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domingo, 5 de agosto de 2007

Oh mãe, está ali uma vaca...

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Oeiras tem estes momentos fascinantes, irreais. São inesperados rasgos, súbitas visões que nos fazem gostar ainda mais e cada vez mais dela.
Por mais urbana e citadina que pareça ser, de quando em vez somos surpreendidos por uma imagem bucólica, rústica e rural, apesar de incongruente no densamente urbanizado espaço que ocupa, que nos transporta no tempo qual Máquina de H. G. Wells e nos sugere o que Oeiras seria no passado.

Foi o que me aconteceu ontem.
Seguia eu muito descansado pela Rua Machado de Castro, ali para os lados de Nova Oeiras, quando me deparei com este quadro incomum. Senti-me transportado para um passado recente. Um tempo em que Oeiras estava prenhe de quintas, azinhagas e arvoredo, no seu ser saloio, e o betão e o alcatrão apenas existiam no porvir.

Por momentos, como se um nevoeiro me tivesse envolvido, talhando a visão ao derredor, as urbanizações esfumaram-se no vácuo em torno do meu ser e fiquei só eu. Eu e Oeiras.

Esta Oeiras:


Momentos destes são cada vez mais raros. Tenho pena.


imagens: © josé antónio - comunicação visual 2007 / CLIQUE PARA AMPLIAR
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