Primeiro eram as exportações
Depois foram os duodécimos
Antes tinham sido os cortes cegos em tudo, salários, pensões,subsídios
A ameaça da austeridade sobre as classes médias foi constante, arrogante, humilhante
As metas e previsões falharam continuamente, mas teimosamente mantiveram-se os mesmos remédios
Sempre, sempre, a austeridadae virtuosa, cada vez mais dura e mais
funda e cada vez mais inexplicável e estúpida, amarrada a uma visão
puritana de uma mulher que também não ficará na história. Na realidade,
tal austeridade só trazia desemprego e mais desemprego. Mais pobreza.
Mais emigração. Mais famílias desfeitas. Reformados mais pobres e mais
penalizados com filhos e netos que entregam casas e lhes entram da noite
para o dia porta adentro. Para sempre.
Estiolou-se como castigo e
chibatadas no pelourinho o consumo interno,assustando e gerindo
canhestramente todas as expectactivas dos agentes económicos que criavam
riqueza sem recurso a importações : classes médias e pequenos
empresários e comerciantes foram dizimados.
O que eu vi e venho, há
meses, repetindo sobre o motor do crescimento económico, através do
consumo interno, teria sido bem melhor do que o estado socialde rotura
social, de desemprego, de pobreza e de fome a que chegámos. Mas os
génios, sempre os génios, desdenhavam todos os que falavam em espiral
recessiva e crescimento do desemprego. Aqui mesmo e na RTP falei disto
e, por isso, creio, nunca mais lá voltei. Há 2 meses previ que no final
de 2013 o desemprego chegaria a 20% e a recessão a 4%. Consideraram
mentira e intoxicação minha a defesa da vantagem de manter e até de
fomentar o consumo interno, sobretudo o de bens e serviços portugueses.
Optaram por assustar tudo e todos, porque no modelo, no tal genial
modelo, estava escrito que as exportações virtuosas iriam comprovar as
teorias neo-liberais : matas tudo e deixas meia dúzia de eucaliptos e a
floresta explodirá! AM, DB e o FMI escolheram como seu agente em Lisboa
VG e juntaram-lhe a mistura explosiva do rapaz deslumbrado com as luzes
da cidade e as passadeiras vermelhas e um velho rato que sabia comer o
queijo da ratoira sem ficar lá dentro. Esta triade de meteoritos ficará
na história de Portugal como um fel demasiado amargo para o povo
Via Facebook
Primeiro eram as exportações
Depois foram os duodécimos
Antes tinham sido os cortes cegos em tudo, salários, pensões,subsídios
A ameaça da austeridade sobre as classes médias foi constante, arrogante, humilhante
As metas e previsões falharam continuamente, mas teimosamente mantiveram-se os mesmos remédios
Sempre, sempre, a austeridadae virtuosa, cada vez mais dura e mais
funda e cada vez mais inexplicável e estúpida, amarrada a uma visão
puritana de uma mulher que também não ficará na história. Na realidade,
tal austeridade só trazia desemprego e mais desemprego. Mais pobreza.
Mais emigração. Mais famílias desfeitas. Reformados mais pobres e mais
penalizados com filhos e netos que entregam casas e lhes entram da noite
para o dia porta adentro. Para sempre.
Estiolou-se como castigo e
chibatadas no pelourinho o consumo interno,assustando e gerindo
canhestramente todas as expectactivas dos agentes económicos que criavam
riqueza sem recurso a importações : classes médias e pequenos
empresários e comerciantes foram dizimados.
O que eu vi e venho, há
meses, repetindo sobre o motor do crescimento económico, através do
consumo interno, teria sido bem melhor do que o estado socialde rotura
social, de desemprego, de pobreza e de fome a que chegámos. Mas os
génios, sempre os génios, desdenhavam todos os que falavam em espiral
recessiva e crescimento do desemprego. Aqui mesmo e na RTP falei disto
e, por isso, creio, nunca mais lá voltei. Há 2 meses previ que no final
de 2013 o desemprego chegaria a 20% e a recessão a 4%. Consideraram
mentira e intoxicação minha a defesa da vantagem de manter e até de
fomentar o consumo interno, sobretudo o de bens e serviços portugueses.
Optaram por assustar tudo e todos, porque no modelo, no tal genial
modelo, estava escrito que as exportações virtuosas iriam comprovar as
teorias neo-liberais : matas tudo e deixas meia dúzia de eucaliptos e a
floresta explodirá! AM, DB e o FMI escolheram como seu agente em Lisboa
VG e juntaram-lhe a mistura explosiva do rapaz deslumbrado com as luzes
da cidade e as passadeiras vermelhas e um velho rato que sabia comer o
queijo da ratoira sem ficar lá dentro. Esta triade de meteoritos ficará
na história de Portugal como um fel demasiado amargo para o povo
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