DESPESAS DAS CAMPANHAS ELEITORAIS
O PSD deu mais um tiro nos pés ao recusar o corte de 50% da subvenção
do Estado às candidaturas que se apresentem a eleições a fim de
suportarem as despesas com as campanhas eleitorais, ao que parece com o
argumento esfarrapado de que tais encargos teriam já conhecido
recentemente dois cortes sucessivos. Pelos valores em causa (para 2013
estão previstos € 48 milhões só para as eleições autárquicas) é fácil
concluir que cortar metade deste valor, face designadamente às
dificuldades que o País e os portugueses enfrentam, seria perfeitamente
justificável.
Cumpre recordar que as eleições que se seguiram ao 25
de Abril e durante alguns anos, não proporcionavam qualquer subvenção
do Estado às candidaturas.
Os cortes orçamentais que afectam o
cidadão comum e os agravamentos da carga fiscal exigem uma postura de
ainda maior rigor e austeridade do Estado em tudo o que sejam encargos
daquela natureza e com o funcionamento dos órgãos de soberania, das
regiões autónomas e das autarquias.
Esta semana o Expresso revela
mais uma acentuada queda do PSD nas sondagens (-3%), fruto
essencialmente do generalizado descontentamento popular face à política
governativa. Mas aquela recusa do PSD e gestos de natureza semelhante só
vêm agravar o crescente afastamento deste por parte dos eleitores.
O PSD deu mais um tiro nos pés ao recusar o corte de 50% da subvenção do Estado às candidaturas que se apresentem a eleições a fim de suportarem as despesas com as campanhas eleitorais, ao que parece com o argumento esfarrapado de que tais encargos teriam já conhecido recentemente dois cortes sucessivos. Pelos valores em causa (para 2013 estão previstos € 48 milhões só para as eleições autárquicas) é fácil concluir que cortar metade deste valor, face designadamente às dificuldades que o País e os portugueses enfrentam, seria perfeitamente justificável.
Cumpre recordar que as eleições que se seguiram ao 25 de Abril e durante alguns anos, não proporcionavam qualquer subvenção do Estado às candidaturas.
Os cortes orçamentais que afectam o cidadão comum e os agravamentos da carga fiscal exigem uma postura de ainda maior rigor e austeridade do Estado em tudo o que sejam encargos daquela natureza e com o funcionamento dos órgãos de soberania, das regiões autónomas e das autarquias.
Esta semana o Expresso revela mais uma acentuada queda do PSD nas sondagens (-3%), fruto essencialmente do generalizado descontentamento popular face à política governativa. Mas aquela recusa do PSD e gestos de natureza semelhante só vêm agravar o crescente afastamento deste por parte dos eleitores.
2 comentários:
Este governo tem a maior falta de sensibilidade social. Continua a ir ao bolso dos milhões que pouco ou quase nada têm e a favorecer as clientelas, neste caso as clientelas partidárias.
Podiam copiar a Suécia que faz campanhas sem esbanjar o dinheiro dos contribuintes e sem folclore saloio.
É um governo despesista que não dá exemplo de austeridade quando para os que lhes pagam o vencimento a austeridade é cada vez mais agravada.
E entretanto continuamos a aguardar que o PR tome a iniciativa, qualquer iniciativa, para mandar esta gente para longe do poder.
Deixem-nos chumbar uma das próximas avaliações da Troika e talvez o Sr. Prof. Cavaco fique com força para falar sobre isso...
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