Só não percebo é porque é que estes depósitos não são enterrados no chão, de modo a causarem o menor ruído visual possível. Com a vantagem do espaço por cima ficar utilizável para, p.ex., ajardinar e pôr uns bancos.
Quer então dizer que para que uma situação me desagrade e para que eu possa expressar esse desagrado, tenho que "conhecer o caso em causa" e "fundamentar"?
Ou seja, o meu juízo de gosto tem necessariamente que se fundamentar num conhecimento profundo das coisas? A coisa, assim, fica má, ou se calhar boa, p.ex., para a música apelidada de 'pimba'. Não percebo nada de música e nunca ouvi a dita 'em profundidade', mas não gosto de a ouvir. Terei primeiro que ir frequentar o Conservatório e aprender música para depois poder dizer que, e porque, não gosto de ouvir a Romana ou o Toy?
Importa-se de explicar?
É que há muitas coisas de que não gosto, e sobre as quais não tenho conhecimento profundo. Apenas chocam a minha sensibilidade visual, auditiva, olfactiva, táctil e gustativa e... pronto! Não gosto.
Além disso, e sobre este caso em concreto, que já tive oportunidade de ver in loco, e que me desagradou de imediato, julgo saber que existem imenso casos similares espalhados pelo país, em que as coisas foram resolvidas de modo a minimizar o impacto negativo no ambiente (também existe a poluição visual). Acredito mesmo que existe enquadramento legal para estas matérias. Se assim não fosse, teríamos os nossos bairros enxameados de depósitos de gás à superfície, como aliás acontecia no passado até os proprietários terem passado a ser obrigados a 'sepultarem-nos', mais por razões de segurança que quaisquer outras.
Também me parece que não percebeu que o meu comentário foi apenas a expressão do meu desagrado e SÓ isso. Designar como "argumentos" tanto o adjectivo "horrível" como a sugestão "jardins" (genérica e não para este caso específico) é estar muito longe do sentido do meu texto. Eu não apresentei um único argumento. Expressei o meu desagrado através duma adjectivação e dei uma ideia de uma solução possível para situações deste tipo. Solução que aliás tem sido utilizada com sucesso em diversos locais. Por exemplo, o arborizar de aterros sanitários, segundo julgo saber.
Lamento desapontá-lo mas as suas palavras são um chorrilho tão grande de insinuações (nem sei bem de quê...) e de ordens pseudo-moralistas (sim, está a mandar-me calar), que nem me vou dar ao trabalho de analisar o seu texto, e procurar transmitir-lhe as minhas ideias, e dúvidas, sobre as questões que levanta. Lamentavelmente o Caro Rosmarinus não consegue transmitir-me a ideia de valer a pena tal esforço.
Parece não haver espaço de diálogo entre nós. É pena. Gosto de ouvir os outros porque com eles aprendo muito. Mesmo, ou talvez sobretudo, quando discordo deles. Mas para que o diálogo seja possível é necessário um esforço de tolerância — bem o sei..., não está ao alcance de todos —, e que parece não existir da sua parte.
Seja como for, vou continuar por aqui. A defender Oeiras. Mesmo correndo o risco de dizer disparates ou "encher o ar". Sem guardar silêncio... até que a 'voz me doa' ou até que me silenciem.
Leio e não acredito na resposta/ataque deste leitor a quem apenas manifestou desagrado pela citada agressão da paisagem. Este 'rosmaninho' que aqui veio sempre cheio de atitudes patrióticas, paternalistas e de sobranceria para com os demais, (vassalos) deve sofrer de algum problema muito grave para ter uma atitude assim inqualificável...
Que mal empregue 'nick'... ficava-lhe melhor o de 'albarranis campestre' vulgo cebola albarrã, cebola brava bastante venenosa.
4 comentários:
HORRÍVEL !!!
Só não percebo é porque é que estes depósitos não são enterrados no chão, de modo a causarem o menor ruído visual possível.
Com a vantagem do espaço por cima ficar utilizável para, p.ex., ajardinar e pôr uns bancos.
Coisas de política ambiente...? :(
bjs,
Caro Rosmarinus Officinalis,
Essa agora não 'apanhei'...
Quer então dizer que para que uma situação me desagrade e para que eu possa expressar esse desagrado, tenho que "conhecer o caso em causa" e "fundamentar"?
Ou seja, o meu juízo de gosto tem necessariamente que se fundamentar num conhecimento profundo das coisas? A coisa, assim, fica má, ou se calhar boa, p.ex., para a música apelidada de 'pimba'. Não percebo nada de música e nunca ouvi a dita 'em profundidade', mas não gosto de a ouvir. Terei primeiro que ir frequentar o Conservatório e aprender música para depois poder dizer que, e porque, não gosto de ouvir a Romana ou o Toy?
Importa-se de explicar?
É que há muitas coisas de que não gosto, e sobre as quais não tenho conhecimento profundo.
Apenas chocam a minha sensibilidade visual, auditiva, olfactiva, táctil e gustativa e... pronto! Não gosto.
Além disso, e sobre este caso em concreto, que já tive oportunidade de ver in loco, e que me desagradou de imediato, julgo saber que existem imenso casos similares espalhados pelo país, em que as coisas foram resolvidas de modo a minimizar o impacto negativo no ambiente (também existe a poluição visual). Acredito mesmo que existe enquadramento legal para estas matérias. Se assim não fosse, teríamos os nossos bairros enxameados de depósitos de gás à superfície, como aliás acontecia no passado até os proprietários terem passado a ser obrigados a 'sepultarem-nos', mais por razões de segurança que quaisquer outras.
Também me parece que não percebeu que o meu comentário foi apenas a expressão do meu desagrado e SÓ isso.
Designar como "argumentos" tanto o adjectivo "horrível" como a sugestão "jardins" (genérica e não para este caso específico) é estar muito longe do sentido do meu texto. Eu não apresentei um único argumento. Expressei o meu desagrado através duma adjectivação e dei uma ideia de uma solução possível para situações deste tipo. Solução que aliás tem sido utilizada com sucesso em diversos locais. Por exemplo, o arborizar de aterros sanitários, segundo julgo saber.
Cumprimentos,
José António.
Caro Rosmarinus Officinalis,
Lamento desapontá-lo mas as suas palavras são um chorrilho tão grande de insinuações (nem sei bem de quê...) e de ordens pseudo-moralistas (sim, está a mandar-me calar), que nem me vou dar ao trabalho de analisar o seu texto, e procurar transmitir-lhe as minhas ideias, e dúvidas, sobre as questões que levanta. Lamentavelmente o Caro Rosmarinus não consegue transmitir-me a ideia de valer a pena tal esforço.
Parece não haver espaço de diálogo entre nós. É pena. Gosto de ouvir os outros porque com eles aprendo muito. Mesmo, ou talvez sobretudo, quando discordo deles.
Mas para que o diálogo seja possível é necessário um esforço de tolerância — bem o sei..., não está ao alcance de todos —, e que parece não existir da sua parte.
Seja como for, vou continuar por aqui. A defender Oeiras.
Mesmo correndo o risco de dizer disparates ou "encher o ar". Sem guardar silêncio... até que a 'voz me doa' ou até que me silenciem.
Até breve,
Cumprimentos,
José António.
"Fallor ergo sum" :)
Leio e não acredito na resposta/ataque deste leitor a quem apenas manifestou desagrado pela citada agressão da paisagem. Este 'rosmaninho' que aqui veio sempre cheio de atitudes patrióticas, paternalistas e de sobranceria para com os demais, (vassalos) deve sofrer de algum problema muito grave para ter uma atitude assim inqualificável...
Que mal empregue 'nick'... ficava-lhe melhor o de 'albarranis campestre' vulgo cebola albarrã, cebola brava bastante venenosa.
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