domingo, 1 de outubro de 2006

parquímetros na estação de Oeiras IV



Caros Munícipes, desde 28 de Agosto último que o Oeiras Local tem vindo a tratar, dentro das suas parcas possibilidades, da questão dos parquímetros nos locais de estacionamento próximos da estação de Oeiras, com o objectivo, por um lado, de sensibilizar os munícipes e a autarquia para a necessidade de se tomarem medidas que evitem situações que se configuram abusivas e lesivas dos direitos dos cidadãos, transeuntes incluídos e, por outro lado, para alertar para a existência dos ditos parquímetros, para que os condutores que ali estacionam regularmente e utilizam aquele interface, possam encontrar as soluções que lhes forem mais adequadas.

Tratámos da questão em 3 peças que podem ser encontradas AQUI , AQUI e AQUI

Surgiu agora uma reportagem no DIÁRIO DE NOTÍCIAS (clique aqui), publicada na última quarta-feira, dia 27 de Setembro, que faz uma síntese muito boa e de excelente teor informativo, da responsabilidade do jornalista Luís Galrão, precisamente a respeito deste tema.
Reportagem esta que muito nos agradou na medida em que o Oeiras Local foi protagonista da mesma, talvez involuntariamente ou talvez não...

Soubemos pelo autor da reportagem que este, ao fazer pesquisas na internet em busca de informação sobre o tema que iria tratar, foi conduzido ao nosso blog, tendo posteriormente contactado connosco na procura de dados mais detalhados de que, naturalmente, não dispunhamos. Estavamos limitados ao que consta das peças aqui publicadas. Isso não impediu o trabalho do jornalista, claro, e a reportagem em boa hora saíu.

Apraz-nos saber que o Oeiras Local, apesar de não ter sido o elemento motivador da reportagem, foi um elemento de referência que para ela bastante contribuiu!

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR.

9 comentários:

Anónimo disse...

Isto permite concluir de forma clara e inequivoca que o Helvético pôs a Polícia Municipal ao serviço da Parques Tejo e bolsos dos seus administradores, em vez de estar ao serviço das populações.

Unknown disse...

Caro 'anonymous',

Já me colocaram, pessoalmente, uma questão similar: "Para que é que serve a Polícia Municipal, que não os vejo em lado nenhum?..."

Bem, não dei qualquer resposta esclarecedora, porque não sei responder. Não tenho qualquer relação, pessoal ou profissional, com a dita polícia, nem estou mandatado para falar em nome dela.

Mas nesta reportagem do DN está uma parte da resposta possível: "Servem para andar a bloquear, rebocar e multar automóveis..."

Se isto fosse feito de forma coerente, objectiva e para melhorar efectivamente a qualidade de vida dos munícipes... mas não parece ser o caso. Concordo que parece ser mesmo só para encher os bolsos a alguém!...

Cumprimentos,

Anónimo disse...

não sejam mausinhos! a polícia municipal também serve para guardar a porta da casa do presidente da cmo.

Anónimo disse...

Era de grande coragem política acabar com a parques tejo, pois não serve para nada a não ser encher os bolsos de meia dúzia.

Anónimo disse...

O SPM (serviço de polícia municipal, assim é o nome correcto) foi criado a partir do antigo serviço de fiscais do urbanismo da CMO. Inicialmente, a sua função principal seria fiscalizar infracções urbanísticas, ajudar nos desalojamentos forçados, demolição de barracas e edifícios ilegais... esse tipo de coisas mais ligadas concretamente aos serviços da CMO.

Actualmente dão uma preciosa ajuda na remoção de viaturas abandonadas (gratuitamente, se os chamarmos a solicitar que levem um carro nosso velho) e ajudando a CMO nas suas obras municipais (orientação de trânsito e remoção de viaturas).

Agora inventaram-lhes mais esta atribuição, que penso brevemente será a única, pois é certamente a que dá mais dinheiro ao município.

Unknown disse...

Caro anonymous,

Desconhecia todas essas atribuições da polícia municipal. Pensava que servia apenas para resolver contendas entre vizinhos, p.ex. barulho (será?), e rebocar carros mal estacionados.

Por acaso hoje li uma notícia no Jornal de Oeiras, sobre o estacionamento no edifício do jornal Expresso, em que se refere a citada polícia, atribuindo à mesma a função de verificar o local, ver em que estado se encontra, e levantar um auto de embargo da obra (se esta existir e se necessário).

Esta notícia é, aliás, deveras curiosa porque refere que Isaltino de Morais decidiu anular o contrato que a Edimpresa celebrou com Teresa Zambujo, referente a este mesmo estacionamento...
Se for oportuno, ainda falaremos dela aqui.

Grato pelo seu esclarecimento,

Cumprimentos,

Anónimo disse...

Mas afinal não foi o helvético que colocou a edimpresa naquele local? Parece-me que sim. Não foi a câmara já com a Srª Drª Teresa Zambujo que se disponibilizou a ceder um terreno à edimpresa para executar aquilo que foi contratado com Câmara? Parece-me que sim. Agora a Câmara do helvético chega à conclusão que o terreno não é público? Parece que sim. Que culpa tem a edimpresa? A Câmara é que está a falhar. Que embargo? Que contra ordenação? Parece-me que o helvético chispa ódio por todos os poros.

Anónimo disse...

A questão dos 'barulhos' mormente os domésticos, é da competência da PSP. À Polícia Municipal compete a medição dos níveis do ruído.

Unknown disse...

Caro Anónimo (4/Jun/2008 13:31:00),

Os meus parabéns! Isso é que foi um belo trabalho de sapa, vir comentar um post 'velho' de Outubro 01, 2006...

Mas vamos ao que interessa.
A questão do 'barulho' parece ter morrido por aqui, nos comentários supra.
Não recordo outra referência a ele, mormente na atribuição de responsabilidades policiais.

Seja como for, grato pelo seu esclarecimento.

Post scriptum: Existem posts mais recentes e actuais, bastante mais e bastantes mais, certamente do seu interesse para comentar. Não perca tempo a vasculhar o arquivo. Deixe tal função para os 'ratos de biblioteca'... a menos, é claro, que tal lhe dê um grande gozo ou seja necessário a, p.ex., alguma tese de doutoramento... :)

Cumprimentos,

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