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Um ponto de encontro. Um espaço de cultura. Um local onde falamos do concelho de Oeiras, de Portugal e do Mundo.
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
sábado, 28 de outubro de 2006
O pior português «de sempre»
Há por aí um canal de televisão que está a organizar uma «sondagem» para saber quem é o «pior português de sempre». Vi isto hoje de manhã, enquanto ruminava um pequeno-almoço apressado, no come-em-pé da minha rua. E lembrei-me que isto ainda pode dar um sarilho inesperado. Aqui há uns anos a revista «Visão» teve a ideia de organizar uma coisa parecida para saber quem era a figura portuguesa do século. Esperavam que lhes saísse o Mário Soares, o resultado foi Oliveira Salazar.
Sabendo como são estas sondagens, à mercê do momentâneo e do improvável, esta ideia tem um nome: é ridícula! Se isto fosse um país com seriedade intelectual, não se faziam palhaçadas destas. É que, estando tudo à mercê do momento, tanto pode sair um jogador de futebol que meta um «frango» na véspera, como o pobre do Afonso Henriques, por nos ter tornado independentes de Castela. O problema deste país não é ter um povo estúpido, é ter quem o trate abaixo de idiota.
conferência “Os Faróis do Porto de Lisboa: Futuro Museu do Farol de Santa Marta”
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Meus Caros, aqui fica um convite que recebi hoje para uma conferência que considero de enorme interesse e importância pela temática a abordar.
Estendo aqui o convite a todos os que a ela queiram e possam assistir:
O Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa tem a honra de convidar V. Ex. a e sua Ex.a Família a assistirem à conferência do Dr. Joaquim Boiça, promovido pela Secção de História e subordinado ao tema:
“Os Faróis do Porto de Lisboa: Futuro Museu do Farol de Santa Marta”
Introdução ao tema a cargo do Dr. Rui Pinto, Presidente da Secção de História.
Esta Sessão realiza-se na sede da SGL (Anfiteatro) no dia 30 de Outubro de 2006 pelas 16.00 horas.
Rua das Portas de Santo Antão, 100 1150-269 LISBOA Telf: 21 3425401/5068 - Fax 21 3464553
e-mail: soc.geografia.lisboa@clix.pt
“Os Faróis do Porto de Lisboa: Futuro Museu do Farol de Santa Marta”
Introdução ao tema a cargo do Dr. Rui Pinto, Presidente da Secção de História.
Esta Sessão realiza-se na sede da SGL (Anfiteatro) no dia 30 de Outubro de 2006 pelas 16.00 horas.
Rua das Portas de Santo Antão, 100 1150-269 LISBOA Telf: 21 3425401/5068 - Fax 21 3464553
e-mail: soc.geografia.lisboa@clix.pt
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
ÚLTIMA HORA
A Câmara Municipal de Oeiras cortou o acesso a todos os Blogs!
Uma atitude que revela um estado de espírito, a que a censura tão bem serviu e pelos vistos ainda serve.
No Cais da Linha ainda vamos falar muito sobre este assunto...
Viva a liberdade de expressão!
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/10/ultima-hora.html
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
DA CAIXA DE COMENTÁRIOS
Caros Amigos
Gostaria de contar com a vossa participação e dos leitores do OL, na votação que decorre no “Cais da Linha”.
É importante para nós que o máximo de pessoas participe, para que a expressão dos resultados seja o mais fiel possível.
Obrigado.
Abraços, beijinhos e boas postagens.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
FREGUESIA DE ALGÉS - DOMINGO, 22 OUTUBRO 2006
Com pedido de publicação recebemos de um eleitor da Freguesia de Algés o seguinte e-mail e as fotos respectivas:
(...) em anexo segue uma visão parcial da Avª Bombeiros Voluntários no dia de ontem, domingo. Isto repete-se todos os anos e não são tomadas medidas pela Câmara.
Os nossos vizinhos da frente não conseguiam passar para suas casas.
As caixas de esgoto assinaladas (outras haverá mais) nos diapositivos 1 e 4 não dão vazão às águas pluviais, quer por estarem mal dimensionadas, quer por entupimento. Este "rio" vinha desde cerca do Quartel Novo dos Bombeiros até ao Quartel velho.
Será possível " dar uma mãozinha " para ver se conseguimos ver este problema solucionado? (...)
Os nossos vizinhos da frente não conseguiam passar para suas casas.
As caixas de esgoto assinaladas (outras haverá mais) nos diapositivos 1 e 4 não dão vazão às águas pluviais, quer por estarem mal dimensionadas, quer por entupimento. Este "rio" vinha desde cerca do Quartel Novo dos Bombeiros até ao Quartel velho.
Será possível " dar uma mãozinha " para ver se conseguimos ver este problema solucionado? (...)
A publicação do texto e fotos e o seu reencaminhamento para a Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Algés esgotam a "mãosinha" que podemos dar, mas o cidadão eleitor pode, se assim o desejar, fazer o envio para os serviços competentes da CMO e para a Imprensa local.
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Encontro nas Artes
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Exposição colectiva de PINTURA e ESCULTURA
Artistas:
Edite Melo
Geni Settanni
Giselda Molognoni
Jane Wickbold
Leila Carlassara
Samuka
Scaléa
Virgínia Sé
Inauguração - 19 de Outubro de 2006, 18h
Messe de Oficiais de Caxias - R. 7 de Junho de 1759
Aberto ao público até 12 de Novembro de 2006, de Terça a Sexta das 13h às 18h. Sábados e Domingos das 12h às 19h.
Exposição colectiva de PINTURA e ESCULTURA
Artistas:
Edite Melo
Geni Settanni
Giselda Molognoni
Jane Wickbold
Leila Carlassara
Samuka
Scaléa
Virgínia Sé
Inauguração - 19 de Outubro de 2006, 18h
Messe de Oficiais de Caxias - R. 7 de Junho de 1759
Aberto ao público até 12 de Novembro de 2006, de Terça a Sexta das 13h às 18h. Sábados e Domingos das 12h às 19h.
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
FÁBRICA DA PÓLVORA
Hoje, transformada em Museu, espaço de lazer e cultura com jardins, serra, ribeira, livraria, auditório, um departamento da C.M.O., cafés e restaurante (que tambem servem os estudantes e professores da Universidade de Saúde mesmo ao lado), viveiros municipais, centro de experimentação artística e pedagógico, posto turismo.
São 44 hectares de património com uma paisagem soberba. Um local a visitar obrigatóriamente...nem que seja virtualmente :-)
(Os nossos agradecimentos à nossa amiga M.J.L. que nos cedeu imagens e texto.)
terça-feira, 10 de outubro de 2006
A Fortaleza de São Julião da Barra
Conferência «A Fortaleza de São Julião da Barra "A Chave do Reino". 450 Anos de História» e «400 Anos do Naufrágio da Nau Nossa Senhora dos Mártires» e visitas guiadas correlatas
Caros Munícipes, irá decorrer no próximo dia 14 de Outubro, sábado, uma conferência na Cisterna do Forte de São Julião da Barra, que merece especial destaque, quer por revelar, a quem não a conhece, a história daquela fortificação, fascinante ex libris de Oeiras, quer por dar a conhecer a história verdadeiramente trágico-dantesca da Nau Nossa Senhora dos Mártires, invisível ao nosso olhar porque está sepultada sob o mar a poucas dezenas de metros do Forte. Conheço ambas e acreditem que vale a pena!
A conferência será seguida de visitas guiadas, uma ao próprio Forte e outra ao Museu de Marinha (onde estão os vestígios da Nau), também elas muito recomendáveis.
A conferência será seguida de visitas guiadas, uma ao próprio Forte e outra ao Museu de Marinha (onde estão os vestígios da Nau), também elas muito recomendáveis.
Como as visitas decorrem ao mesmo tempo, os interessados terão que optar por uma ou outra.
Faço notar que para a visita de Belém a CMO assegura o transporte das pessoas inscritas.
O programa completo é o seguinte:
Data: 14 Outubro 2006, sábado.
Local: Cisterna do Forte de São Julião da Barra.
10h00 - Entrega de documentação.
10h20 - Abertura.
10h40 - A Fortaleza de São Julião da Barra "A Chave do Reino". 450 Anos de História - Joaquim Boiça.
11h40 - Pausa para café.
12h00 - 400 Anos do Naufrágio da Nau Nossa Senhora dos Mártires - Francisco Alves.13h00 - Almoço livre.
15h00 - Visita guiada ao Forte de São Julião da Barra - Joaquim Boiça e Fátima Barros.
15h00 - Visita guiada ao Museu de Marinha - Francisco Alves.
A entrada é livre mas está sujeita a inscrição devido à lotação da sala (incluindo as visitas).
Informações/inscrições:
C.M.O. Sector Acção Cultural (Edif. CMO - Fundição de Oeiras)tel: 21 440 85 52/29fax: 21 440 48 33mail: susana.pereira@cm-oeiras.pt
imagem: © cv comunicação visual 2006 CLIQUE NELA PARA AMPLIAR
Foto e texto de José António Baptista.
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
domingo, 1 de outubro de 2006
visita guiada Passeio Marítimo de Oeiras
Encerrou no último sábado, com uma visita guiada pelo Passeio Marítimo de Oeiras, o ciclo de visitas guiadas "Caminhos da Memória" promovido pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA. Com ele encerrou também o Programa de Verão 2006, elaborado e proposto pela ESPAÇO e MEMÓRIA ao qual, desde 24 de Julho, nos foi facultado assistir livremente e, devemos dizê-lo, com um infinito prazer porque foi muito o que aprendemos sobre a história e a cultura deste nosso concelho de Oeiras, o que estimula em nós uma ternura e um carinho cada vez maiores por ele!
Esta última visita começou no "Mergulho da Baleia" tendo os participantes percorrido o Passeio Marítimo, parando em pontos-chave para que os nossos cicerones, os Drs. Jorge Miranda e Joaquim Boiça, dessem as explicações e fizessem o enquadramento histórico dos diversos espaços e edificações incluídos no percurso: Feitoria Militar, Porto de Recreio, Forte das Mercês, Motel, Forte do Areeiro, Enseada de Sto. Amaro e Forte das Maias.
O São Pedro decidiu também acompanhar-nos na visita e agraciou-nos com a sua habitual manifestação 'pluvial', enviando-nos dos altos céus uma chuvinha, que não desmobilizou ninguém. Afinal não foi nada que um vulgar guarda-chuva não resolvesse...
Logo no início do percurso, o Dr. Boiça fez a descrição da importância da linha de defesa costeira entre os fortes de São Julião da Barra e das Maias, e as posteriores construções defensivas edificadas nesta linha de costa, entre os limites considerados. Falou também do Portinho, designação antiga que era dada à Praia da Torre, durante muito tempo conhecida como Praia do Portinho. Referiu as construções existentes antes da edificação dos actuais fortes e a estrutura morfológica do terreno. Falou ainda da relação existente entre o Portinho e a Feitoria, e a construção do Forte e Farol do Bugio.
O Dr. Miranda abordou a história da Feitoria Militar, que começou por ser designada por Feitoria d'El Rei ou Feitoria das Obras da Cabeça Seca, numa alusão ao Bugio. A Feitoria funcionava como estaleiro, do qual eram dirigidas as obras daquele Forte. A maior parte da pedra utilizada na construção foi embarcada no Portinho (a praia da Torre) e alguma dela foi mesmo extraída duma pedreira situada próximo da Feitoria. Esta edificação foi artilhada na segunda metade do séc. XVIII e, a partir dessa altura, nela aquartelou o Regimento de Artilharia da Corte (que estava também no Forte de São Julião da Barra). Por volta de 1802 começou a funcionar na Feitoria um colégio para os filhos dos oficiais do regimento. É deste embrião que irá nascer pouco depois o Real Colégio Militar, designação que adquire quando é transferido para a Luz em Outubro de 1813. Muito após a Feitoria perder o seu valor estratégico, em 1939 o Colégio Militar 'regressa' à origem, instalando na Feitoria a sua Colónia de férias. Existe assim uma incontornável ligação histórica, diremos mesmo 'filial', entre o Colégio Militar e Oeiras, através da Feitoria.
O Dr. Boiça esclareceu os participantes sobre a história, e as vicissitudes, por que passou o Forte de Na. Sra. das Mercês do Catalazete, também conhecido apenas por Forte de Na. Sra. das Mercês, Forte das Mercês ou Forte do Catalazete. O início da construção ocorreu em 1762, com o objectivo de reforçar a defesa. Era então referido como Forte Novo das Mercês. De início era apenas um parapeito artilhado, aberto na gola (o lado de terra). Posteriormente foi-lhe acrescentado um muro que o fechou completamente e entretanto edificadas diversas construções e alojamentos. Após ter sido desactivado militarmente (meados do séc. XIX), continuou no entanto a ter governador nominalmente, mas o seu estado de degradação, por falta de ocupantes, avançava inexoravelmente, atingindo proporções gigantescas. A partir de Outubro de 1888 foi ocupado por vários particulares, gente abastada, sob aluguer, tendo-se mesmo transformado numa vila de luxo. Após processo judicial para desalojamento, por falta de pagamento da renda, ficou de novo 'ao abandono' e em 1937 estava habitado por famílias do pessoal da Direcção do Serviço de Obras e Propriedades Militares. Foi então entregue sucessivamente ao Ministério das Finanças (12 Março 1942) e cedido à Junta Autónoma das Estradas (14 Março 1942) e, após esta, à Brigada Naval da Legião Portuguesa (31 Maio 1952), para a instalação duma colónia de férias, o que não chegou a ser aceite pela BNLP devido à existência dos processos de desalojamento, das famílias que ocupavam os alojamentos e se recusavam a sair, e que estavam ainda a decorrer, voltando à tutela do Ministério das Finanças. Finalmente, após se conseguir o desalojamento, acabou ocupado por uma colónia de férias da Mocidade Portuguesa (20 Agosto 1958), pelo Secretariado para a Juventude (30 Maio 1973) e pela Associação Portuguesa de Pousadas da Juventude (20 Abril 1977). Esta última é a situação actual daquela fortificação.
Sobre o Motel Continental, hoje Inatel, debruçou-se o Dr. Miranda, que para além de referir a história do mesmo, chamou a atenção para a qualidade arquitectónica e o excelente enquadramento paisagístico no espaço natural, sem o agredir. Construído na década de 60, foi um pioneiro da dinâmica turística de Oeiras, apenas consubstanciada nestes anos mais recentes, e um pioneiro de excelência. Mas não é apenas o aspecto da ocupação hoteleira daquele local que é historicamente interessante. Mesmo em frente ao complexo, é perceptível um troço de um canal cortado nas rochas, que advém dum projecto do séc. XVIII, ao qual o Marquês de Pombal não será alheio, para a construção dum porto interior que ficaria localizado aproximadamente onde hoje se situam o pavilhão gimnodesportivo da ADO e os campos de ténis, lugar este que na época era uma enorme lagoa ligada ao mar por um pequeno braço. Este porto seria principalmente utilizado para abrigo de embarcações pesqueiras e de socorro a náufragos. Abandonado o projecto, subsistiram as ruínas e os vestígios do canal. Registo este que aliás não foi devidamente acautelado aquando do alargamento do Passeio Marítimo, que se lhe sobrepôs na vertente norte, destruindo assim uma visão da sua imponência e dimensão. Lamenta-se que tal tenha ocorrido! Para apoio àquela obra (canal e porto), começou a ser edificado um armazém precisamente onde hoje se situa o motel. Este armazém estava previsto ser transformado posteriormente numa alfândega, motivo pelo qual durante muito tempo os oeirenses chamaram às suas ruínas Alfândega Velha. A sua posição no terreno era onde hoje se encontra o restaurante do Inatel. Tudo isto torna aquele local um ponto de referência muito importante na história de Oeiras e a valorizar.
Razões incontornáveis impediram-nos de acompanhar o resto da visita, pelo que não prosseguimos até ao Forte do Areeiro, à praia e baía de Sto. Amaro e ao Forte das Maias.
Por isso, nada mais podemos acrescentar a este relato da visita.
Terminamos congratulando a ESPAÇO e MEMÓRIA pela magnífica ideia desta iniciativa que, recordamos, foi constituída por conferências e visitas guiadas e que se prolongou por três agradabilíssimos meses, que quase nos fizeram esquecer que não tivemos férias este ano!
imagem: © cv comunicação visual 2006. CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR.
parquímetros na estação de Oeiras IV
Caros Munícipes, desde 28 de Agosto último que o Oeiras Local tem vindo a tratar, dentro das suas parcas possibilidades, da questão dos parquímetros nos locais de estacionamento próximos da estação de Oeiras, com o objectivo, por um lado, de sensibilizar os munícipes e a autarquia para a necessidade de se tomarem medidas que evitem situações que se configuram abusivas e lesivas dos direitos dos cidadãos, transeuntes incluídos e, por outro lado, para alertar para a existência dos ditos parquímetros, para que os condutores que ali estacionam regularmente e utilizam aquele interface, possam encontrar as soluções que lhes forem mais adequadas.
Tratámos da questão em 3 peças que podem ser encontradas AQUI , AQUI e AQUI
Surgiu agora uma reportagem no DIÁRIO DE NOTÍCIAS (clique aqui), publicada na última quarta-feira, dia 27 de Setembro, que faz uma síntese muito boa e de excelente teor informativo, da responsabilidade do jornalista Luís Galrão, precisamente a respeito deste tema.
Reportagem esta que muito nos agradou na medida em que o Oeiras Local foi protagonista da mesma, talvez involuntariamente ou talvez não...
Soubemos pelo autor da reportagem que este, ao fazer pesquisas na internet em busca de informação sobre o tema que iria tratar, foi conduzido ao nosso blog, tendo posteriormente contactado connosco na procura de dados mais detalhados de que, naturalmente, não dispunhamos. Estavamos limitados ao que consta das peças aqui publicadas. Isso não impediu o trabalho do jornalista, claro, e a reportagem em boa hora saíu.
Apraz-nos saber que o Oeiras Local, apesar de não ter sido o elemento motivador da reportagem, foi um elemento de referência que para ela bastante contribuiu!
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