terça-feira, 30 de agosto de 2011

Funcionários Públicos



Muito se fala destes trabalhadores e a maior parte das referências são depreciativas. Eu tenho a declarar que os meus contactos com estes funcionários têm sido bastante positivos sejam ao nível de Escolas, Câmaras e Juntas de Freguesia, Finanças, Conservatórias, serviços médicos e até Policia. Em muitos serviços nota-se uma grande sobrecarga de utilizadores e solicitações para os funcionários existentes, o que leva a impaciência e desânimo dos “clientes” e até, a uns desabafos dos funcionários. E quando se pergunta porque o quadro de pessoal está por preencher face à procura, somos informados que o governo não deixa admitir pessoal e agora até parece que a troika também proibiu. É caso para dizer: então a tal entidade que quer mandar nos portugueses que venha para cá fazer estes serviços.

Muitas escolas não têm pessoal auxiliar necessário para acompanhar correctamente os alunos e só quando acontecem acidentes todos falam mas não resolvem o problema. Também muito do trabalho administrativo das escolas é feito pelos professores tirando a estes forças e tempo para melhor se dedicarem ao ensino. O mau dimensionamento dos quadros de pessoal ao nível de atendimento em muitos Serviços Públicos, desespera os utentes, cansa os trabalhadores e cria o descrédito nas entidades oficiais chegando mesmo a privar as populações de serviços essenciais em vilas e aldeias.

Mas parece que há excesso de estruturas que acolhem praticamente só chefias e assessores com boas remunerações mascaradas de fundações e parcerias e outras designações, que talvez, essas sim, pudessem ser reestruturadas incluindo os vencimentos e mordomias que auferem. Com estas poupanças seria possível termos os quadros de pessoal da função pública preenchidos assegurando um mais eficiente serviço público. E até contribuir para baixar o desemprego, permitindo que mais famílias tenham rendimentos que possibilitem comprar produtos portugueses e cumprir os apelos dos governantes nesta matéria.


Maria Clotilde Moreira


Publicado hoje no Correio dos Leitores do JO

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vamos de férias!


Fiquem bem!

Imagem Google

Algés em tempo de Férias



O calor continua e o movimento na baixa de Algés é menor; o Mercado também tem mais bancas sem ninguém. Há menos carros mas continuam a estacionar nas curvas sem que as autoridades actuem. Há mais lojas fechadas. Tempos de férias e também de crise.

E neste calor as baratas saltaram para a rua. Parece que os Serviços já deviam ter actuado mais cedo mas na semana passada ao sentirem o insecticida saíram pelas sarjetas e andaram a passear pela rua provocando algum desconforto. Os moradores lá foram matando as mais atrevidas que queriam subir pelas paredes. Também se tem visto pombos mortos que parece não aguentarem o calor. E a ribeira, como de costume, também tem tido o seu mau cheiro característico.

Mas o que está preocupando todos é que “a coisa aqui tá preta” como diz a canção do Chico Buarque. O Comércio mesmo com preços de saldo não vende. As noticias com que nos martelam os dias são assustadoras: vai haver mais desemprego porque são ordens do estrangeiro. Conversa-se a incoerência destas medidas e apontam-se pequenos exemplos: porque não se preenchem as faltas de pessoal que sabemos que há nas escolas? Porque se aumenta o número de alunos por turma e se manda embora professores? Porquê? Porquê? E todos têm um caso para contar de serviços que têm falta de pessoal.

Depois fala-se dos impostos que vêm travar as compras levando, portanto, a que o comércio morra mais depressa mas há já um bom número de amigos, das conversas de fim de dia, que estão jurando que vão ajudar o País comprando apenas o que é nosso para que os nossos euros não sejam para pagar as importações. Vamos assim vivendo este tempo de férias.


Maria Clotilde Moreira


Artigo publicado hoje no Correio dos leitores do JO.

E os nossos netos?

Artigo publicado ontem nas Cartas à Directora do Público



Último parágrafo não publicado na íntegra pelo jornal:

Por isso os discursos dos últimos dias - daqueles que sempre tiveram lugares partidários oferecidos e pouco sabem do que é mesmo trabalhar na incerteza que não haja dia seguinte, destes que aceitam e até pioram as trapalhadas dos vários governantes – trazem grande preocupações aos muitos portugueses que continuam a apontar caminhos na esperança de que alguém os oiça. Há possibilidade de minorar e até superar esta crise que foi construída por meia dúzia de interesses mas não pode ser à custa do povo nem hipotecando o futuro dos nossos jovens. Diz o poeta Ary no soneto do Trabalho: “pois quando o povo acorda é sempre cedo” e o Povo Português está acordado e pronto para trabalhar.

sábado, 20 de agosto de 2011

Dividas somam 225 milhões

Herança do Partido Socialista de José Sócrates


Parque Expo

Dívidas somam 225 milhões

Estado pagou seis milhões aos administradores nos últimos nove anos. Pavilhão Atlântico privatizado, Oceanário fica no sector público.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Coisas que a gente aprende - C


Pessoa activa: proactiva - reactiva

Estávamos a falar de uma pessoa amiga que é muito activa e abraça com facilidade causas e alguém lembrou-se de que tinha lido qualquer coisa sobre as diferenças entre “proactivo” e “reactivo”. E umas das diferenças apontadas era que o *pró* quando erra diz claramente que se enganou, e faz os possíveis para nunca mais voltar a fazer aquele erro e quando dá a sua palavra cumpre. O outro quando erra diz que a culpa não foi dele e atira tudo para cima de terceiros, faz promessas e quando falha arranja só justificações.

Fiquei depois a pensar que muitos dos nossos políticos dos últimos anos são reactivos: a culpa nunca é das más opções que tomaram…


Baratas em autocarros da Carris

Baratas em autocarros da Carris


Lisboa: Empresa desinfestou 200 autocarros desde Maio


A Carris desinfestou, desde Maio, 200 autocarros devido à presença de baratas, encontrando-se ainda vinte viaturas em fase de limpeza. O Correio da Manhã sabe que, antes deste processo de desbaratização, a empresa tentou aplicar um método de pulverização no ar condicionado dos veículos, técnica que não resolveu o problema.

Por: Débora Carvalho

Vários utentes queixaram-se nos últimos meses da presença de insectos rastejantes no interior das viaturas, que se encontravam, maioritariamente, nos autocarros mais antigos. "A nossa frota é sujeita a desinfestações programadas trimestralmente, durante os meses de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro. Sempre que ocorre alguma situação anómala, a mesma é corrigida no mais curto espaço de tempo", explicou ao Correio da Manhã Luís Vale, porta-voz da empresa.

Os autocarros, sujeitos à eliminação de insectos por parte da empresa, "vão sendo limpos periodicamente", pelo que "vinte dos 200 autocarros ainda se encontram por limpar", admitiu o porta-voz. Além das desinfestações programadas, a Carris também faz intervenções pontuais. "Estão previstas mais acções. Sempre que é detectada a presença de insectos rastejantes nas viaturas, estas são de imediato substituídas."

A desbaratização ocorreu nas oficinas de Miraflores (Oeiras), um dos terminais da empresa de transportes. A frota da Carris conta actualmente com 748 autocarros.

Nos meses de Verão, a Carris disponibiliza menos carreiras aos utentes e como a desinfestação dos autocarros é realizada por fases, esta situação não deverá afectar o normal funcionamento da rede de transportes, assegura a empresa.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Histórias de encantar


Publicado hoje nas cartas à Directora do Jornal Público

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Coisas que a gente aprende - B



Acabei de ler “Como o Estado gasta o nosso dinheiro” que não me surpreendeu completamente, pois há muito que são públicas as várias malandrices que a coberto das leis se fazem neste País. Há muito que temos a certeza que muitas leis são feitas para dar cobertura a certas coisas. O livro acaba com aquela cábula do prof. Ernani Lopes que alguns continuam a repetir mas ainda não está em prática:





…onde existe "facilitismo", deve haver "exigência"; onde está "vulgaridade", pôr "excelência"; onde está "moleza", pôr "dureza"; onde está "golpada", pôr "seriedade"; onde está "videirismo", pôr "honra"; onde está "ignorância", pôr "conhecimento"; onde está "mandriice", pôr "trabalho"; onde está "aldrabice", pôr "honestidade"...

sábado, 13 de agosto de 2011

Visite o Lagar de Azeite de Oeiras


Inscrições no Posto de Turismo de Oeiras: turismo.oeiras@cm-oeiras.pt


Como o governo Sócrates gastou em viagens, carros e telemóveis


por Ana Sá Lopes, Publicado em 13 de Agosto de 2011 | Actualizado há 16 horas

Álvaro Santos Pereira ficou estupefacto com as contas de telemóveis, viagens e carros. As contas continuam a chegar



(...)

31 – Algés – 2011


Vidas que acabam no lixo






Na Av. dos Combatentes perto do 83 e na esquina com a Rua Latino Coelho estão estes restos de mobílias à espera que sejam levados pelos carros do lixo.


São restos de Vidas que ninguém quer aproveitar e sem qualquer sentimento ali ficam a serem mais destruídas por alguns que passam e desmancham para ver se aproveitam uma tábua.


Dantes havia o ferro-velho que até a troco de alguns escudos levava as coisas inteiras e muitas vezes as vendias fazendo disso o seu sustento. Agora ficam na rua, partidas ou esperando que as partam. Nada se aproveita: tudo se destrói.


PSD 'não vai mexer nas taxas do IVA', Passos Coelho - Política - Sol

PSD 'não vai mexer nas taxas do IVA', Passos Coelho - Política - Sol



O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu hoje que, se ganhar as eleições, «não vai mexer nas taxas de IVA» e que pretende recolher mais dinheiro dos impostos «alargando a base».

Coisas que a gente aprende



Pode fazer-se barulho nos dias úteis, das 08h00 às 20h00, nos prédios onde moramos: deitar armários abaixo, mudar os azulejos, levantar o chão… e tudo o que se quiser desde que não interfira com a estrutura do prédio. Podem ser consideradas obras de conservação.

Vem isto a propósito de umas obras de adaptação de uma cave que começam depois das 08h00 e terminavam às 17h00 mas agora estão a prolongar-se até às 20h00. Os intervenientes tinham informado que podiam fazer obras naquele horário, sem qualquer licença, por não afectar a estrutura do prédio. Pediu-se confirmação à CMO pois alguns ainda duvidavam desta informação e foi confirmado.



Ora aí está porque há vizinhos que aspiram e arrastam móveis desde muito cedo até ao jantar: estão a fazer obras de conservação. Mais considerações para quê? É uma terra na parte ocidental da Europa.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

30 – Algés – 2011

Baratas – invasão?



Muitas pessoas queixam-se de ver baratas a subirem pelas paredes, mas hoje na Rua Luís Camões perto do nº 45 o chão estava cheio de baratas – umas já mortas e outras ainda a passearem.

Tinham estado por ali uns funcionários a abrir as tampas e a deitarem um produto que fez com que elas viessem passear para a rua e umas pessoas foram-nas matando. Algumas tampas parece que são vedadas com umas fitas mas outras ficam sem nada.

Até vi uma gordinha a subir pela parede acima. Parecia que se estava rindo do nosso desconforto.


Buracos

Continua a cruzada contra os buracos e é com satisfação que se vê o seu arranjo e – imaginem – não ficam com quilos de terra em cima como acontecia anteriormente.

Parqueamento

Apesar de haver menos carros e até lugar nos parques o parqueamento perigoso continua porque ninguém actua convenientemente para desincentivar as más práticas. E lá continuam muitos em curvas e em sítios perigosos.

Mas fiquei muito contente porque no blogue A Nossa Terrinha está uma reportagem sobre o estacionamento em Lisboa que faz com que Algés até não esteja assim tão mal. Muitos sabem que já tem havido situações no Concelho de Oeiras em que foi muito difícil os Bombeiros contornarem os obstáculos criados pela má actuação das suas gentes.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Viva o desemprego!?


Clique na imagem para ampliar

Publicado hoje nas Cartas à Directora do Jornal Público

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Trabalhos para Férias


Alguns irão para férias e outros terão de descansar em casa, mas todos devemos reservar algumas horas para trabalho cívico e ajudar os responsáveis da nossa Terra a tomarem conhecimento das imperfeições que ainda existem.

Um dos grandes problemas que está a alastrar é a desorganização nos transportes além dos aumentos dos bilhetes. Aqui, por Oeiras, a rede de transportes tem piorado e existe até uma Comissão de Utentes que tem uma petição pública que deve ser apoiada e existem também vários movimentos locais que estão a chamar a atenção para a falta de carreiras e maus horários. E se nos informássemos e ajudássemos esses movimentos a serem ouvidos pelas Juntas de Freguesia e pela CMO para que interviesse com os meios que têm para melhorar os transportes no nosso Município?

E se cada um, cada semana, fizesse um apontamento das árvores que devem ser podadas porque os ramos nos batem na cabeça, dos buracos que há nas ruas que percorremos, dos carros abandonados que tiram lugares tão necessários a um bom estacionamento? E se assinalássemos os locais onde há sempre carros mal estacionados pondo em perigo o acesso em caso de acidente? E se utilizássemos os contactos telefónicos da CMO para informar de monos fora dos contentores para os Serviços fazerem um melhor traçado dos percursos?

Talvez sejam umas férias diferentes mas marcantes se atendermos nos pequenos nada junto à nossa porta e fazer chegar esses reparos aos Responsáveis porque, como cidadãos que somos, a vida da nossa Terra diz-nos respeito. Muitas vezes não são precisas estruturas pomposas para melhorar as coisas: é preciso apenas boa vontade e imaginação, e empenhados havemos de encontrar muito mais ideias para consolidar o Município de Oeiras num local onde apetece ficar.


Maria Clotilde Moreira / Algés


Artigo publicado hoje no correio dos leitores do JO

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O desastre

O desastre


Sem Rodeios

Os clubes de futebol estão a demonstrar que não aprenderam nada com o país e que teimam em andar em contramão.

  • 0h30

Por: Luís Marques Mendes, Ex-líder do PSD

A venda do BPN

E depois vendem ao BIC por 40 milhões!??? Expliquem-me lá melhor que isto são zeros a mais!