Junto um texto que foi publicado no dia 2/12 no Jornal Público que talvez leve as pessoas a pensar e a poupar uns cêntimos para canalizarem para outras coisas mais úteis.
Um grande Abraço
Um grande Abraço
Clotilde Moreira, Algés.
NATAL, LIXO E 560
Será pura estultice pensamos que os portugueses se tornarão todos cidadãos conscientes e preocupados com o futuro. Apesar dos problemas ambientais ou da crise financeira, principalmente nesta quadra, uma grande parte continuará a comprar só porque a publicidade os promove e o vizinho já tem, a encher as nossas crianças com bonecadas sem nexo ou pseudo-jogos a mascarar vislumbres de destreza ou outros disparates do género.
Mas alguns de nós devemos tentar começar a marcar a diferença para nós próprios e para com os que nos rodeiam. Muitas instituições e vozes esclarecidas vão chamando a atenção para mudarmos comportamentos e, às vezes, é até muito fácil de concretizar.
Natal é símbolo de solidariedade e solidariedade é também preocupação com um mundo mais limpo, sem desperdícios. Assim, nesta época podemos combater excessos de lixo e sermos parcos nas múltiplas embalagens de papeis, caixinhas e sacos que se embrulham entre si, com laços e etiquetas que acabam num contentor. Porque não reduzir custos e espalhafato e optar por embalagens simples ou recicladas de anos anteriores? Estaremos igualmente a contribuir para reduzir o consumo de matérias primas como as árvores.
Porque andamos etiquetados com marcas estrangeiras? E porque não nos centramos nos produtos portugueses? Porque não começamos a olhar para o código de barras e a seleccionar o nosso 560? Sabiam que há peças lindas de artesanato, de têxteis, de roupas, vinhos, compotas, molhos, jogos... feitas em Portugal, com mão-de-obra nossa? Talvez num amanhã muito perto a nossa produção aumente na proporção da nossa procura e mais portugueses tenham emprego.
E, no dia em que estas pequenas preocupações de hoje forem hábitos portugueses, talvez o Natal seja realmente uma Festa e não um corrupio de compras, de endividamentos, de prendas sem sentido, enfim de apenas consumismo fútil. Temos de contribuir para um mundo mais justo e termos como meta que só seremos felizes quando, a cada criança, faltar apenas uma flor.
Será pura estultice pensamos que os portugueses se tornarão todos cidadãos conscientes e preocupados com o futuro. Apesar dos problemas ambientais ou da crise financeira, principalmente nesta quadra, uma grande parte continuará a comprar só porque a publicidade os promove e o vizinho já tem, a encher as nossas crianças com bonecadas sem nexo ou pseudo-jogos a mascarar vislumbres de destreza ou outros disparates do género.
Mas alguns de nós devemos tentar começar a marcar a diferença para nós próprios e para com os que nos rodeiam. Muitas instituições e vozes esclarecidas vão chamando a atenção para mudarmos comportamentos e, às vezes, é até muito fácil de concretizar.
Natal é símbolo de solidariedade e solidariedade é também preocupação com um mundo mais limpo, sem desperdícios. Assim, nesta época podemos combater excessos de lixo e sermos parcos nas múltiplas embalagens de papeis, caixinhas e sacos que se embrulham entre si, com laços e etiquetas que acabam num contentor. Porque não reduzir custos e espalhafato e optar por embalagens simples ou recicladas de anos anteriores? Estaremos igualmente a contribuir para reduzir o consumo de matérias primas como as árvores.
Porque andamos etiquetados com marcas estrangeiras? E porque não nos centramos nos produtos portugueses? Porque não começamos a olhar para o código de barras e a seleccionar o nosso 560? Sabiam que há peças lindas de artesanato, de têxteis, de roupas, vinhos, compotas, molhos, jogos... feitas em Portugal, com mão-de-obra nossa? Talvez num amanhã muito perto a nossa produção aumente na proporção da nossa procura e mais portugueses tenham emprego.
E, no dia em que estas pequenas preocupações de hoje forem hábitos portugueses, talvez o Natal seja realmente uma Festa e não um corrupio de compras, de endividamentos, de prendas sem sentido, enfim de apenas consumismo fútil. Temos de contribuir para um mundo mais justo e termos como meta que só seremos felizes quando, a cada criança, faltar apenas uma flor.
2 comentários:
Indiscutivelmente bonito, quer o artigo quer a ideia de o partilhar connosco.
Eu, por exemplo, ainda sou dos que acreditam que Natal "é todos os dias" mas, infelizmente, deixei há muito de "acreditar no Pai Natal".
É certo que ao comprarmos artigos com o código de barras começado por 560 (e sobretudo ao comprarmos no Comércio Local e Tradicional) estamos a contribuir para iverter a cada vez mais elevada taxa de desemprego... mas há mais e importantes vertentes a ter em conta.
De qualquer modo, eu sigo o exemplo!
Amiga Clotilde;
Obrigada pela partilha e pelo alerta.
[]
I.
Enviar um comentário