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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Magalhães e o merchandising eleitoral

Ler na TSF:

Programa de distribuição do computador Magalhães suspenso
Um ano depois do Governo entregar nas escolas os primeiros Magalhães a TSF apurou que o programa está suspenso. Fonte do plano tecnológico da Educação adiantou mesmo não dispor de qualquer informação sobre a continuidade do projecto.
(...)
O Ministério da Educação limitou-se a remeter-nos para um comunicado divulgado em Junho e no qual se afirma que, até este momento, já tinham sido entregues cerca de 370 mil computadores Magalhães.


Recordo que aqui se tem defendido que o investimento nos Magalhães, no sentido de o computador ser propriedade dos alunos, não faz sentido. Com o mesmo dinheiro tinham-se comprado computadores de mesa para as escolas, com maior capacidade de cálculo (logo, que não se desactualizariam tão depressa) e que serviriam de um ano para o seguinte, não obrigando a repetir o mesmo investimento todos os anos. Mas isso não aliciava os pais de forma igual, pois não? Como em Maio escrevi, o Magalhães não é uma aposta na informática; é merchandising eleitoral.

Adenda: Lá está, Valter de Lemos acabou de me dar razão:

"A entrega do computador Magalhães implica uma despesa elevada e naturalmente que o Governo entende que deve ser o próximo executivo a tomar essa decisão, sendo que está tudo preparado para que ela possa ser tomada tão rapidamente quanto o novo governo desejar", justificou Valter Lemos, confirmando que as entregas estão em atraso para os alunos que entraram este ano para o ensino básico.

Magalhães e o merchandising eleitoral FLISCORNO