domingo, 31 de maio de 2009

Voto não tem preço. Tem consequência!


Estamos a uma semana das eleições europeias. Tem-se discutido de tudo menos a Europa. Mais ainda, temos candidatos que, qual peixeiras, vão debitando pregões porque acham que assim vendem o seu peixe.

Mas será que o seu voto é assim tão importante? Claro que é! Mas não só porque dá um "tachinho" a quem se candidata.

O seu voto rende aos partidos 3,15 euros a multiplicar pelos quatro anos da legislatura dado que a subvenção do Estado é atribuída anualmente. Vota uma vez de 4 em 4 anos mas eles recebem anualmente. Assim, no total terá contribuído com 12,60 euros para os cofres partidários. Pois é, tudo se compra e vende.

Acresce ainda que todos pagamos os ordenados dos ditos, que geralmente são chorudos, o financiamento aos grupos parlamentares, as subvenções especificamente destinadas às campanhas eleitorais que variam segundo as eleições em causa, e os "et caeteras".

Por cada voto recebe-se 1/135 do salário mínimo nacional, no valor fixado para o ano de 2008 (426 euros). Feitas as contas é um acréscimo de 40 cêntimos sobre os 2,75 que receberam nas últimas eleições em 2005. Ou seja, eles sempre conseguem aumentar condignamente os seus proventos.

Este é o custo da democracia, dizem eles, um custo demasiadamente elevado para um país tão pobre como o nosso e com tão poucos recursos, digo eu...

Mas se isto me incomoda no que toca à disparidade de recursos consumidos em detrimento de outras necessidades, o fundamental é que o voto tem consequências.

Exctamente! Portanto, VOTE EM CONSCIÊNCIA.

Vá votar, mesmo que o anule com um risco de alto a baixo de protesto. Tempos houve em que só podiamos votar num partido. Nunca se esqueça!

4 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

O voyto de protesto com valor legal é em branco. Riscos dá voto nulo. Não conta para nada. NÃO ACONSELHO!

Anónimo disse...

Tenho andado a pensar se vale a pena o trabalho de lá ir.

Unknown disse...

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Não votar ( abstenção ) ou votar nulo é dar razão aos que se opõem à Democracia e à liberdade de voto ( e de escolha ).

É dar razão aos que advogam regimes ditatoriais, que assim poderão vir com o argumento "Estão a ver... gastar balúrdios em eleições para quê, se a malta não quer saber disso para nada?!".

Seguir tal caminho pode a curto ou médio prazo conduzir precisamente ao fim da democracia.

Há várias formas de protestar e mostrar descontentamento - votar em branco ou votar num qualquer pequeno partido, daqueles que sabemos que nunca ganha nada e logo não nos deixa com problemas de consciência, p.ex.

Mas VOTAR SEMPRE! Para que não nos tirem esse direito tão duramente conquistado.

Z.

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Clotilde Moreira disse...

Deixemo-nos de desculpas: somos cidadãos conscientes, sabedores até de tanta nova tecnologia e já disse Sofia:"VEMOS OUVIMOS E LEMOS NÃO PODEMOS IGNORAR"

por isso devemos ir votar escolhendo cuidadosamente um partido sério que lute por uma Europa em que todos os Países e os seus cidadãos trabalhem e lutem por uma vida melhor.
Clotilde