segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

FELIZ 2008


Como a vida não são só tristezas, a Jenifer Lopez deseja a todos os Leitores e Leitoras do Oeiras Local um Feliz Ano Novo ... mesmo que não gostem d´a mala.
Com os agradecimentos a http://www.pensador.info/

O Homem, produto de si próprio: 1342. Cidadania e democracia directa

O Homem, produto de si próprio: 1342. Cidadania e democracia directa

domingo, 30 de dezembro de 2007

Correio dos Leitores


Pois é: estão quase a acabar estes dias em que pensamos o ano inteiro. É tempo de fim, é tempo de principio.
Mas é sempre tempo de olharmos para n/ Terra e listarmos as coisas que não estão bem, porque as BOAS são obrigação de todos fazermos, não precisam de inaugurações.
Junto um texto que saiu no Público em 15/12 e no Destak em 17/12.

PARA TODOS AQUELE GRANDE ABRAÇO PARA 2008

Maria Clotilde Moreira


HÁ FOME EM OEIRAS!


As muitas propagandas divulgadas na imprensa, em conferências e encontros estratégicos fazem-nos supor – e para aqueles mais crédulos, fazem-nos acreditar – que este Município de Oeiras é uma terra só de grandes progressos, concretização de grandes projectos, com oportunidades excelentes e gentes bem colocadas na vida.

Informam, também, que o problema de habitação degradada e realojamentos está praticamente resolvido, que os bairros sociais são exemplos, que estão a apostar na revitalização dos centros históricos com oferta de habitação e oportunidades a jovens.

Mas olhando para os mapas escolares do 1º ciclo verificamos que existem escolas neste Município com altos índices de crianças subsidiadas nas suas refeições, chegando mesmo a cerca de 80% das crianças que as frequentam, como em Carnaxide/Portela. E atrevemo-nos a pensar que, para muitas delas, as refeições escolares serão o seu único sustento.

Claro que estas escolas não ficam nas megas construções; servem a população de zonas sociais débeis, bairros longe de tudo, com transpores deficientes (falta de carreiras, horários praticados e custo dos bilhetes), impossibilitando mesmo a muitas mulheres a procura de empregos complementares aos magros proventos do agregado familiar.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

FELIZ ANO NOVO!


Para as minhas amigas leitoras e para os homens que gostam de bom café! :)

Com os devidos agradecimentos a

Misérias Domésticas, Antonio Barreto, Publico, 071223

Retrato da semana

Misérias Domésticas

A impunidade, a irresponsabilidade e o branqueamento parecem indispensáveis às obras e aos concursos públicos

Depois das glórias internacionais, chegou a vez das nacionais. Antes mesmo de acabar a presidência portuguesa, foram inauguradas as estações de metropolitano do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia. Foi momento alto para a obra pública e para a vida do Governo. A luzidia comitiva fez o que tinha a fazer, accionou os sistemas, inaugurou e cumprimentou. Sócrates fez discurso. O melhoramento dos transportes que se anuncia é indiscutível. O conforto para os que fazem a trasfega todos os dias aumentou muito. Há décadas que estas obras deveriam estar feitas. A principal estação de caminho-de-ferro da capital não tinha metro, caso certamente único em metade do mundo, e a outra metade não tem metro! O mais importante ponto de passagem, durante décadas, entre as duas margens do Tejo não tinha ligação directa entre barcos, comboios, autocarros e metropolitano! Toda esta obra é discutível, pelo sítio, pela dimensão e pela solução adoptada. Com certeza. Mas os benefícios parecem, para já, inquestionáveis. Só que... A obra demorou dez anos a mais. E custou muitos milhões de euros a mais, pelo menos 140. A câmara e o Estado foram relapsos, as empresas construtoras não previram os graves acidentes ocorridos, nunca foram apuradas as responsabilidades pelos atrasos, pela imprevidência, pelos prejuízos e pelos custos exagerados. As inspecções não funcionaram, a fiscalização também não. Muito menos a justiça. A impunidade, a irresponsabilidade e o branqueamento parecem indispensáveis às obras e aos concursos públicos. Esta é apenas a última de uma longa e permanente série de obras públicas sem controlo nem planeamento. E, ao que parece, sem honestidade e rigor.

O julgamento da UGT e de mais de 30 dos seus dirigentes, entre os quais o antigo secretário- -geral Torres Couto, chegou ao fim. Com uma excepção (mas com crime prescrito), os arguidos foram todos absolvidos. Falta de provas. Acusações não fundamentadas. Ausência de documentação demonstrativa. Foram estas as conclusões do tribunal. Os factos alegados datam de 1990. O processo foi iniciado em 1995. Foram necessários 17 anos! Perderam-se vidas e carreiras. Não se fez justiça.

A ASAE decidiu responder aos seus críticos. Ou antes, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor publicou um comunicado no qual investe contra os críticos da actuação daquela polícia da segurança alimentar. É, a todos os títulos, um comunicado notabilíssimo. Muito daquilo que a ASAE e o Governo são acusados é totalmente confirmado por este comunicado, que é uma verdadeira obra-prima! Num estilo de grande burocrata despótico e num exercício de puro cinismo técnico e jurídico, garante que nada é proibido, "desde que...". Bolas -de-berlim na praia, castanhas assadas, facas de cozinha, colheres de pau, açorda de pão velho e produtos artesanais, tudo é permitido, "desde que...". No "desde que..." está a chave. Os produtores têm de estar certificados, as facas descontaminadas, as colheres higienizadas, as gorduras medidas, os aromas calibrados, as licenças actualizadas, os géneros embalados, os procedimentos normalizados, as torneiras automatizadas, as mãos desinfectadas, as temperaturas aferidas, os queijos datados, o fiambre etiquetado, a ventilação assegurada, os transportes refrigerados, as licenças regulamentadas, as certificações validadas, as inscrições conferidas, os funcionários identificados, os géneros protegidos, os produtos separados e os operadores licenciados. Desde que tudo isto seja feito e esteja assegurado, há bola-de-berlim e croquete.

Com este mês de Dezembro, iniciou-se mais uma campanha de promoção de Portugal no mundo. São dezenas de cartazes, de enormes dimensões, nas cidades portugueses e centenas de inserções em revistas e jornais do mundo inteiro. Portugal foi transformado na "West coast of Europe". As imagens reproduzem as caras dos portugueses de sucesso, Mourinho, Ronaldo, Mariza e outros. É a mais vistosa de todas as saloiices em que este Governo (e outros antes dele...) se empenhou. É um velho hábito dos países do Terceiro Mundo e de algumas ditaduras que consiste em comprar páginas de jornal e minutos de televisão para se promover. Escolhem-se umas personalidades com hipóteses de serem reconhecidas e tenta-se convencer os putativos clientes de que este país é todo assim, feito de belas paisagens e de pessoas excepcionais. O dinheiro que se gasta com isto é colossal, mas talvez nada de muito grave. Apesar de inútil. O que mais choca, além da capacidade de influência no Governo que as agências de publicidade assim exibem, é a atitude de quem encomenda estas campanhas. Quem assim procede está a dizer aos outros que o país, sem campanha, é desconhecido e ninguém dá conta dele. São justamente os países que têm pouco a oferecer, que nem pela sua mediocridade se distinguem, que não pesam nas balanças da fama e da reputação, que são destituídos de interesse especial e que se revelam razoavelmente simplórios e longínquos, que sentem a necessidade de se promover e de repetir a sua excelência, a paz, o sossego, a beleza e os tesouros escondidos. Quem assim age está plenamente convencido de que o seu país não vale grande coisa e de que tem de fazer estas campanhas. Os responsáveis julgam que tudo se compra com publicidade, mesmo ridícula. O resultado é o previsível. Quem vir os cartazes e seja capaz de reconhecer aquelas individualidades de excepção pensará imediatamente que o país não tem mais nada a oferecer e pretende, com as excepções, convencer os estrangeiros. Portugal não precisava desta campanha para nada. Para absolutamente nada! Talvez o Governo precise, mas o país não.

Retrato Fiel

SExa – que nos vexa

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Homem, produto de si próprio: 1330. Envergonhado?

O Homem, produto de si próprio: 1330. Envergonhado?

Telmo, O Grande

O Telmo tem 16 anos e é um jovem talentoso, filho de angolanos, que vivem num bairro social em Paço de Arcos. Venceu o mais importante concurso para jovens bailarinos, ganhou uma bolsa para estudar numa escola à escolha em qualquer parte do mundo e foi distinguido com o prémio de melhor bailarino europeu. Partiu para a Rússia, para estudar na maior Academia de Ballet do mundo. Dois meses depois, os jornalistas foram encontrá-lo em São Petersburgo, onde fica a escola onde estuda, a Academia de Ballet Vaganova, na qual se formaram alguns dos maiores bailarinos que o mundo já conheceu, como Rudolf Nureyev ou Mikhail Baryshnikov. Nela, Telmo aperfeiçoa as técnicas de dança clássica. É na Academia Vaganova que vai passar o Natal longe dos pais e dos amigos.
“Telmo, O Grande”, é uma reportagem da autoria da jornalista Sandra Vindeirinho, com imagem de Fernando Andrade, edição de Arthur Paiva e pós-produção áudio de Luís Mateus.

Hoje às 21h. - Em Reportagem - depois do Telejornal, na RTP 1
imagem do Google, daqui .

CRUZEIRO SEIXAS

No dia a seguir ao nosso casamento, 1967
Acrílico sobre papel
28 x 37 cms

Artur Cruzeiro Seixas, que nasceu em Lisboa em 1920, foi por certo um dos (poucos) artistas que mais intensamente marcaram os ainda mal estudados caminhos do surrealismo português.

"Era uma vez Alguém..."

Felizmente, já recebi as minhas prendas de Natal... Porque acabo de cometer um "roubo".
Não resisti e fui "roubar" ao blog "Despertar Consciências" este texto "natalício", com a devida vénia à Susana Charrua.
Garanto-vos que, neste Natal, já fiz a minha parte... e que ainda falta uma certa visitinha habitual de Fim de Ano aos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos.
Eles continuam a merecer o MEU APOIO!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

IPO desmente pedidos de doação de pijamas

Sexta-feira, Dezembro 21, 2007

IPO desmente pedidos de doação de pijamas


Os responsáveis do Instituto Português de Oncologia desmentem a ligação da instituição à campanha Movimento Pijaminha, de entrega de pijamas.

O IPO garante que não precisa de roupa para as crianças internadas.

Jornal Destak 20 de Dezembro de 2007


Publicada por Magda em 12/21/2007 08:21:00 PM

www.universodesentidos.blogspot.com

domingo, 23 de dezembro de 2007

Receitas de Natal


PERU COM WHISKY

Ingredientes:

1 Garrafa de Whisky ( do bom, é claro )
1 Peru de aproximadamente 5Kg
Sal a gosto
Pimenta a gosto
3,5 dl de azeite
500 gr de bacon em fatias

Modo de preparar:

Envolva o peru no bacon e tempere-o com sal e pimenta. Pincele-o com o azeite. Pré-aqueça o forno aproximadamente durante 10 minutos.
Sirva-se de uma dose (bem aviada) de Whisky enquanto espera...
Coloque o peru numa assadeira.
Sirva-se de mais duas doses de Whisky.
Ajuste o terbostato, HIC!!! na marca 3 e, debois de uns 20 binutos, regule para assassinar, digo assar a ave.
Derrube uma dose de uichhhhquey. (Pela goela abaixo, é claro).
Debois de beia hora, HIC!!! abra a berda da borta e gontrole a asssadura do pato.
Begue a garrava de vuissssc e emborque outra dose. HIC!!!
Depois de mais beia hora, HIC! cambaleie até ao vorno, abra a porra da borta, HIC! vire a ave ao gondrário.
Queime a mão ao vechar a porra da borta do vorno e diga um balavrão do caraaaasssas!
Tente zentar na gadeira. HIC!
Sirva-se de uoooootra dose boua de uisssgue. HIC!!!
Cozer (?), assar (?), gozinhar (?), sei lá! danto fazz ao beru. HIC!
Deixe o raio do bicho no vorno por umas 4 horas.
Tente retirar a berda do beru.
Mande mais umas boas doses de vvuiiiiisscc HIC! para dentro (da goela, claro).
Dende dovamente HIC! dirar o sacana do beru do vorno, porque na primeira dendadiva dãããõooo deeeeeuuuu.
Apanhe o beru que gaiu, HIC! Enxugue-o com o bano de lavar u jão e goloque-o numa pandeja ou em qualquer outra borra pois, avinal, você nem gossssta muito dezza bosta.
Bronto, já tttá!

PS.: Não vale vumitar no vrango, HIC!!!

( Com os devidos agradecimentos à nossa amiga e leitora M.A.)

BOM NATAL !

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recebido por email.

O Oeiras Local agradece e retribui este momento de bom humor, tão necessário ao nosso estimado Concelho.

Este post é dedicado a todos aqueles que ainda acreditam no Velho Natasha, no Coelhinho da Páscoa, no FCP, no Superhomem, na OTA e noutras fantasias. Sobretudo aos que identificam o pai natal com um certo edil, talvez pela barba... Cóf, cóf !





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FELIZ NATAL

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recebido por e-mail.

O Oeiras Local agradece e retribui a gentileza do remetente deste momento de boa disposição.



ponham o volume no MÁXIMO...
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


Create Yours @ HTMLLive

USA vs Portugal

Foi retirado há alguns anos do mercado norte-americano um fármaco contra a Artrite que causava problemas cardíacos, o Vioxx. A MERCK- SHARP-DOHME pagou a 27 mil queixosos norte-americanos, no último mês, a indemnização de 4.85 mil milhões de dólares pelos prejuízos pessoais, o que foi considerado uma vitória para a companhia já que corria o risco de vir chegar a pagar 50 mil milhões de dólares.

O Vioxx representava em Portugal seis por cento de todos os anti-inflamatórios comercializados, disse em Setembro de 2006, em conferência de imprensa realizada em Lisboa por ocasião do anúncio da saída definitiva do medicamento do mercado, o director geral da Merck, Sharp & Dohme portuguesa, José Almeida Bastos. Em Portugal, os médicos faziam por mês 50 mil prescrições deste produto, cujo valor de mercado atingia 18 milhões de euros por ano.

O fármaco foi retirado do mercado nacional. Não houve nenhuns queixosos porque não sabiam a quem se dirigir ou ignoravam a possibilidade de processar a M.S.D. . De um comunicado actual vindo do representante da companhia, "esta matéria já não tinha relevância no mercado nacional".

Parafraseando Luís Filipe Scolari:

E o BURRO sou EU? E o BURRO sou EU?

Manuel Baptista


V Ciclo de Estudos Oeirenses

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Vai decorrer de 10 de Janeiro a 15 de Maio de 2008 o

V CICLO DE ESTUDOS OEIRENSES

Do programa pode ler-se:

«Esta edição do Ciclo de Estudos Oeirenses coloca a tónica em torno do tema "Da Viagem". A abordagem será efectuada numa perspectiva diacrónica e pluridisciplinar. Num tempo de imperante globalização, afigura-se-nos oportuno promover a análise e debate sobre a importância do contacto entre os povos e a relevância da observação de outras paisagens e culturas, enquadramentos sociais e desenvolvimento tecnológico, para além da vertente lúdica subjacente, como formas de construir pontes de entendimento e de progresso equilibrado no Mundo.
Aos Portugueses, cujo peregrinar se apresenta como um dos mais marcantes sinais genéticos, o tema é caro. De frente para o Atlântico, a nossa história consolidou-se na vivência da viagem»

O Programa é o que segue:

CLIQUE PARA AMPLIAR

INFORMAÇÕES:
Câmara Municipal de Oeiras - DPHCB/DCT
Tel.: 21 440 85 29 / 21 440 85 52
www.cm-oeiras.pt
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Um aeroporto não é um porta-aviões

Como se sabe, a decisão sobre a localização do novo aeroporto internacional estava tomada desde 1999. Contudo, um poderoso movimento de influências teve o êxito necessário para reabrir o processo. Foi há pouco mais de seis meses que o "pico" das movimentações se atingiu.

Na altura, a alternativa era Rio Frio ou Poceirão [opção inicial preferida pelo PSD mas que mudou para a Ota quando estava no Governo, depois deixou de apoiar qualquer aeroporto e agora voltou a mudar para Poceirão... pera aí... agora já é Alcochete!] e o caldo de argumentos incluía a própria suposição (ilustrada por sondagens esmagadoras, reveladoras de uma profunda sensibilidade do cidadão médio para a questão da navegação aérea) de que Portugal não precisava nada de um novo aeroporto [toda a gente se queixa da Portela e vão continuar a achar que não precisam de um novo aeroporto senão deixavam de se queixar e era uma chatice, lá se ia o desporto nacional].

Meio ano passado, esta questão saiu subitamente da agenda e alguns dos que proclamavam a não necessidade têm agora como argumento preferido as imensas possibilidades de Alcochete. Alcochete asfixiou o debate e, por isso, importa regressar a uma agenda não-redutora, isto é, a uma agenda que tome em conta que um aeroporto é uma infra-estrutura destinada a produzir serviço: serviço às pessoas, às actividades, à vida colectiva, à conectividade do país em termos internacionais. [afinal um aeroporto é mais que um local onde aterram e descolam aviões]

Este argumento, decisivo para quem dê prioridade a uma perspectiva de planeamento e ordenamento do país [planeamento? ordenamento? Mas isso são termos que este povo não entende nem quer perceber], tem tradução fácil numa pergunta igualmente fácil. Onde estão as pessoas que mais usam o transporte aéreo? A resposta só pode ser uma, estão nos meios urbanos, com Lisboa à cabeça, e esses meios estão na margem Norte do Tejo [mas isso implica que os portugueses saibam ler um mapa, o que é uma coisa extremamente difícil, eles nem sabem onde é o Norte ou Sul], desenvolvendo-se no litoral até Coimbra, onde também estão "embutidas" as redes mais densas e acessíveis de mobilidade [mobilidade? é melhor irem ver ao dicionário o que isso quer dizer] (auto-estradas, estradas e vias férreas).

Acresce a isto que a transposição do Tejo para Sul se faz por acessos todos eles concessionados a uma entidade privada, com portagem paga [Ah sim, pois, aquela empresa onde está lá o tal que veio do outro partido que era amigo do outro que saiu há pouco tempo de lá e agora até já faz artigos de opinião para os jornais]. Os custos para os utentes não são difíceis de calcular [3% PIB... seis vezes três dezoito... é fazer a conta].

Há alguma boa razão para que este argumento elementar tenha sido obscurecido? Não sei. Parece, no entanto, claro que a noção de que um aeroporto deve ser sobretudo avaliado como obra de engenharia conseguiu ganhar dianteira [põem engenheiros civis sem experiência em aeronáutica à frente a discutir isso, é o que dá.] .

Quer dizer, se parece assumido que uma localização não é uma decisão de engenharia civil, já não parece tão claro que os cidadãos e as outras disciplinas que contribuem para a fundamentação técnica tenham um direito de cidadania idêntico à da engenharia. Ora, acontece que os números iluminados que ilustram as convicções de alguns engenheiros [da TIS.pt e que se acham muita bons mas não percebem nada de gestão de aeroportos e dizem mal do aeroporto porque o governo não lhes encomendou nenhum estudo milionário sobre a Ota ] (a engenharia tornou-se numa alquimia de números?) têm de ser sujeitos ao escrutínio público [cá em Portugal quando se escrutina uma alternativa, vêm logo dizer que é uma cabala contra eles]. Os custos directos, desde logo.

E, sobre estes, é preciso afirmar que o que tem vindo a ser dito sobre Alcochete não pode tranquilizar os cidadãos e muito menos o poder político. Sabe-se a que cota teriam de ser construídas as pistas em Alcochete, num sítio em que o nível freático está tão perto do solo? [água ao pé do solo em Alcochete! Epá....bom para fazer uma grande piscina!] Não. Sabe-se que trabalhos de deslocação de terra e de compactação têm de ser feitos? [deslocações de terras... onde é que já ouvi isto?]. Não. Sabe-se quanto custa a descontaminação de uma zona de uso militar para poder ter uso civil? Não. Os custos directos estão, pois, longe de serem conhecidos. [mas era porreiro enganar toda a malta em Portugal não era? ]

E os custos indirectos? Já se sabe o que resultaria dessa coisa impensável de um comboio de alta velocidade se fazer em função de um aeroporto, desviando-o do seu serviço principal que é unir rapidamente as duas metrópoles do país e a mancha urbana do litoral. E conhecem-se os custos indirectos de "re-centrar" o país, afastando o aeroporto de quem o usa e dos meios que o complementam? Seguramente que não. [mas era mesmo, mesmo porreiro enganar toda a malta em Portugal não era? ]

É isto que nos faz regressar ao essencial. E o essencial é, aqui, que a decisão de localização continua a ser, felizmente, um assunto de Estado: um assunto de estratégia pública e de estratégia de longo prazo [o problema é que a malta só pensa a curto prazo neste país]. Mal fora, que não fosse. Mal fora que tivéssemos que nos sujeitar à tradicional miopia privada, onde o curto prazo e o lucro próprio (ou mesmo o sobre-lucro!) prevalecem [e é essa a realidade e que explica o atraso face à Europa].

É o serviço que presta e a forma como se entrelaça com as infra-estruturas de acesso já existentes num país concreto que diferencia um aeroporto de um porta-aviões. Se assim não fosse podíamos continuar a jogar à batalha naval... [e vamos continuar a jogar com o futuro deste país... ]

Portugal é um país onde se discute MUITO e se faz POUCO!

ASAE esclarece mitos sobre as suas fiscalizações

Não se pode vender bolas de Berlim na praia nem cozinhar com colheres de pau. É proibido aproveitar o pão duro para fazer açorda ou utilizar facas com cores diferentes para cada alimento. Estes são alguns dos "mitos" criados nas últimas semanas sobre a actuação da ASAE que obrigaram hoje o Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor a emitir um comunicado onde se clarificam algumas regras.

De acordo com o mesmo gabinete, tutelado pelo Ministério da Economia e Inovação, as notícias e artigos de opinião publicados ultimamente visam apenas “denegrir e até ridicularizar” a sua actividade.

O texto critica a petição anónima na Internet que se insurge contra as acções de fiscalização que “ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado”, explicam.

...

O gabinete do secretário de Estado garante que a actividade de fiscalização da ASAE se tem pautado pela “transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente”.

Esclarecimentos sobre a ASAE:


Nas últimas semanas têm proliferado nos meios de comunicação social diversos artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tendo mesmo surgido uma petição anónima que, via Internet, se insurge contra determinadas acções de fiscalização que, ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado.

À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões.

Bolas de Berlim – A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu processo de fabrico e não sobre a sua comercialização na praia. O que a ASAE detectou foram situações de fabrico desses bolos situações sem quaisquer condições de higiene e com óleos saturados e impróprios para consumo. As consequências para a saúde humana do consumo destes óleos são sobejamente conhecidas. Em Portugal existem regras para os operadores das empresas do sector alimentar, que têm de estar devidamente licenciadas. Assim, todos bolos comercializados devem ser provenientes de um estabelecimento aprovado para a actividade desenvolvida. Quanto à sua venda nas praias, o que a legislação determina é que esses produtos devem estar protegidos de qualquer forma de contaminação. Se as bolas de Berlim forem produzidas num estabelecimento devidamente licenciado e comercializadas de forma a que esteja garantida a sua não contaminação ou deterioração podem ser vendidas na praia sem qualquer problema

Utilização de colheres de pau – Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.

Copos de plástico para café ou outras medidas – Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que imponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da inteira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos.

Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior.

Faca de cor diferente para cada género alimentício – Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correcto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.

Azeite em galheteiro – O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.

Bolo rei com brinde – É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indirecta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no acto do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.

Guardar pão para fazer açorda ou aproveitar sobras para confeccionar outros alimentos – Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para consumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.

Géneros alimentícios provenientes de produção primária própria – Os Regulamentos não se aplicam ao fornecimento directo pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos de produção primária ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que fornece directamente o consumidor final.
Não obstante esta regra de exclusão, os referidos regulamentos estabelecem que cada Estado-Membro deve estabelecer regras que regulem as actividades e quantidades de produtos a serem fornecidas. Até à data não foi publicado o instrumento legal que concretize esta disposição.

Refeições não confeccionadas no próprio estabelecimento – O fabrico das refeições, num estabelecimento de restauração é uma actividade que se enquadra como actividade de restauração, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser produzidas no próprio restaurante, mas. caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente estabelecimento com actividade de catering. Nestes termos, não poderão as referidas refeições ser provenientes do domicílio do proprietário do restaurante ou de um estabelecimento que careça de autorização para a actividade que desenvolve.

Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa – O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária.

Licenciamento da actividade artesanal – O estatuto de artesão é reconhecido através da emissão do título “Carta de Artesão”, sendo que a atribuição da mesma, supõe que o exercício da actividade artesanal, no caso vertente da produção e preparação e preparação artesanal de bens alimentares, se processe em local devidamente licenciado para o efeito e que o artesão cumpra com as normas relativas à higiene, segurança e qualidade alimentar. Existem dois aspectos fundamentais: a obrigatoriedade de licenciamento dos locais onde são produzidos os bens alimentares e o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de higiene e segurança alimentar.

Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.

Lisboa, 19 de Dezembro de 2007


Não há Pachorra para tamanha Ignorância! Se não é a Ota, é o TGV, se não é o TGV, são os Radares, e se não são os Radares é a ASAE e se não é a ASAE é OUTRA COISA QUALQUER!

PROJECTO GUIARTE

UM PRIMEIRO CONTACTO COM A ARTE



[Boletim Municipal OEIRAS ACTUAL, Nov 07]

Batalhas & Virtualhas

[clique 2 x para ampliar a imagem]
Crónica de Manuel Machado

Boletim Municipal Oeiras Actual, Nov 07

FUNDAÇÃO MARQUÊS DE POMBAL


"Jornal de Oeiras" distinguido "Imprensa do Ano"


O "Oeiras Local" felicita o "JORNAL DE OEIRAS" na pessoa do seu Director e nosso amigo Carlos Saraiva pelo galardão recebido, assim como toda a equipa que torna o jornal possível.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Praia de Caxias numa manhã de Outono


Numa noite de borrasca,
como é próprio do Inverno que se faz anunciar
com estrondo arrastando vento e chuva.
Recordo aquele Outono soalheiro de ainda há pouco.

Correio dos Leitores

----- Original Message -----
From: <
amanuelbento@sapo.pt>
To: "oeiraslocal" <
oeiraslocal@sapo.pt>; "isabelmagalhaes" <isabelmagalhaes@netcabo.pt>
Sent: Tuesday, December 18, 2007 5:01 PM


Boa Tarde,
Gostaria que este meu texto de boas festas fosse publicado em lado principal de blog. Se possivel e nao querendo abusar da boa vontade gostaria que me colocassem em modo de enfeite um pai Natal e umas renas e se possivel um boneco de neve. Se tal nao for possivel pois que se coloque só o texto.
Com humildade,
Antonio Manuel Bneto


"BOM NATAL
António Manuel Bento, deseja a todos os cidadãos honestos oeirenses e suas famílias um santo Natal e uma santa noite de consoada. Deseja também um voto de boas festas mais particular a todos os leitores e participantes do blog referência Oieras Local, votos esses que se estendem à direcção em blog. Envia também uma especial saudação ao cidadão Rui Freitas, um edil de referência e com um grande trabalho desempenhado em prol de Oeiras e suas freguesias, nomeadamente Paço de Arcos. Um cumprimento também ao ilustre Cidadão José António, uma referência no estudo da história e investigação do nosso Concelho de Oeiras e que apresenta um percurso muito interessante no Oeiras Local. Também envia uma respeitável saudação à cidadã Senhora Isabel Magalhães que, pelo esforço, trabalho e dedicação ao Oeiras Local, merece os mais altos louvores de António Manuel Bento. A todos e uma vez mais um grande Mary Cristtamas.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade"

[texto integral e não editado]

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

OVNI na Fábrica

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Recebemos hoje, via e-mail, uma comunicação/convite que recomendamos a todos aqueles que se interessam por boa literatura.




APRESENTAÇÃO NA FÁBRICA


Na próxima quinta-feira 20 de Dezembro, a OVNI fará uma festa de apresentação na Fábrica de Braço de Prata, a partir das 21.30h.

Nesta longa noite de solstício, haverá avistamentos, livros, música e imagem.

Vamos aproveitar para falar do último livro, O ALIENISTA E OUTRAS RARIDADES, uma selecção de contos de Machado de Assis levada a cabo por João Camilo, que também assina o prefácio. Duzentas e trinta páginas com alguns dos melhores contos do mestre brasileiro. E, claro, falaremos de todos os outros livros já publicados, dos autores e do projecto OVNI.

Fábrica de Braço de Prata

Blog da Festa

OVNI

Divulguem!
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domingo, 16 de dezembro de 2007

George Costanza Christmas Card

AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino



CAMPANHA DE NATAL 2007

Porque não pensar num presente original?

OFEREÇA O APADRINHAMENTO DE UM BURRINHO DAS TERRAS DE MIRANDA !




Uma das formas de apoio da AEPGA é o Programa de Adopções. Este programa visa a obtenção de fundos necessários ao funcionamento dos vários centros da Associação: Centro de Recria de Atenor e os Centros de Acolhimento de Duas Igrejas e Pena Branca. Para além de ajudar na manutenção destes centros e dos animais, estes fundos são também muito úteis na prestação dos cuidados veterinários aos asininos bem como nas actividades de sensibilização e promoção da raça.




Ao apadrinhar um burrinho das Terras de Miranda receberá um certificado de apadrinhamento, uma fotografia e um boletim sobre o desenvolvimento do seu burrinho. O seu contacto será inserido na lista de divulgação da AEPGA para que possa obter informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na preservação desta raça autóctone de forma a salvar um património genético, ecológico e cultural único no nosso país .


A AEPGA DISPÕE ON-LINE DE UMA LOJINHA ONDE PODERÁ ENCONTRAR DIVERSOS PRESENTES.

Desde burrinhos de peluche a T-shirts coloridas, de filmes/documentários a porta-chaves em forma de burrinho há muito por onde escolher e ao mesmo tempo ajuda a divulgar a Associação e a causa em defesa deste afectuoso e simpático animal.

Lojinha da AEPGA: http://www.aepga.pt/portal/PT/149/default.aspx







A AEPGA DESEJA-LHE UM BOM NATAL E UM FELIZ ANO NOVO!



Dois dos burrinhos para apadrinhamento:
foto da esquerda "AMORA"; foto da direita "CALIMERO"

sábado, 15 de dezembro de 2007

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A BBC e a CIMEIRA de LISBOA

Foi um êxito...
Até a BBC gostou...
Deliciem-se com o “british humor”...

(e que me desculpem, os que não dominam a língua, pela minha falta de tempo para traduzir...)


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«Histórico, pá!»

Grand language

[Correspondente da BBC, Mark Doyle, em Lisboa]

The Summit ended, as do most meetings of this sort, with smiling photocalls.

The Portuguese Prime Minister, Jose Socrates, gave an extraordinary closing speech which spoke about bridges being built, steps forward being taken, and visions being pursued.

He went off on such an oratorical flight, in fact, that I became mesmerised by the beauty of the Portuguese language and the elegance of his delivery.

I was so bewitched that I didn't register any concrete points in the speech at all.
Perhaps there weren't any. But it certainly sounded good.


NOTA: Tradução amavelmente enviada pelo amigo e leitor J M Teles da Silva.

Eu ajudo:

" A Cimeira terminou, como a maioria de encontros deste tipo, com sorridentes fotos, chamemos, de circunstância.

O Primeiro Ministro português, José Socrates, pronunciou um extraordinário discurso de encerramento acerca de pontes em construção, passos em frente a serem dados e visões a serem perseguidas.

Ele descolou num tal vôo oratório, de facto, que fiquei mesmerisado [surpreendido, sem fala] pela beleza da língua Portuguesa e pela elegância da sua apresentação.

Fiquei de tal modo enfeitiçado que não cheguei a registar quaisquer pontos concretos no discurso.

Talvez não existissem nenhuns. Mas concerteza soou bem."

Publicada por JMTeles da Silva em OEIRAS LOCAL a 14 Dezembro, 2007 10:55

Red light Rudolph

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

SALAS DE "CHUTO"!



Eu quero uma sala para 'chutar' comida caseira, enchidos, queijos artesanais, doçaria tradicional e bolinhos das freiras.




Abaixo o 'Cozido à Portuguesa' higienicamente embalado em Bruxelas!






Três 'vivas' ao nosso 'Cozido à Portuguesa'!!!



[imagens da net]

MARIA MORAIS - Escultora

Apresentação do livro sobre a obra plástica da escultora MARIA MORAIS, na Fundação Marquês de Pombal, hoje dia 13 de Dezembro de 2007, às 18:30
A escultora MARIA MORAIS é a autora do conjunto escultórico implantado em Oeiras, na Praça do Ultramar, de homenagem à presença do soldado português em África.

O livro dá a conhecer a obra plástica (escultura e desenho) da escultora, desde a descoberta da sua vocação aos 11 anos de idade, em que se aventurou a esculpir os "Beatles", até aos seus mais recentes trabalhos.

O Homem, produto de si próprio: 1303. O Tratado Reformador e o sofisma

O Homem, produto de si próprio: 1303. O Tratado Reformador e o sofisma

conversas na Aldeia Global

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convite recebido por e-mail:

CLIQUE PARA AMPLIAR

A cultura tecnológica recria o mundo à imagem de uma Aldeia Global

Internet Segura
Luís Magalhães

Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
15 DEZ, Sábado - 16:00
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Eu já acendi a minha!

Está a ser feita uma petição online para acabar com os sites de Pornografia infantil.
A única coisa que nos pedem é para acender uma vela virtual.
O objectivo é acender um milhão de velas em 4 meses.
O link está mais abaixo. Eu já acendi a minha... As crianças agradecem.

E o resto do mundo também.

White Christmas

Jantares de Natal

Sugestão para os jantares de Natal:

Casa de Protecção de StºAntónio
Calçada das Necessidades nº2
Tel: 213952794 ou 213955241
Este é o site:

Carregar no botão "Entrar" e depois no botão "como ajudar". Para ver pratos e preços vão a "nossa carta".

Óptimo qualidade! As doses são gigantes.

Esta Instituição de solidariedade, de ajuda a mães solteiras, vive momentos difíceis devido ao reduzido volume de encomendas e corre o risco de fechar.

Encomendem e Divulguem.
Vale a pena!

"precisamos URGENTEMENTE da SUA ajuda"

Olá a todos,

A Comunidade Vida e Paz é uma organização que apoia os sem-abrigo, com o objectivo de os reinserir como cidadãos participativos na sociedade. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) tutelada pelo Patriarcado de Lisboa e com sede em Alvalade. É de inspiração cristã, mas congratula-se com o facto de ter o apoio de imensas entidades e pessoas de diferente fé e diferente fundamentação humanística, que se lhe unem no sentido de prestar serviço à sociedade .

Todas as noites, 3 carrinhas com equipas de 9 elementos fazem percursos distintos em Lisboa, para distribuir comida (num total de 27 000 sandes e 1800 litros por mês) e roupa por cerca de 450 sem-abrigo, todas as noites do ano, como forma de construir uma relação com estas pessoas que permita conhecer a sua situação e ajudá-los ou encorajá-los a entrar no programa de recuperação. Este programa é realizado num dos três centros terapêuticos da Comunidade (Quinta da Tomada, Quinta do Espírito Santo e Quinta de Fátima) e passa pela desabituação de substâncias, no caso de dependentes de álcool ou drogas, mas também e sobretudo pela aquisição duma nova atitude perante a vida e competências que aumentem a possibilidade de encontrar um emprego.


O armazém da Comunidade Vida e Paz onde estavam armazenados os alimentos para a Festa de Natal com os Sem-Abrigo foi assaltado na noite do último sábado, quase anulando os esforços da organização para assegurar as 4500 refeições quentes e 5000 lanches e ceias!


* Veja a notícia em


Agora, a uma semana da Festa – que se realiza de 14 a 16 de Dezembro na Cantina 1 da Universidade de Lisboa – precisamos URGENTEMENTE da SUA ajuda!!

Partilhe o seu arroz, o feijão, a massa, as bolachas, ou qualquer outra coisa da lista de necessidades que encontra em
www.cvidaepaz.org e entregue ou envie para:

Rua Domingos Bomtempo, 7
1700-142 Alvalade – Lisboa

Mapa



Donativos monetários:
Caixa Geral de Depósito NIB: 0035 0675 00035284 63068
(p.f. escreva o seu nome+natal no descritivo)


Um abraço profundamente grato,

Elizabete Cardoso
www.cvidaepaz.org

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

MANOEL DE OLIVEIRA


noventa
e
nove
anos
de
vida

EXPOSIÇÃO DE PINTURA


Convite para exposição de pintura que será inaugurada dia 14/12 pelas 21 horas e estará patente até 30/12.

A pintora Ana Camilo completa este mês 18 anos, pelo que a SIMECQ lhe lançou o desafio duma exposição - 18 anos - 18 quadros.

Contamos desde já com a vossa presença, e agradecemos a divulgação do evento, que será apresentado na:

SIMECQ - Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense
R. Sacadura Cabral, 81 1495-703Cruz Quebrada
Tel: 214 197 352Fax: 214 197 352



Petição contra a ASAE




Petição contra a ASAE

Os xxx querem acabar-nos com os petiscos, com os jaquinzinhos, com o rissol, com a bola de Berlim ainda morna às 8.00 da manhã e, cúmulo dos cúmulos, querem que bebamos todos café por copos de plástico.

Nem se acredita. Este país de facto não existe.

Cambada de aldrabões e chupistas de multas e coimas. Vale tudo!

A propósito, e se fossem todos para a xxxxxxxx de onde nunca deveriam ter saído (aqui, e por puro decoro, alterei a versão original). Os xxxxxx!

Vão aqui e assinem...




Nota: às 13:55 foram omitidas as obviamente indecorosas palavras. IM

O Não Professor do Ano

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recebido em mão com pedido expresso de publicação:

O Não Professor do Ano

JAMAIS A VERDADE FOI TÃO BEM ESCRITA


Faço projectos, planos, planificações;

Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;

Escrevo actas, relatórios e relações;

Faço inventários, requerimentos e requisições;

Escrevo actas, faço contactos e comunicações;

Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;

Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;

Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;

Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;

Participo em actividades, eventos, festividades e acções;

Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;

Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;

Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;

Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;

Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;

Redijo ordens, participações e autorizações;

Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;

E mais actas, planos, projectos e avaliações;

E reuniões e reuniões e mais reuniões !...

E depois ouço,

alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,

observadores, secretários de estado, a ministra

e, como se não bastasse, outros professores,

e a ministra!...

Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;

Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;

Averiguo, estudo, consulto, concluo,

Coisas curriculares, disciplinares, departamentais,

Educativas, pedagógicas, comportamentais,

De comunidade, de grupo, de turma, individuais,

Particulares, sigilosas, públicas, gerais,

Internas, externas, locais, nacionais,

Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?

- Que eu dê aulas!?...


Noémia Peres

imagem: Google
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Isaltino Morais vai a julgamento


Autarca de Oeiras pronunciado por corrupção e fraude fiscal, entre outros crimes

Isaltino Morais vai a julgamento por crimes de participação económica em negócio, corrupção, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal, por decisão do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa. Todos os outros quatro arguidos no processo também foram pronunciados. ...
SIC

Isaltino Morais diz-se inocente

PARECE PIADA...

Amigos e colegas…

Esta página é real, tirada da caderneta escolar de uma aluna. Parece piada... mas é mesmo verdade!

A nossa amigalhaça Ministra da Educação , veio dar legitimidade legal a este tipo de Pais…

Enfim, uma tristeza, a nossa profissão está uma desgraça!! Somos os palhaços de serviço!!!

Susana Correia

P.S. Sabem o que vos digo, menos trabalhos para nós corrigirmos!! Infelizmente é assim que começamos a pensar!


[clique 2 x na imagem para aumentar]


Obrigada Ministra da Deseducação. Nunca tanto se estragou em tão pouco tempo... e às outras Marias, um grande bem-haja pela sua espontaneidade ...

(recebido por e-mail)

Cimeira UE - África, União Europeia

http://www.abrupto.blogspot.com/

LENDO
VENDO
OUVINDO
ÁTOMOS E BITS
de 10 de Dezembro de 2007

Em matérias europeias é espantosa a capacidade de alguns jornalistas funcionarem como uma câmara de eco das posições governamentais, da UE e do nosso "espírito de Lisboa" materializado em homem, José Sócrates. No caso da Cimeira UE - África ainda me espanta (como posso ser ainda tão ingénuo? Pergunto-me sem resposta...) a capacidade de dar voz, eco, amplificação a tudo o que é construção governamental, à voz do poder, a aceitar sem uma dúvida, sem uma hesitação, sem um distanciamento crítico, o quadro mental com que se deve analisar o que aconteceu, por singular coincidência o exacto enquadramento do spin pretendido como sendo o mais favorável para a propaganda governamental. Onde é que está aqui o jornalismo, a "edição", a análise, ou sequer os factos?

O Público de hoje é impressionante neste mimetismo do poder. Por exemplo, o título do artigo de Sofia Branco (que pode não ser de responsabilidade da jornalista) diz: "Cimeira inaugurou "um novo espírito" nas relações entre a União Europeia e África". Esta agora! Isto não é um facto, é a caução pelo jornal de uma afirmação retórica de propaganda dos responsáveis da Cimeira. Como é que se mede o "novo espírito"? E quem é que o incarna, Mugabe, Oumar Konaré, o presidente do Senegal, Sócrates, Merkel, os que não vieram cá e não foi só Gordon Brown? E porque é que Mugabe foi "uma voz isolada"? Vários dirigentes africanos deram-lhe total solidariedade e foi bem acompanhado no anátema da culpa do colonialismo, a começar por Kadafi. O artigo de Teresa de Sousa é outro exemplo de abandono de qualquer distanciação crítica em relação ao establishment da UE, mas isso não é novidade e como vem apresentado como "análise", é a sua opinião. Aí o problema do jornal é a necessidade do contraditório, apesar de tudo esboçada no editorial de José Manuel Fernandes que contraria a afirmação de Teresa de Sousa de "que ninguém hesitou em chamar de "histórica" à Cimeira."

O problema disto tudo é que temos um jornalismo crítico do estado da escola de S. João de Longe e cínico face às explicações do senhor Presidente da Junta de S. João de Longe sobre por que é que a escola está assim, mas beato e reverente face à Europa e à propaganda da Presidência portuguesa. E não só.


*


Para quem não percebeu o que foi e em que resultou a cimeira, o tempo de antena de Sócrates esclareceu: um virar de uma página em branco que alguém há-de discutir e escrever, olhos nos olhos, de igual para igual, sob a forma de uma relação madura, com esperança, entre iguais, num novo espírito, de progresso e liberdade, em que Portugal foi uma ponte perfeita, resultando a Declaração de Lisboa. Foi uma chuva torrencial de letras que juntas formaram palavras pré-fabricadas que estão algures entre o “plástico” de que falava Vasco Pulido Valente e o “parasitismo” apontado por António Barreto. Constata-se online que a cimeira vale zero (CNN), menos que a crise no Paquistão, ou que houve falha quase total, excepção feita aos chineses, que devem ter estado a festejar a noite toda e hoje de manhã cedo continuaram o seu caminho africano, silencioso, mas rápido e eficaz. De substancial, sobrou a evidência do percurso de auto-promoção pessoal europeia que José Sócrates julgou ou julga estar a traçar para si mesmo, à margem da realidade não virtual noticiada no Yahoo News, onde se lê: “But EU officials and businessmen fear growing Chinese investment in Africa could displace Europe from the top spot”. Quanto ao jornalismo, parte dele manifesta-se completamente incapaz de olhar para trás, para a Agenda de Lisboa, para Guterres e para o pântano.
(Paulo Loureiro)



domingo, 9 de dezembro de 2007

El Corte Inglés

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Muitas vezes aqui falámos da localização do futuro armazém El Corte Inglés. Não foi por acaso que o fizemos, pois os primeiros boatos que correram apontavam para a sua instalação na antiga Fundição de Oeiras, ex libris da história industrial do concelho de Oeiras.
As nossas 'almas' ficaram 'parvas' e tementes do destino que poderia ter aquele importante e único exemplar da vertente industrial do nosso concelho, com a ocupação de um espaço comercial de gigantescas proporções.
— Acautelar-se-iam os vestígios arquitectónicos ainda existentes de forma a não destruir a nossa memória histórica, em especial para garantir aos vindouros a presença de elementos que lhes mostrassem que ali tinha existido a segunda maior metalúrgica de Portugal, de modo a que essa memória se mantivesse viva no espírito, quer dos oeirenses quer dos que nos visitam e que bem receber queremos? — foi o que perguntámos.

Finalmente, alguns anos passados, os nossos receios sobre o destino da Fundição de Oeiras foram atenuados (apesar de não terem desaparecido por completo).
O "diz que disse..." tornou claro que o El Corte Inglés não seria instalado em Oeiras, mas sim no vizinho concelho de Cascais.
Se os nossos receios sobre os destinos da Fundição de Oeiras não desapareceram de imediato e por completo, eles devem-se aos recentes zum-zuns sobre a demolição total de todos os edifícios daquele complexo industrial para urbanização da área, que passará pela construção de torres de 12 e mais andares e de condomínios privados, ao que nos foi ventilado.

Quanto ao El Corte Inglés, as nossas preocupações não acabaram com a sua 'saída' da Fundição de Oeiras, visto que foi avançada como localização a Quinta do Barão.
Se esta se encontra na sua maior parte integrada no concelho de Cascais, uma pequena área continua a pertencer ao concelho de Oeiras, e a construção daquele Armazém naquela quinta muito perturbaria, positivamente por um lado, negativamente por outro, o nosso concelho e o nosso quotidiano.

Algumas informações que entretanto nos chegaram garantiam que o El Corte Inglés não seria instalado na Quinta do Barão. Ficámos mais descansados, no que respeita aos aspectos negativos apenas, porque a proximidade, mesmo no limite do concelho, na linha de fronteira, até seria uma mais valia. Bom, pelo menos para nós que moramos perto.
Cascais ficava com os problemas decorrentes da instalação daquela empresa e Oeiras com a proximidade e o acesso fácil...

Outras informações com origem na Câmara de Cascais indicavam que a Quinta do Barão estava excluída dos propósitos do El Corte Inglés, mas que a sua localização não seria muito longe daquela quinta.

Neste entretanto encontrámos casualmente no comboio uma amiga nossa, empregada na secção de perfumaria do El Corte Inglés de Lisboa, que sondámos e através dela tentámos descobrir alguma coisa do que poderia estar a circular internamente.

A única coisa que conseguimos apurar foi que se confirmava que o El Corte Inglés iria para o Concelho de Cascais, para perto da saída de Carcavelos da A5 - auto-estrada Lisboa-Cascais - e que nem eles, empregados, sabiam ainda a localização exacta, tal era o secretismo mantido sobre esta matéria.

Também casualmente, ontem falámos com um amigo nosso, munícipe do Concelho de Cascais, morador nos Jardins da Aguilha, próximo do Arneiro, que nos confidenciou, sem se lembrar bem a quem o tinha ouvido há pouco tempo, que alguém ligado à Junta de Freguesia que engloba o Arneiro, tinha referido como futura localização do El Corte Inglés a Quinta dos Gafanhotos.

Fica então aqui, para quem possa interessar, a informação possível, não oficial, a aguardar confirmação, para descanso de uns e dor de cabeça de outros, que o EL CORTE INGLÉS irá para a QUINTA DOS GAFANHOTOS em São Domingos de Rana, próximo às portagens de Carcavelos, concelho de Cascais.

imagem: © Google
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