A seguir ao 25 de Abril muito se escreveu, muitas atitudes foram tomadas para evitar um perigo comunista que podia tomar conta do nosso país e retirar a liberdade acabada de conquistar. É que este regime além de restringir a Liberdade iria intervir nos bens pessoais de cada um, igualizar os ordenados por baixo, tirar a autoridade dos nossos eleitos e ameaçava até a independência da pátria. E lá ganharam as batalhas de uma certa democracia destruindo as pescas, a agricultura e muito do nosso aparelho produtivo e encerrando fábricas e depois a grande integração na Europa.
Depois, pé ante pé a Europa começou a dizer-nos o que devíamos importar e como nos devíamos comportar e até nos começou a dar muitos subsídios escondendo como os iríamos pagar. E depois mudámos a moeda: toda igual, toda a valer a mesma coisa. Entretanto, também acertámos o ensino e, depois do depois e no entretanto, a Europa começou a dizer que muitos portugueses tinham emprego e muitos apoios e que era preciso cortar. E cá cortaram e estão a cortar e a mandar muitos para o desemprego e para o desespero. Agora um tal de FMI diz que não temos as finanças afinadas como a Europa quer e ou fazemos como está na cartilha ou vêm cá uns “sabedores” cortar mesmo.
Resumidamente: onde está a Liberdade a Independência do meu País? Este regime de pobreza que nos está a ser imposto não será tão grave como aquele de que nos tinham salvo? Onde estão os governantes eleitos que nos prometeram um Portugal próspero e solidário para as nossas famílias? “Acordai, acordai homens que dormis…”
Maria Clotilde Moreira / Algés
in Cartas à Directora, jornal 'Público' desta data
Depois, pé ante pé a Europa começou a dizer-nos o que devíamos importar e como nos devíamos comportar e até nos começou a dar muitos subsídios escondendo como os iríamos pagar. E depois mudámos a moeda: toda igual, toda a valer a mesma coisa. Entretanto, também acertámos o ensino e, depois do depois e no entretanto, a Europa começou a dizer que muitos portugueses tinham emprego e muitos apoios e que era preciso cortar. E cá cortaram e estão a cortar e a mandar muitos para o desemprego e para o desespero. Agora um tal de FMI diz que não temos as finanças afinadas como a Europa quer e ou fazemos como está na cartilha ou vêm cá uns “sabedores” cortar mesmo.
Resumidamente: onde está a Liberdade a Independência do meu País? Este regime de pobreza que nos está a ser imposto não será tão grave como aquele de que nos tinham salvo? Onde estão os governantes eleitos que nos prometeram um Portugal próspero e solidário para as nossas famílias? “Acordai, acordai homens que dormis…”
Maria Clotilde Moreira / Algés
in Cartas à Directora, jornal 'Público' desta data
6 comentários:
PORTUGAL é do povo não é de Moscovo .
É uma análise demasiado simplista.
A democracia deixou o país a saque! Arruinou a indústria!Arruinou a educação!Arruinou as finanças públicas! Arruinou a economia!Arruinou, em suma, a dignidade de um país!
Não é a Democracia que arruina. São os eleitos que se vendem. Dar maiorias a determinadas pessoas é no que dá.
José Luís
Concordo com o José Luís. Aqueles que vão para o poder deixam-se corromper pelo sabor do poder. Sejam eles de esquerda ou direita.
Desde o 25 de Abril que tivemos oportunidades para resolver problemas estruturais de longa data.
Foram feitas estradas e criadas elites fracas e opacas.
Na verdade continuamos a pensar que somos mais espertos que os outros e que temos um império grande e somos os melhores do Mundo, não precisamos fazer nada apenas "viver à Bela e à Francesa".
Enquanto não mudarmos a nossa atitude de estarmos sentado à espera que alguém e venha com palavras bonitas e seja finalmente o salvador não iremos a nenhum lado.
Precisamos de mais rigor, disciplina e trabalho!
Apenas uma pequena percentagem deste povo é que faz o País subsistir trabalhando e contribuindo arduamente para a incompetência de uns quantos.
Friamente de todos os políticos no activo nenhum chega ao Satisfaz. Vai tudo de Muito Mau a medíocre!
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