De dois para cinco
Durante muito tempo a obra teve pouca informação. Agora,
colocada dentro da rede que “isola” a obra, a “autorização”
diz que está aprovado um piso abaixo do solo - que entretanto já tinha sido construído
- e 5 pisos acima do solo
Actualmente a obra cresce
Numa zona de densidade populacional considerável, de
estacionamento completamente lotado este aumento de pisos…
Há, aqui perto, outros pequenos prédios degradados que devem
estar à espera de uma oportunidade de “crescerem” também. E
entretanto tantas casas vazias…
Palavras para quê? É o Município de Oeiras na sua visão de
grandeza.
Imagens: Maria Clotilde Moreira / Algés
8 comentários:
É provável que o piso abaixo do solo seja destinado a estacionamento.
Ficaremos a aguardar.
Clotilde
BOm dia,
Lamento que antes de expor as suas opiniões não se informe convenientemente sobre a legalidade do edificio em causa na medida em que certamente o mesmo cumpre os intrumentos de planeamento e gestão urbanistica em vigor para o local isto é o PDM (plano director municipal). Esse plano para além de apontar questões de enquadramento urbanistico, obriga a salvaguardar rácios de estacionamento por forma a não gerar sobrecargas nas infra-estruturas. Assim não me parece correcto o tipo de comentários que tece sobre matérias que não domina.
Sra. D. Tita Bileu
Não ponho em dúvida a legalidade do edificio pois no Municipio de Oeiras nada se faz de ilegal. Mas todos compreendem que a densidade do novo prédio sobrecarrega esta zona que nasceu com uma determinada amplitude.
Clotilde Moreira
Sra. D. Clotilde ,
Agora explique como pode sobrecarregar a zona se fica exatamente com a mesma altura dos prédios confinantes.
Eu não sou contra o aumento da volumetria, até porque - e por uma questão estética - é natural que acompanhe a dos prédios confinantes mas e para responder à perguntar anterior sobrecarrega na medida em que o imóvel passa de dois para 4 ou 5 pisos.
É elementar! :)
Isabel
Este aumento de "volumetria" vai trazer mais gente e carros a uma zona já muito sobrecarregada. Eu defendo tanto quanto possível que as caracteristicas sejam mantidas principalmente, neste caso na baixa de Algés. Mas sei que se estão a preparar para de pequenas vivendas fazerem mais altos prédios quando há andares por habitar.
Sem dúvida, Clotilde! Mas quando digo que não sou contra o aumento da volumetria note-se que foco o facto de os prédios confinantes já terem aumentado e - por uma questão também estética - ser lógico que o prédio da imagem acompanhe.
Quanto às vivendas, infelizmente não temos bons hábitos urbanísticos, permite-se construir torres e sufocar pequenas construções e outras aberrações como o carril do SATU construído sobre moradias e pequenos prédios.
Digo eu que não sou arquitecta nem engenheira - tenho apenas o hábito de olhar com olhos de ver - que uma viagem a Inglaterra seria útil a muita gente para copiar o que por lá se faz na área da construção e conservação... e do respeito pelo munícipe que investe numa habitação.
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