DIVERGÊNCIAS
Que nos recordemos, nunca, no seio do PSD de Oeiras, houve tanta controvérsia para encontrar um cabeça de lista à câmara, que obtenha o consenso das duas secções concelhias, como a que se está a verificar. Ao que parece as posições radicalizaram-se e atingiram um ponto de difícil concerto. Agora, só a autoridade das estruturas superiores do partido poderá sanar o diferendo, encontrando uma solução equidistante que congregue e não divida.
A situação é complexa e contribui para transmitir uma má imagem do partido. Além de que as divisões internas são corrosivas e deixam sequelas, especialmente quando não se tem o poder e deseja-se conquistá-lo.
A questão começou com a escolha de Pedro Simões, pela secção de Oeiras, para cabeça de lista. Algés, cautelosamente, sem que lhe agradasse a candidatura proposta, achou prematuro tomar uma clara posição. Veio a tomá-la, posteriormente, através da sua líder, a deputada Helena Lopes da Costa.
Entregue o problema à consideração da Distrital de Lisboa, a sua Comissão Política remeteu-o para apreciação da Comissão Autárquica Nacional. Só depois, a presidente do partido se pronunciará.
Na base do diferendo está o facto de muitos militantes do PSD entenderem que o actual vereador Pedro Simões encontra-se demasiado “colado” a Isaltino Morais e o ter sido escolhido pela secção de Oeiras, estrutura cuja comissão política é apontada de ser pró-Isaltino. Acresce que Pedro Simões é o único vereador do PSD que aceitou o convite do presidente da autarquia para exercer a função a tempo inteiro.
Por outro lado, consta entre os social-democratas que Helena Lopes da Costa alimentava a aspiração de regressar à vereação da Câmara de Lisboa, integrada, de novo, na equipa de Santana Lopes. No entanto, este candidato já afirmou, publicamente, que a sua vereação seria constituída por gente nova, o que frustra a pretensão da presidente da secção de Algés. E, neste quadro, pretenderia, agora, concorrer à presidência da câmara de Oeiras.
Nesta desconexão e aparente jogo de interesses, Pedro Simões já entrou em campanha. A sua presença é assídua em outdoors e apelativos anúncios (pagos) na imprensa.
O PSD de Oeiras, com este imbróglio, está a dar uma má imagem de si. Mais uma achega para o descrédito da vida partidária…
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
A situação é complexa e contribui para transmitir uma má imagem do partido. Além de que as divisões internas são corrosivas e deixam sequelas, especialmente quando não se tem o poder e deseja-se conquistá-lo.
A questão começou com a escolha de Pedro Simões, pela secção de Oeiras, para cabeça de lista. Algés, cautelosamente, sem que lhe agradasse a candidatura proposta, achou prematuro tomar uma clara posição. Veio a tomá-la, posteriormente, através da sua líder, a deputada Helena Lopes da Costa.
Entregue o problema à consideração da Distrital de Lisboa, a sua Comissão Política remeteu-o para apreciação da Comissão Autárquica Nacional. Só depois, a presidente do partido se pronunciará.
Na base do diferendo está o facto de muitos militantes do PSD entenderem que o actual vereador Pedro Simões encontra-se demasiado “colado” a Isaltino Morais e o ter sido escolhido pela secção de Oeiras, estrutura cuja comissão política é apontada de ser pró-Isaltino. Acresce que Pedro Simões é o único vereador do PSD que aceitou o convite do presidente da autarquia para exercer a função a tempo inteiro.
Por outro lado, consta entre os social-democratas que Helena Lopes da Costa alimentava a aspiração de regressar à vereação da Câmara de Lisboa, integrada, de novo, na equipa de Santana Lopes. No entanto, este candidato já afirmou, publicamente, que a sua vereação seria constituída por gente nova, o que frustra a pretensão da presidente da secção de Algés. E, neste quadro, pretenderia, agora, concorrer à presidência da câmara de Oeiras.
Nesta desconexão e aparente jogo de interesses, Pedro Simões já entrou em campanha. A sua presença é assídua em outdoors e apelativos anúncios (pagos) na imprensa.
O PSD de Oeiras, com este imbróglio, está a dar uma má imagem de si. Mais uma achega para o descrédito da vida partidária…
Jorge Miranda
jorge.o.miranda@gmail.com
O OEIRAS LOCAL agradece ao Autor e ao JORNAL DA COSTA DO SOL a cedência do artigo, assim como ao Boletim Municipal OEIRAS ACTUAL o uso da foto.
5 comentários:
Se o PSD ainda não deu apoio a este Pedro Simões quem paga as despesas desta pré-campanha?
Amigo Jorge Miranda;
Muito pertinente o seu artigo.
Esta ausência de 'notícias' poderá pressupor o não apoio a este sr vereador.
Vamos aguardar para ver...
Abraço
IM
É por umm lado o desespero do vendido e o interesse do vendedor....Tudo se conjuga....
Coitada da Leninha...
Andou a bater a todas as capelinhas e ninguém lhe atendeu os pedidos!
Agora queria a cadeirinha em Oeiras!
Piu...
O PSD em Oeiras não existe. Chamar-lhes "vendilhões do templo" é pouco.
É uma comédia de muito baixa qualidade e farto orçamento pago por outros interesses.
Como diria o outro, "vão mas é trabalhar! Vão mas é fazer alguma coisa útil pela sociedade!..."
Pois...e a sopita...e as contas ao fim do mês sem ter que dar o corpito ao manifesto...
Injustiça ! o Homem patrocinou uma petição contra o Heliporto em Algés ! E...
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