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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Endividamento: afinal em que ficamos?

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O endividamento familiar e individual tem sido uma preocupação não só dos atingidos como de algumas entidades. Este problema tem crescido fruto da falta de empregos e despedimentos de muitos que construíram a sua família numa perspectiva de rendimentos que pensavam estáveis.

Apesar de muitos avisarem e lutarem por um mercado de trabalho estável e com mais oportunidades, outros até parece que incentivam a precaridade e louvam a instabilidade como forma de criatividade do mercado global.

Face ao agravamento da actual crise, entidades oficiais começaram a falar em poupanças, a apadrinharem sessões de esclarecimento e a intervir mesmo na negociação de dívidas para ajudar em situações de ruptura.

Porém, outros vêm com novos incentivos à dívida, exemplo: “tome o nosso cartão, compre o que quiser pois paga em três vezes e só começa daqui a dois meses!”
E os desprevenidos além das prestações da casa (às vezes do carro), das últimas férias, do plasma e até da mercearia lá embarcam nestes cartões de crédito.

Não deverá ser considerada publicidade enganosa estas ofertas de cartões de crédito? Quem autoriza este tipo de embuste?

Clotilde Moreira

in Jornal Publico, 24.11.2008
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