De acordo com o mesmo gabinete, tutelado pelo Ministério da Economia e Inovação, as notícias e artigos de opinião publicados ultimamente visam apenas “denegrir e até ridicularizar” a sua actividade.
O texto critica a petição anónima na Internet que se insurge contra as acções de fiscalização que “ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado”, explicam.
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O gabinete do secretário de Estado garante que a actividade de fiscalização da ASAE se tem pautado pela “transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente”.
Esclarecimentos sobre a ASAE:
Nas últimas semanas têm proliferado nos meios de comunicação social diversos artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), tendo mesmo surgido uma petição anónima que, via Internet, se insurge contra determinadas acções de fiscalização que, ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado.
À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões.
Bolas de Berlim – A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu processo de fabrico e não sobre a sua comercialização na praia. O que a ASAE detectou foram situações de fabrico desses bolos situações sem quaisquer condições de higiene e com óleos saturados e impróprios para consumo. As consequências para a saúde humana do consumo destes óleos são sobejamente conhecidas. Em Portugal existem regras para os operadores das empresas do sector alimentar, que têm de estar devidamente licenciadas. Assim, todos bolos comercializados devem ser provenientes de um estabelecimento aprovado para a actividade desenvolvida. Quanto à sua venda nas praias, o que a legislação determina é que esses produtos devem estar protegidos de qualquer forma de contaminação. Se as bolas de Berlim forem produzidas num estabelecimento devidamente licenciado e comercializadas de forma a que esteja garantida a sua não contaminação ou deterioração podem ser vendidas na praia sem qualquer problema
Utilização de colheres de pau – Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.
Copos de plástico para café ou outras medidas – Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que imponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da inteira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos.
Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior.
Faca de cor diferente para cada género alimentício – Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correcto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.
Azeite em galheteiro – O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.
Bolo rei com brinde – É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indirecta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no acto do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.
Guardar pão para fazer açorda ou aproveitar sobras para confeccionar outros alimentos – Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para consumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.
Géneros alimentícios provenientes de produção primária própria – Os Regulamentos não se aplicam ao fornecimento directo pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos de produção primária ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que fornece directamente o consumidor final.
Não obstante esta regra de exclusão, os referidos regulamentos estabelecem que cada Estado-Membro deve estabelecer regras que regulem as actividades e quantidades de produtos a serem fornecidas. Até à data não foi publicado o instrumento legal que concretize esta disposição.
Refeições não confeccionadas no próprio estabelecimento – O fabrico das refeições, num estabelecimento de restauração é uma actividade que se enquadra como actividade de restauração, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser produzidas no próprio restaurante, mas. caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente estabelecimento com actividade de catering. Nestes termos, não poderão as referidas refeições ser provenientes do domicílio do proprietário do restaurante ou de um estabelecimento que careça de autorização para a actividade que desenvolve.
Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa – O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária.
Licenciamento da actividade artesanal – O estatuto de artesão é reconhecido através da emissão do título “Carta de Artesão”, sendo que a atribuição da mesma, supõe que o exercício da actividade artesanal, no caso vertente da produção e preparação e preparação artesanal de bens alimentares, se processe em local devidamente licenciado para o efeito e que o artesão cumpra com as normas relativas à higiene, segurança e qualidade alimentar. Existem dois aspectos fundamentais: a obrigatoriedade de licenciamento dos locais onde são produzidos os bens alimentares e o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de higiene e segurança alimentar.
Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.
Lisboa, 19 de Dezembro de 2007
Não há Pachorra para tamanha Ignorância! Se não é a Ota, é o TGV, se não é o TGV, são os Radares, e se não são os Radares é a ASAE e se não é a ASAE é OUTRA COISA QUALQUER!
14 comentários:
DC;
"Da discussão nasce a luz"!
Enviaste cópia ao António Barreto? :)))
bj.
I.
Já estou mais descansado!!!
Como é possivel agora estarem todos de acordo com a ASAE? O QUE SE PASSOU FOI UMA TIPICA MANOBRA PROPAGANDISTICA, bem ao jeito dos regimes totalitarios. A autoridade manda uma justificação e os cordeirinhos na sua passividade acreditam, obedecem e tornam-se automatos. Guardo para mais tarde uma reflexão mais profunda sobre a pouca vergonha que se passa e sobre esta nova PIDE que, e ao que parece, agora também utiliza métodas de propaganda.
CONTRA A PASSIVIDADE E APELANDO AOS PROACTIVOS NÃO ME CALAREI NO COMBATE POLITICO Á POUCA VERGONHA CHAMADA ASAE.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
PS, Note-se que por detas dos esclarecimentos claros está toda uma legislação de exigências que tornam impraticavel ao pequeno comerciante - porque é desse que falamos, o tradicional, o regional, a cultura gastronomica - a confecção dos produtos de cultura em arte e tradição regional de gastronomia.
ABAIXO A PASSIVIDADE VIVA O 25 DE ABRIL
HAHAHAHAHA!!
Este Bento é tão engraçado.
Direct Curente,
Acho de extremo mau gosto os termos em que em nota final se dirige a todos aqueles que são contra a ASAE, CONTRA OS RADARES, CONTRA A OTA E CONTRA O TGV.
Eu, António Manuel Bento, cidadão honesto e ao serviço da comunidade, sou contra isso tudo e muito mais e como eu existem centenas de milhares de portugueses - talvez milhões - que são contra a prepotência e as megalomanias deste e de outros governos, se por isso somos ignorantes, pois que sejamos e se assim é digo-lhe com frontalidade: SOU UM IGNORANTE E COM MUITO GOSTO.
Mas também lhe digo: NÃO SOU PASSIVO NEM DAQUELES QUE COMEM TUDO O QUE LHES DÃO À BOCA E MUITO MENOS SOU UM AUTOMATO!
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.
PS, Leia-se o que por exemplo se diz do regime do "artesão" observe-se que as regras para se ser "artesão" nem vêm mencionadas... pois... artesão em tradição é algo que na prática vai ser impossivel.
VIVA A LIBERDADE E PELA DEFESA DO QUE É NOSSO E DO SER PORTUGUÊS LUTEMOS CONTRA A PREPOTÊNCIA E CONTRA A PASSIVIDADE
Experiência alô
António Manuiel alõ
E os SUBMARINOS !!!
Já esqueceram os SUBMARINOS ???!!!
AAIIIIIIIIIIIII........
Morte à ASAE !
Só o epíteto 'autoridade' cheira logo a merdum...
Para bom entendedor...
Ò Isabel,
O António está Senil.
E o que é isto da Real Associação de Lisboa? O Oeiras Local virou poiso de monárquicos? Livra...
Ó DC;
Isso é uma espécie de fundamentalismo?! Livra...
:)))
Ufffffffffff!
Com esta "explicação", fiquei muito mais descansado!
É que a minha mulher já andava toda satisfeita porque, de acordo com a ASAE, podia bater-me com colheres de pau de cores diferentes. Agora, já não é preciso! Nâ Nâ Nâ Nâ Nâ!
O que o "explicador" não "explicou" é que a tentativa de proibição dos utensílios de madeira nas cozinhas (sejam colheres de pau, garfos, espátulas, etc...) não é de hoje! Aos anos que a ARESP se insurgiu contra essa estupidez!
E, já agora, ainda é proíbido pescar joaquinzinhos? Ou só podemos comprá-los aos espanhois... que os pescam em águas portuguesas?
É só para saber!
A propósito: sabem o que é o "chanquete"? É o que os pescadores espanhóis apanham em redes de malha tão estreita, que apanha tudo o que mexe... todas as espécies de peixe minúsculo, que é sevido nos bares e restaurantes de Espanha, sem que qualquer ASAE os proíba!
Es una boa sugeston pó xô bento.
Ir para españa que lá na ten asae...
XÔ !
XÔ !
XÔ !
Caro 'Sumarino de Galicia';
'Sumarinos' hai muchos!
Pues que de 'merdum' se trata tambien que nosostros por cá sin policia lo que hacemos mas és 'merdun'. Verdad?
MIRA!
asta aqui nel blog oeiras portuguesa tengo compañeros españoles.
Arriba!
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