sábado, 13 de agosto de 2011

31 – Algés – 2011


Vidas que acabam no lixo






Na Av. dos Combatentes perto do 83 e na esquina com a Rua Latino Coelho estão estes restos de mobílias à espera que sejam levados pelos carros do lixo.


São restos de Vidas que ninguém quer aproveitar e sem qualquer sentimento ali ficam a serem mais destruídas por alguns que passam e desmancham para ver se aproveitam uma tábua.


Dantes havia o ferro-velho que até a troco de alguns escudos levava as coisas inteiras e muitas vezes as vendias fazendo disso o seu sustento. Agora ficam na rua, partidas ou esperando que as partam. Nada se aproveita: tudo se destrói.


3 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Há mobiliário que não tem, necessariamente, que acabar no lixo. Há associações de solidariedade que vêm buscar, recuperam / reciclam e usam o produto da venda para ajudar pessoas em risco. Cito apenas as 3 que conheço: Emauz, Remar, Reto à Esperança... mas poderá haver outras.

Anónimo disse...

Sra. Clotilde,
Texto comovente e emotivo. Aquele sofá, vidas que nele se sentaram, lares que se encheram, alegrias, momentos vividos e que sem nenhum pudor são deitados ao lixo, como se memórias e vivências fossem lixo. Entristece-me muito que não se aproveitem estas mobilias, o sofá com um restauro dava uma peça muito bonita.
Laura

Clotilde Moreira disse...

Isabel
Muitas vezes as casa são vendidas com coisas lá dentro e são os homens das obras que as "limpam" e não há regras que os obriguem a outros procedimentos se não pôr na rua.
Clotilde