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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cada medalha custou mais de seis milhões de euros









SportInveste Multimédia


O desempenho português nos Jogos de Pequim' 2008 merece o chumbo na primeira avaliação conhecida sobre a matéria, num estudo realizado por Alfredo Silva, professor da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Cada medalha conquistada em Pequim' 2008 custou mais de seis milhões de euros, e por cada lugar nos oito primeiros Portugal gastou 1,7 milhões de euros. No "ranking" dos 27 países da União Europeia só Chipre, Malta e Luxemburgo tiveram pior desempenho. Numa análise que abrange um período de 12 anos - desde os Jogos de Atlanta (1996) até Pequim (2008) -, Alfredo Silva aponta a duplicação dos meios financeiros na preparação olímpica e a falta de correspondência de resultados desportivos, estagnados nas últimas quatro edições. Este professor na área da Gestão do Desporto e antigo quadro do Instituto do Desporto de Portugal (IDP) apresentou já a avaliação no Congresso da Gestão do Desporto e diz que o objectivo é real e comparativo e não pretende fazer juízos de valor. A avaliação de Alfredo Silva foca-se nos resultados versus a progressão do investimento ao longo dos últimos 12 anos e conclui pela estagnação dos resultados desportivos e a falha nos objectivos antecipados para Pequim. "Tentei debruçar-me sobre a avaliação desses objectivos, em relação ao que estava contratualizado e aquilo que foi alcançado", referiu Alfredo Silva, acrescentando que em todo o processo "não falhou um cêntimo de apoios". No contrato-programa estabelecido entre o COP e o Estado português (48/2005) foram fixadas cinco medalhas, 12 diplomas (resultados até ao oitavo lugar) e 18 modalidades em Pequim, e logo aí a missão falhou nas três vertentes. Alfredo Silva relembra as duas medalhas (de Nelson Évora, no triplo salto, e Vanessa Fernandes, no triatlo), os sete diplomas - contra os 12 ambicionados - e a presença de 17 modalidades, contra as 18 a que aspirava o COP. Outro aspecto tem a ver com a pontuação desejada publicamente pelo COP, anunciada a 13 de Agosto e já em pleno período dos Jogos, de 60 pontos, contra os 28 alcançados, verificando-se que o objectivo ficou abaixo da metade. Este professor recua apenas um ciclo olímpico, até Atenas 2004, para ilustrar que houve menos uma medalha, menos três diplomas, apesar de mais uma modalidade, numa pontuação global que desceu dos 44 pontos para os 28 de Pequim. Uma outra situação a pedir melhor desempenho desportivo seria o facto da gestão do projecto olímpico ter passado a ser efectuada em exclusivo pelo COP, mas tal não terá também tido correspondência em resultados. Financeiramente, Alfredo Silva mostra que o projecto Pequim2008 teve mais e melhores meios, mas que se em Atenas - com um investimento de 11,9 milhões de euros - cada uma das três medalhas terá tido um custo de 3,9 milhões, em Pequim duplicou. Com duas medalhas conquistadas e um investimento de 12,1 milhões de euros, cada medalha terá "custado" aos cofres do Estado cerca de seis milhões de euros, com o projecto Pequim a receber 12,1 milhões. Alfredo Silva coloca também Portugal, e no que diz respeito a medalhas, no fundo do "ranking" da União Europeia, superando apenas países como o Chipre, Malta e Luxemburgo, e ao lado da Bélgica e Estónia. Em termos populacionais, países com uma densidade semelhante a Portugal, casos da Hungria (dez medalhas) ou da República Checa (seis), simplesmente quintuplicam ou triplicam as conquistas desportivas de Portugal. "A conclusão a que chegamos é que o sistema de organização desportiva deles produz melhores resultados", sublinhou Alfredo Silva, lembrando que os ingleses, que se preparam para receber os Jogos de 2012, em Londres, já andam a projectar para daqui a 20 anos. O professor de Gestão do Desporto reconhece que o "problema" não passa pelo apoio financeiro, que considera ter sido pleno, mas de promover a prática do desporto em Portugal e que isso não depende do COP. "Com meios financeiros a duplicarem, com mais e melhores instalações desportivas, e não conseguimos sair deste patamar em que estamos há 12 anos. Alguma coisa se passa com as políticas públicas de promoção do desporto", concluiu.

terça-feira, 19 de agosto de 2008


Os atletas olímpicos portugueses são absolutamente “decadentes” nos comentários que produzem, depois das provas em que foram eliminados.

Vejam os exemplos:


"De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo", Marco Fortes (lançamento do peso)

Eu penso que o menino tinha ficado na sua caminha em Portugal e ficava muito bué da bem… e sempre podia ir para a praia jogar uma futebolada com os amigos ….

"Não vale a pena", dada a forte concorrência africana. Vou de férias. – Jéssica Augusto ( 3000 m obstáculos )

Olhe, e já agora como boa tuga , fique de férias na China paga pelo erário público ….

"Bloqueei quando vi o estádio olímpico cheio" – Arnaldo Abrantes (200 metros)

Pois, sabemos que em Portugal os estádios estão vazios. Para si, foi uma epifânia mas olhe, que em Pequim deverá ser a única vez , na sua vida de atleta, que vê tanta gente junta num estádio ….

"Não sou muito dada a este tipo de competições" –Vânia Silva (lançamento do martelo )

Onde já se viu um atleta a competir. Credo, as coisas que obrigaram a fazer em Pequim.


Que elegância, que requinte na educação, que asseio na representação lusa.

E até foi o Secretário de Estado do Desporto a Pequim, em representação do governo, faltou foi o assessor de imprensa para controlar a linguagem destes “so called” atletas.

Somos mesmo pobretes …… Nunca conseguimos fazer nada como deve de ser …

Ocas ocas de beijocas.