domingo, 9 de dezembro de 2007

O correio dos leitores

Welcome to Independent Africa !

A picture is worth a thousand words. In this case much more.

The first two pictures were taken of Beira , Mozambique in 1975 and the other two pictures taken in 2007.

Thirty two years of freedom in Africa .

BRM

Bem-vindos à África Independente

Uma foto vale mil palavras. Neste caso muito mais.

As primeiras duas fotos foram tiradas na Beira, Moçambique em 1975 e as outras duas em 2007.

Trinta e dois anos de liberdade em África.

Tradução IM








17 comentários:

Unknown disse...

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Pois... e VIVA O CINISMO...

É pena o 'leitor' ter convenientemente esquecido de referir que aquela 'beleza', aquele luxo era para os BRANCOS.

Que os pretos, qualquer que fosse a sua condição, estavam ABSOLUAMENTE IMPEDIDOS de entrar em tais locais. Ao que se sabe para não incomodarem os brancos com a sua presença...

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mim disse...

Pois,faz pena, mas todos nós passamos por "crises de crescimento".Fase tão complicada quão necessária.

antonio manuel bento disse...

Caro José António,

O seu comentário é revelador do grande equivoco existente na sociedade europeia relativamente a África. Diria que é um equivoco, mas mais do que isso, é uma desculpabilização e desresponsabilização de tudo o que os africanos fizeram e fazem nos seus países na época pós colonial. Com sinceridade, diga-me: o que é que o estado de degradação do Grande Hotel na Ilha de Moçambique tem que ver com o facto de na época colonial o acesso ao mesmo ser condicionado? Tem razão no comentário que faz, mas esse assunto é outro, onde sem duvida existem culpas dos portugueses, mas que não serve de desculpa para todo o mal que se passa nas ex colónias. Dir-me-á, com acutilância certamente, que existem outras prioridades em Moçambique que não reabilitar hotéis de luxo. Pergunto-lhe eu: Não será o turismo de qualidade uma mais valia para este país?
É necessário e imperativo parar de justificar todas as barbáries feitas pelos africanos nos seus países recorrendo à já gasta expressão de que esses povos foram oprimidos e que agora são uns coitadinhos e desgraçados. Os povos de África têm que ser responsabilizados pelos governantes que têm e pelo rumo que deram aos seus países.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

antonio manuel bento disse...

Caro d´assis,

Gostaria e antes do mais de o cumprimentar pois julgo ser a primeira vez que a si me dirijo neste espaço de debate e referência em blog que é o nosso estimado Oeiras Local.
O comentário com que nos presenteia reflecte o mesmo equivoco que tem o comentário do estimado José António, ou seja, uma desculpabilização e desresponsabilização dos povos africanos na condução dos destinos dos seus países, destinos esses marcados por guerras, saques, miséria e fome. Especificamente em relação ao conteúdo do seu comentário vou um pouco mais longe e afirmo com frontalidade - apanágio que me é tão particular - que o seu discurso revela o típico complexo de esquerda na abordagem aos problemas africanos. Compreensão, perdoar, fechar os olhos à barbárie, e justificar todo o mal que se passa em África como resultado dos séculos de colonialismo europeu em África. Quando os portugueses saíram de África as colónias eram viáveis, rentáveis, com futuro e esperança. Hoje é o que se vê. Os povos de África têm com certeza uma responsabilidade no que aconteceu e está a acontecer. Os partidos políticos que se sentam à mesa com assassinos - Kadafi em lokirbie e o atentado do avião que fez centenas de mortos - e que com eles assinam contratos de exploração de petróleo são também coniventes com o que se está a passar.
Os politicos europeus continuam a dar alimentos para África mas incompreensivelmente não os deixam praticar a agricultura. Sim, não os deixam praticar a agricultura porque na Europa existe uma politica chamada PAC que impede a importação dos produtos agrícolas de outros países, impedindo-os assim de desenvolverem-se economicamente. Dá-se-lhes o peixe mas não se dá a cana.
É por isso que a crise em África não é de crescimento e muito menos é necessária. A crise em África é imposta pelo ocidente conivente com as ditaduras mas é sobretudo das populações e dos povos de África que deixam que ladrões com José Eduardo dos Santos continuem a dirigir um país em proveito próprio.
A África do Sul é felizmente a prova de que África é possível e que a democracia em África também resulta mas é preciso responsabilizar os africanos pelo estado a que chegaram e é preciso também deixar de apoiar ditadores.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Unknown disse...

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A GRANDE questão, que continua a ser escamoteada, porque esta cambada racista é demasiado ESTÚPIDA e COBARDE para assumir a VERDADE HISTÓRICA, é que os africanos SÃO aquilo que os europeus os ENSINARAM a ser ao longo de 500 anos de colonialismo.

Se eles são o que são, aprenderam-no com os PORTUGUESES !!!

A ROUBAR, a VIOLAR, a DESTRUIR, a ESPOLIAR, etc.

Mas a verdade custa a muita gente que tem CULPAS NO CARTÓRIO !

P.Q.P. !!!

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Anónimo disse...

ó pá patrao !

antonio manuel bento disse...

Caro José António,

Então e os bons exemplos não contam? Cabo Verde? África do Sul? Namibia? Quénia? Mas também outros países que foram colonizados e por nós, como o Brasil, ou vai-me dizer que a culpa do banditismo do Brasil também é dos portugueses e do colonialismo?!?!
Pelo seu raciocinio vamos passar a vida a perdoar e a compreender os pobres dos africanos, dando-lhes o peixe em vez da cana, dando-lhes os milhões e lavando as consciencias pesadas, de alguns, pois que a minha não será certamente. E aproveitando a sua "onda" hgistórica também quero então culpar os árabes pelo nosso atraso estrutural, pois à 900 anos os danos causados na nossa sociedade com as suas invasões foram de grande vileza. E os castelhanos claro, que com três Filipes a governarem-nos inquinaram o nosso futuro de forma extrema e grave. E já agora também uma referência ao 25 de Novembro e à tentativa que foi de se implementar regime ditatorial comunista. Tem razão caro José António, à que ASSUMIR A VERDADE HISTÓRICA.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Isabel Magalhães disse...

Bom dia, sr Bento;

Acabei de moderar os seus últimos comentários, (andei um bocado afastada a curar a 'overdose' dos 'amigos dos pijamas!) e salvaguardadas algumas das nossas diferenças políticas, (vamos também deixar de parte as outras que se referem às MULHERES) subscrevo substancialmente o que aqui diz.

Não podemos passar o resto da vida a arcar com culpas de gerações passadas, perdoar dívidas, - quando temos um país da 'tanga' e de tanga - a países com recursos em petróleo, diamantes, e cujas receitas, - das dívidas - não revertem para minorar a fome, as doenças, a miséria, o atraso, o obscurantismo, em que vivem os povos desses países mas para engrossar as contas bancárias dos governos africanos corruptos.

Nunca vivi em África, não tenho raízes em África, não deixei lá bens, não vim devolvida à metrópole...

Quanto ao 25 de Abril... Eu também festejo MESMO o 25 de Novembro.

De António Salazar nunca gostei, - nem em criança! - e na adolescência comecei a perceber porquê. Lembro-me de aí pelos anos sessenta, e ainda em idade escolar, ser obrigada, obrigada mesmo, a contribuir com uma qq verba que já não recordo, para o estado construir 'nichos' nas estradas com imagens de Nª Senhora quando, no país, não havia creches onde as mães trabalhadoras pudessem deixar os filhos, em condições, enquanto trabalhavam para ganhar o 'pão de cada dia'. E não se leia aqui uma falta de FÉ porque eu sou CRENTE.

E se depois destas palavras alguém achar que eu sou 'fascista' ou 'esquerdista', respondo com o título de um poema do ARY, 'Serei Tudo o Que Quiserem'.

IM

10 Dezembro, 2007 10:44


NOTA: Refiz o último parágrafo do comentário porque estava incompleto.

antonio manuel bento disse...

Cara Isabel Magalhães,

Uma excelente análise e noto com agrado a sua concordância com as minhas palavras. Senhora Isabel Magalhães, apesar de diferenças politicas e de ideais considero-a uma Cidadã na verdadeira acepção da palavra.
Gostaria também de felicitar o debate democrático no Oeiras Local.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

antonio manuel bento disse...

Não posso deixar de rematar o assunto da cimeira Europa África com uma referência à ausência de critica e de protesto por parte do Partido Comunista mas sobretudo do Bloco de Esquerda. O Bloco de Esquerda e seus lideres julgam-se os donos da razão no que aos direitos humanos diz respeito, pena é que só se lembrem dos direitos humanos quando querem criticar Jorge Bush - que muito admiro. Quando estão cá terroristas nem uma palavra. O silêncio impera, fazem-se de desentendidos. Mas será mais grave este esquecimento ou a conivência que o partido ex-esquerdista no poder tem para com os ditadores africanos, assinando contratos ´para exploração de petróleo de biliões de euros? Esses esquerdistas, que acusam Bush de querer o petróleo de Sadam que dizem de Sócrates a negociar petróleo com o terrorista Kadafi? Este silêncio é um escândalo e uma pouca vergonha. Depois ainda criticam Salazar…

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Unknown disse...

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Há uma coisa que algumas bestas quadradas ainda não perceberam. A saber, que a cimeira foi em Lisboa porque assim foi decidido pela UE e NÃO pelo governo português, que não tem voto na matéria - ou quase nenhum tem, porque Portugal é uma nação sem poder internacional.
Foi aqui, como podia ter sido em Paris, Roma, Madrid ou Bruxelas. Em calhando escolheram Lisboa só porque sabiam que não ia chover... Ponto Final.

A cimeira foi UE-África, não foi Portugal-África... perceberam ou querem que faça um desenho ?
Portugal submeteu-se e sujeitou-se aos interesses do resto da UE. Outra coisa não seria de esperar, aliás.
Até porque 'fazer ondas' não só não resolveria problema nenhum como poderia trazer sanções e dissabores a Portugal... é assim a diplomacia.
É triste, é ! mas é verdade.

Há por aí quem esteja muito preocupado com a Marginal Sem Carros...
Pode ficar descansado ! Oh se pode !
O acordo entre o governo português e Kadhafi garante um bom fornecimento de PETRÓLEO, logo de gasolina, e a Marginal vai ter MUITOS e MUITOS popós...
Tais pessoas até deviam dar 'vivas' ao Kadhafi, GRANDE CAMARADA na luta contra a Marginal Sem Carros...
Mas não dão, zangas de camelos...


Quanto ao que os árabes fizeram às NOSSAS SOCIEDADES segundo diz alguém... VÁ APRENDER HISTÓRIA !!!
Até apetece perguntar se é para rir hoje ou amanhã.
QUAIS sociedades ? NOSSAS ?! Já havia portugueses e espanhóis, querem lá ver... AH AH AH... grande 'besta'... Ainda falam da ignorância dos 'putos' de hoje...

Quando os povos árabes ocuparam a Península esta estava habitada por pouco mais que meia dúzia de tribos primitivas de caçadores-recolectores e pastores, que viviam mais ou menos como os ciganos. Em palhoças de pedra e colmo.
Tribos às quais, aliás, os árabes, ao contrário dos romanos, nada impuseram. Simplesmente deixavam-os viver a vidinha à vontade. Os romanos, pelo contrário, impuseram tudo e mais alguma coisa. E não foi só a língua, foi também o modus vivendi, os deuses, os ícones, a corrupção da sociedade romana, a prostituição, a luxúria, os costumes (mais bárbaros que os dos ditos) e etc.
Os árabes trouxeram à Península uma GRANDE civilização e cultura, e UNIVERSIDADES, cultura da qual ainda hoje se notam os efeitos POSITIVOS.
Literatura, Astronomia, Medicina, Matemática, Filosofia, só para dar alguns exemplos.

Sabiam que foram os árabes que inventaram o conceito do ZERO ?
Pois, os romanos não o tinham nem o sabiam pensar/conceptualizar. Não existia. Imaginem fazer contas sem o zero... Um menos um é igual a QUÊ ?!
O zero é uma das MAIORES invenções da humanidade, sem a qual o progresso científico não teria sido possível. E foi inventado pelos ÁRABES.


Não me compete defender nem o PCP nem o BE. Nada tenho a ver com nenhum deles, mas sou um homem justo e, ao contrário de certos mentecaptos fascizóides com palas nos olhos, estou atento ao que se passa à minha volta e VEJO, sem preconceitos. Sei ser justo e sei não emprenhar pelos ouvidos.
Há pouco, na RTP1, notei que estava a dar o "Direito de Antena". Estava no ar o PCP e, apesar do intenso barulho no café, percebi que se referiam ao Tratado de Lisboa. Pelo que me pareceu do pouco que consegui ouvir, entendi que estão CONTRA.
Fui averiguar e obviamente nada melhor que ir directo à fonte. Para quem estiver interessado em conhecer a posição do PC sobre esta matéria, eis o PCP e o TRATADO DE LISBOA

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Anónimo disse...

O que é que o cidadão Bento quererá exactamente dizer com isto?!?!?

«Gostaria também de felicitar o debate democrático no Oeiras Local.»

Terá, assim, de longe, algo a ver com aquela coisa da moderação de comentários? Será que vou ser obrigado a lembrar uns quantos porque é que no «Oeiras Local» fomos obrigados a accionar essa função?

antonio manuel bento disse...

Caro Lopes,

Não vai conseguir entrar em polémicas comigo.
Quanto á moderação de comentários deixe-me que lhe diga: Por muito menos do que o teor verbal das noticias que expõe em lado principal eu, António Manuel Bento, fui severamente criticado. E mais não digo.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Anónimo disse...

Caro Bento,

Já somos dois que eu também não quero polémicas. Com ninguém. Estranho é que a sua memória seja selectiva e não se lembre do que esteve na origem da moderação de comentários. Copy/paste de um artigo que o O.L. recusou publicar-lhe (dá-nos esse direito, não dá, de escolher o que publicamos?) e que o sr abusivamente espalhou às dúzias pelo blogue, diz-lhe alguma coisa? Na mesma linha de atitude, de má atitude, foi deixar no Oeiras Pública um outro comentário que não publicámos. Trata-se apenas de coerência. Ou de falta dela. Da sua falta de coerência.

Isabel Magalhães disse...

Sr. Bento;

Não publiquei o seu comentário [11 Dezembro, 2007 20:02].
Tenha calma, não se enerve, - a sua idade não é desculpa - isto aqui não é para ninguém se aborrecer e eu não sou muito de 'guerras' nem me apetece ir por aí.

Tenho um e-mail seu, - de há já algum tempo - em que se compromete a observar uma certa moderação. Faça isso, somos todos adultos, e vai ver que corre tudo bem.

Saudações

Isabel Magalhães

antonio manuel bento disse...

Caro José António,

Passando por cima do impróprio epíteto com que me presenteia - e acho que todos sem excepção devemos ter mais contenção na forma como em debate nos tratamos - gostaria de lhe fazer ver que nunca em nenhum dos meus comentários sobre a cimeira disse que esta era entre Portugal e África. Agora por se passar em Portugal estranho a pouca critica feita aos lideres africanos por parte dos membros do Partido Comunista e sobretudo do Bloco de Esquerda, mas também de associações e grupos portugueses de defesa dos direitos humanos. Mas já lá vamos.
A minha critica ao governo português - e talvez essa critica é que leve o estimado José António a julgar que eu penso que a cimeira é entre Portugal e África - prende-se simplesmente com os acordos entre o governo e o líder Líbio Kadafi, um terrorista e um ditador facínora, que para além de matar o seu povo, pratica a tortura, a censura e tudo o que um regime de um déspota pode fazer no seu pior. Kadafi tem as mãos sujas com o sangue de um atentado que ocorreu à não mais de 20 anos e que matou mais de 250 pessoas na Escócia. Hoje reformou-se, já não apela ao terror e passeia-se impunemente pela Europa. Esta apesar de tudo não é a minha maior indignação, pois percebo - embora mal e não aceite - que para se falar com África tem que se falar com os seus lideres. A minha grande indignação prende-se com o facto de se permitir que este assassino monte a sua tenda em Portugal e receba nela os nossos lideres para discutir vendas de petróleo. Portugal é pequeno e sujeita-se aos interesses da união europeia como muito bem diz o caro José António, mas tenho pena e lamento que o nosso governo não tenha dignidade, nem vergonha e não respeite os direitos humanos, pois ao negociar contratos de milhões com um líder terrorista sabe que está também a fortalecê-lo e a ser cúmplice no regime ditatorial de Kadafi. É uma questão de dignidade, de respeito pelos direitos humanos mas também de respeito pelos portugueses. Estranho que se escandalize tanto com António de Oliveira Salazar e com o antigo regime e que não tenha aqui uma palavra de condenação ao lider Libío e às negociatas entre o partido ex esquerdista e Kadafi.
Quanto à sua abordagem histórica não a vou discutir pois tenho-o por um investigador de grande craveira e não o vou contrariar, embora não deixe de lhe fazer uma ressalva ao facto de já cá estarem à época os Visigodos.
O PCP pode ter tomado a sua posição conforme aqui o senhor José António nos dá a conhecer. Mas é pouco. Não é suficiente para fazer face aos facínoras ditadores que cá estiveram. Como é que partidos como o PCP e principalmente o BE que tanto apregoam e acusam outros - como Bush - de terrorista mantém-se no máximo silêncio em relação a Kadafi? Imagine que Bush vinha a Lisboa para uma conferência Europa América? Imaginemos todos o berreiro que estes partidos não fariam!… ou por ventura acha que apenas marcariam posição com uma pequena nota de roda pé? certamente que não. É esta incongruência que também me deixa indignado. Aceito que e compreendo que estes partidos critiquem Bush, mas custa-me compreender e aceitar o silêncio destes mesmos partidos à vinda de Kadafi Mugabe e companhia e principalmente ao silêncio que fizeram com os negócios de milhões entre Kadafi e o governo. Lamentável.
António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

Anónimo disse...

o mister tem a memória curta...

andam a dar-lhe placebos...