia não fez nada?”, afirmou Emanuel Martins à comunidade.
O projecto de loteamento encontra-se em fase de apreciação pública até o fim de Junho, “procurando recolher sugestões para enriquecer o plano”, que terá uma segunda versão e uma segunda fase de apreciação pública, disse à Lusa o vereador das AUGI.
Na assembleia de freguesia foi aprovada por unanimidade a criação “de uma comissão (…) para acompanhamento permanente do desenvolvimento e da execução do Projecto de Loteamento (…) composta por um elemento de cada força política representada na Assembleia de Freguesia”, uma proposta do PSD/movimento Isaltino Mais à Frente (IOMAF).

AVES DE NOVA OEIRAS - LIVRO



A Associação de Moradores de Nova Oeiras - AMNO http://www.amnovaoeiras.com/ tem o prazer de convidar para o lançamento do livro "AVES DE NOVA OEIRAS" , a realizar no Sábado, 23 de MAIO, às 17 h, no CETO (Clube de Ténis de Oeiras), em Nova Oeiras.

O livro reune as 30 espécies de aves detectadas em Nova Oeiras, respectivas fotografias e bilhete de identidade desenvolvido. A acção é o culminar de um programa de divulgação e apoio a estas aves e irá contribuir pra que outras acções se possam realizar.

O livro tem o apoio técnico da SPEA (Sociedade Para o Estudo das Aves) http://www.spea.pt/ e o patrocínio da Junta de Freguesia de Oeiras.

Pela AMNO,
Jorge Pinheiro


Capa da brochura

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A fé move montanhas

Opinião








JN - 00h00
É uma notícia animadora: "Manuel Pinho acredita que a Autoeuropa vai manter-se em Portugal". Podem faltar-lhe outras coisas, mas fé não falta ao ministro Manuel Pinho:

"Manuel Pinho acredita que Portugal pode sair bem desta crise " ('Diário Económico', 30/9/ /08); "Manuel Pinho acredita na competitividade das empresas portuguesas" (TSF, 10/11/08); "Manuel Pinho acredita que défice pode ser reduzido a 3%" ('Jornal de Negócios', 2/10/06); "Manuel Pinho acredita no plano para salvar Quimonda" (RTP, 27/1/09); "Manuel Pinho acredita que o país pode passar de importador a exportador de energia" ('Sol', 30/6/07); "Manuel Pinho acredita que sector do turismo resistirá à crise" (TSF, 12/9/08); "Manuel Pinho acredita no cluster do mobiliário" (Paços de Ferreira, 30/5/08); "Manuel Pinho acredita que Douro será zona turística de 'altíssima qualidade'" (JN, 5/5/ 09); "Manuel Pinho acredita numa nova maioria do PS" (TSF, 10/5/09); e por aí fora, que a crónica não dá para mais…

Pode ser, quem sabe?, que a fé mova montanhas, e que mais valha ter fé do que fazer algo. Tenhamos, pois, fé em Manuel Pinho. Pode ser…

A ideia fatal

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Morais pega da sua caneta Montblanc, comprada na Feira de Carcavelos, uma oferta de quem gostava dele, e exarou o seguinte despacho, no canto superior direito da folha de rosto do estudo que a Comissão Independente do SATU (sem aumento tamos uixados) lhe apresentara: "Concordo. Façam o Edital e afixe-se nos sítios do costume".
Ainda com o charuto na boca, avisou decidido na sua brandura doce mas precavida - "Desta vez ponham que sou licenciado em Direito. Magistrado reformado do Ministério Público é só para o Tribunal ".
Nem nos seus momentos de maior fraqueza, nunca Morais, confessaria que estava a condescender, embora com as eleições à porta todos os cuidados fossem poucos.
No sombrio e triste momento que se seguiu pensou para com os seus botões: "Ninguém anda lá, também se aumentarmos o preço dos bilhetes não perco votos".
E foi assim que a ideia fatal lhe ocorreu, mesmo sabendo que desde o início o SATU era um fiasco e um sorvedouro de dinheiro. No meio da pêra aparada apareceu um leve sorriso enternecedor, e disse num murmúrio: "Eu não me chame Morais se não encho ainda o SATU com o pessoal de Cabo Verde que vem testemunhar a Tribunal e tiro umas fotos para pôr no Oeiras Actual.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

ONDE ESTÁ?

GALERIA MUNICIPAL PALÁCIO RIBAMAR

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Convenientes apagões












21 Maio 2009 - Correio da Manhã


Da Vida Real

Números de desemprego incorrectos – com eliminação de milhares de desempregados –, elementos do processo de Concessão da Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira desaparecem (aliás anda a desaparecer muito papel, vá-se lá saber porquê). O PS inviabilizou a audição do Presidente do Eurojust. E o mesmo sucedeu com o Presidente do Instituto do Emprego.

Os Sindicatos denunciam exames 'faz-de-conta'.

Apagam-se números, desaparecem papéis, calam-se vozes no Parlamento; não se deixa falar quem pode falar (sendo certo que o caso das 'pressões' é igual a outros em que corriam processos, o que não constituiu óbice para as audições, pelo que também aqui isso não pode servir de desculpa) e faz de conta que se fazem exames.

No primeiro caso, e por coincidência, a contabilização dos números 'apagados' faria chegar o número 'oficial' de desempregados a meio milhão, sendo bem provável que sejam mais.

No segundo caso, os 'papéis' permitiriam constatar se a lei foi violada ou não e se houve favorecimento, etc. O costume.

No terceiro caso, impedem-se vozes de serem escrutinadas e no quarto, um exame tão fácil que não é exame algum, apagam--se os exames a sério. Por qualquer razão anda muita coisa a desaparecer, a apagar-se. Pois é. Como dizia Talleyrand, se há coisa mais horrível que a mentira é a verdade. Temos mais corrosão institucional e desconfiança, o que não é bom. A política da mordaça também não.

Era importante que se desse um sinal de mudança. Seria bom, para começar, que não se fizesse qualquer confusão nestes processos eleitorais próximos, entre as Instituições e a luta político-partidária. As Instituições são para ser preservadas dessa luta que tem locais próprios, não são para ser utilizadas em pugnas eleitorais. Apesar de tudo ainda não vale tudo. Mesmo que se esteja perto disso. Não se utilizam meios do Estado, das autarquias nem de outras instituições públicas para fins eleitorais ou pré-eleitorais e menos ainda para guerrilha partidária, se é que há um menos na coisa. Nem Instituições se agridem entre si em função de eleições: guardam isenção e imparcialidade.

No meio de tanto apagão, que não se apague o decoro democrático, mas provavelmente já estamos numa fase em que é pedir muito.
Ele há apagões selectivos, ai isso há. Muito selectivos e convenientes. Apagam inconveniências e insuficiências.


Paula Teixeira da Cruz, Advogada

O primo Hugo e o primo Basílio









"Ele diz ter sido injustamente acusado de corrupção, e a sua vida transforma-se num pesadelo. Mas quando tudo parece perdido, um primo que foi aprender kung fu na China aparece para o salvar." A vida de José Sócrates parece um filme do Jackie Chan


Quinta-feira, 21 de Mai de 2009 – Visão

"Ele diz ter sido injustamente acusado de corrupção, e a sua vida transforma-se num pesadelo. Mas quando tudo parece perdido, um primo que foi aprender kung fu na China aparece para o salvar." A vida de José Sócrates parece um filme do Jackie Chan. É frequente que as vidas de certos estadistas passem para a tela, mas é menos comum que apareçam transformadas num filme de porrada. Talvez seja pouco subtil representar o combate político através de um combate em sentido literal, mas a vida de José Sócrates parece encaixar muito bem no género das artes marciais. Dentro desses, os de Jackie Chan parecem-me mais fáceis de afeiçoar à vida do primeiro-ministro do que os de Bruce Lee, por exemplo. Estou longe de ser um especialista em filmes de artes marciais, mas tenho a sensação de que Bruce Lee é um herói quase perfeito, ao passo que Jackie Chan, possuindo também bastante talento para aleijar inimigos, é mais apalhaçado e trapalhão, à semelhança de Hugo Monteiro.
Talvez seja importante referir que o comportamento de Hugo Monteiro é, aliás, desrespeitoso para José Sócrates a vários níveis. Primeiro, tentou usar o nome dele para conseguir fechar um negócio. Depois, foi requalificar-se para a China, ignorando ostensivamente o programa Novas Oportunidades, através do qual poderia ter obtido formação no nosso país. Além disso, tenta salvar o primo dando uma entrevista na qual faz conjecturas que o desmentem. Sócrates garantiu várias vezes que não conhece Charles Smith; Hugo Monteiro acha que tiveram uma reunião juntos. O primo de Sócrates é a prova de que os chineses não podem nada contra nós: é possível submeter um português ao ensino das artes marciais, à meditação, ao contacto com a sabedoria e a sensatez orientais - mas ele continuará a ser sempre um tuga.
A entrevista de Hugo Monteiro acabou, por isso, por se revelar desastrosa. Eu não via um primo a perturbar tanto uma família desde o primo Basílio. O último veio de França flanar para cá; o primeiro foi de cá flanar para a China. Nenhum é especialmente dotado para os negócios, mas têm ambos à-vontade financeiro para dedicar uns meses largos ao adultério e ao kung fu. Um pratica uma actividade que eleva o espírito e esfalfa o corpo, mas o kung fu do primo Hugo também deve cansar.
O retiro chinês de Hugo Monteiro acabará por lhe ser útil: as lições de kung fu ser-lhe-ão certamente úteis quando, depois de chegar a Portugal, for ter com o primo primeiro-ministro para, como já prometeu que faria, lhe pedir desculpa. Hugo Monteiro conhece bem o primo. Sabe que não lhe adiantaria fugir dele, porque Sócrates treina a corrida várias vezes por semana. Ir aprender maratona para o Quénia não lhe teria servido de nada. A única solução é aprender kung fu na China e defender-se o melhor que puder quando o primeiro-ministro o apanhar.

Era eu, mas...

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Pontos de Vista por Jorge Miranda







CONTINUIDADE?


Realizou-se, recentemente, em Oeiras, a apresentação do candidato do Partido Socialista à presidência da câmara local, nas próximas eleições autárquicas, Marcos Perestrelo. A sessão foi muito concorrida e registou a presença de José Sócrates, na qualidade de secretário-geral do PS, o que poderá significar uma decida aposta forte das estruturas do partido na candidatura.
Pelo que nos foi dado saber pela comunicação social, as intervenções não corresponderam à expectativa. Não terá sido anunciado um programa concreto de acção, complementar ou alternativo, ao que tem pautado a caminhada de Oeiras, nas últimas décadas. Mais terá parecido até uma reconhecida consagração à gestão de Isaltino Morais.
Sem deixar de aludir aos “novos desafios” que se colocam ao concelho (quais?), José Sócrates indicou ser necessário “continuar o caminho de excelência”. E mais: “Vamos pegar no que de bom foi feito em Oeiras e dar mais excelência a este concelho”. Mas como e em quê?
A tónica da excelência experimentada pelo concelho de Oeiras também foi alvo de abordagem por Marcos Perestrelo. Mas para este, o presente mandato de Isaltino Morais “foi mau” e o “próximo seria pior”, se fosse eleito. Nesta presunção, entende que o concelho “corre risco de declínio”. Assim, a sua candidatura é para Oeiras “não estagnar”.
Implicitamente, qualquer das intervenções aqui referidas louva a gestão de Isaltino Morais e entendem-se como um propósito de continuidade e não anunciadoras de um projecto alternativo.
Em suma: a “lufada de ar fresco” que, em nota anterior, admitimos poder representar a candidatura de Marcos Perestrelo… não o será.

Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com


Com os habituais agradecimentos ao Autor e ao "Jornal da Costa do Sol" pela cedência do artigo e ao "Boletim Municipal Oeiras Actual" pelo uso da foto.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O PS OEIRAS NÃO CHEGA À CRUZ QUEBRADA - DAFUNDO

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O cartaz do candidato PS à Câmara Municipal de Oeiras está em grande evidência e estrategicamente colocado nos melhores locais do concelho, nitidamente a lembrar que detem elementos com poder de influência no município e a necessária e antecipada capacidade de organização.

Curiosamente, na Cruz Quebrada - Dafundo onde Paulo Freitas do Amaral é o candidato PS à Junta de Freguesia, pretendente a líder do PS Oeiras e, assumidamente, de uma facção diferente dos actuais vereadores PS, não há outdoors do candidato PS à câmara.

Faltou a verba para mais uns cartazes ou avariou-se o GPS...?

Descubra as diferenças!

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( clique na foto para a aumentar e descobrir)

Não consegue ver claramente as diferenças? É só preciso estar atento!

José Sócrates - afirma que com a candidatura de Marcos Perestrello à Câmara Municipal de Oeiras, o PS quer «continuar o caminho de excelência» no concelho de Oeiras.

Marcos Perestrello - afirma que o mandato de Isaltino Morais “foi mau” e que o concelho “corre risco de declínio”.

Será o caminho da excelência do declínio?

Ler e Ouvir!

É óbvio que não




CM - 19 Maio 2009 - 09h00

Causas e Consequências

À ideia de que tudo se pode fazer na sombra, junta-se a convicção de que o País se habituou ao pior e se conforma com qualquer situação.


Num primeiro momento, a Procuradoria-Geral da República garantiu, através de um comunicado, que não existiam quaisquer pressões sobre os magistrados que investigam o Freeport. Uns parágrafos à frente, usando de uma lógica especialíssima, anunciava um inquérito sobre essas pressões que não existiam. O facto, embora tenha levantado sérias dúvidas nalguns espíritos mais conspirativos, não foi suficiente para que se abrisse um inquérito à Procuradoria. Para todos os efeitos, num país de pequenos e grandes favores, tolhido por recados enviesados e conversinhas de bastidores, é natural que a palavra pressão se preste aos mais improváveis equívocos: como explicou Lopes da Mota, presidente do Eurojust, antigo secretário de Estado do PS, parceiro de Governo de Sócrates e de Alberto Costa, o que uns chamam uma pressão é, no entender de outros, nomeadamente no seu, algo habitual entre amigos que não tem dimensão pública nem merece averiguações.

É verdade que, como o próprio admitiu, na altura, ele se desdobrou numa série de iniciativas "privadas". Falou com os procuradores que tutelam o caso Freeport, deu-lhes conta dos desejos do primeiro-ministro, encontrou-se várias vezes com o ministro da Justiça e desenvolveu umas teses sobre os benefícios que poderiam advir de um súbito arquivamento do processo. Mas, aparentemente, tudo isto lhe pareceu fazer parte das suas atribuições enquanto presidente de um organismo europeu que coordena as investigações sobre esse mesmo caso, que, como se sabe, envolve o nome do engº Sócrates.

Tudo isto, por si só, já seria mais do que suficiente para se considerar que o dr. Lopes da Mota não tinha condições para continuar a exercer o cargo para o qual tinha sido nomeado. Agora que o inquérito deu azo a um processo disciplinar que revela indícios fortes de que foram feitas pressões sobre os magistrados em causa por parte do presidente do Eurojust, a permanência do dr. Lopes da Mota em funções mostra apenas o grau de impunidade que se atingiu entre nós. À ideia de que tudo se pode fazer na sombra, ao abrigo de qualquer denúncia, junta-se a convicção de que o País se habituou ao pior e se conforma com qualquer situação. Ao ponto do dr. Arnaut, mandatário do candidato do PS às Europeias, se sentir no direito de acusar publicamente os procuradores que se sentiram pressionados de "delação", como se a Justiça fosse uma espécie de Máfia obrigada ao dever do silêncio e às regras do compadrio. Alguém, no PS, se sentiu obrigado a tirar as devidas consequências destas declarações? É óbvio que não!

Constança Cunha e Sá, Jornalista

Feira do Livro de Paço de Arcos


23 de Maio a 7 de Junho no Jardim Municipal.

Com a presença de Editores e Livreiros e actividades durante os dias de Feira

  • 23/5 Inauguração com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos às 12.00
  • 24/5 Sessão de Autógrafos com o General Loureiro dos Santos às 16.00
  • 29/5 Concerto do Coro da Ermida às 21.00
  • 31/5 Actividades todo o dia dedicadas ao Dia Mundial da Criança (Ateliers de Olaria e Pintura, Leitura de contos, malabaristas, etc.) e conferencia sobre "Bulling! com a presença de uma psicóloga.
  • Com emissões em directo do local com a Rádio Miramar.

2009 – Algés – 16

O futuro Centro de Saúde

Este assunto está referido na pág 14 do "Oeiras Actual" do mês de Abril. Localiza-se na Rua Dr. Manuel Arriaga. Há tempos vieram delimitar a área com uma parede de lata que desagradou aos moradores contíguos por entenderem que ficavam desprotegidos a um fácil acesso às suas janelas. A imprensa local até fez notícia sobre o assunto. Diziam que esta parede seria para se afixar informação sobre o Centro de Saúde.



E… milagre… hoje dia 19 de Maio, a parede de lata está revestida de informação sobre a data de conclusão: 2010/2011. Convida-se a população e amigos a virem até cá ver o painel.




Em ano de eleições todos os gastos são justificados. Uma parede de lata, que entretanto já estava a servir para uns desenhos grafitados, mais o seu revestimento artístico de hoje. E amanhã, quem sabe, de novo embelezado com uns grafitis à maneira.


Pensamento: Alguém ficará cá para contar a história
Fotos: Maria Clotilde Moreira