Bagão Félix critica a forma como o Governo anunciou os cortes nas
pensões de sobrevivência. E acusa o Executivo de tratar os portugueses
como "apenas números".
Em entrevista à TSF, o ex-ministro das Finanças e actual
conselheiro de Estado criticou hoje o Governo pela forma como anuncia os
cortes. "As pessoas ficam aterrorizadas porque não sabem onde vai haver
cortes, em que condições, de que maneira. Fala-se disto como se falasse
muitas vezes de números apenas. Com todo o respeito pela profissão que
agora vou citar, isto não é uma questão de talho, não é fazer cortes
independentemente da vida, do espírito e da alma das pessoas", afirma.
O economista defende que o corte nas pensões de sobrevivência não poderá ter efeitos retroactivos.
"As pensões de sobrevivência, os trabalhadores e as suas entidades patronais, ao longo da sua vida profissional, descontam para esta eventualidade, a eventualidade da morte. E na decomposição da Taxa Social Única, 7% desta taxa, que representa cerca de 2% dos salários, é justamente para financiar as pensões de sobrevivência", acrescentou António Bagão Félix.
O economista defende que o corte nas pensões de sobrevivência não poderá ter efeitos retroactivos.
"As pensões de sobrevivência, os trabalhadores e as suas entidades patronais, ao longo da sua vida profissional, descontam para esta eventualidade, a eventualidade da morte. E na decomposição da Taxa Social Única, 7% desta taxa, que representa cerca de 2% dos salários, é justamente para financiar as pensões de sobrevivência", acrescentou António Bagão Félix.
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