(…) Apareceram, em tempos, os prefixos 800 gratuitos e 808 a preço de chamada local para facilitar contactos de urgência ou melhorar o acesso a firmas e serviços. Estes contactos davam uma certa tranquilidade na ajuda na resolução de problemas. Mas, entretanto, apareceram os 700. Os iniciados com 760 é para concursos, votações, doações e todos sabemos o seu custo. Só embarca quem quer e todos são livres de alimentar os emissores destes números.
Mas, devagarinho multiplicaram-se os contactos iniciados por 707 e são muito caros. O cartão do Multibanco ficou retiro? O contacto é um número começado por 707. O mesmo para problemas com a TV, assistência automóvel, repartições públicas e muitas outras situações. Ao princípio anotou-se este tipo de número e chegaram a utilizar para resolver um problema inesperado, mas quando começaram a aparecer os débitos na factura da rede fixa ou móvel, muitos de nós acordámos. Parece que uma parte do custo destas chamadas é entregue ao prestador do serviço; a sua disponibilidade de ajuda não é tão pura como nos querem assegurar. Sente-se que este canal de comunicação tem qualquer coisa de “inovação maldosa” e não de facilitar e ajudar o utilizador. Assim, devemos abandonar a utilização deste contacto telefónico e exigir contactos através das redes normais.
Maria Clotilde Moreira / Algés
in Cartas à Directora, Jornal Público de hoje
Mas, devagarinho multiplicaram-se os contactos iniciados por 707 e são muito caros. O cartão do Multibanco ficou retiro? O contacto é um número começado por 707. O mesmo para problemas com a TV, assistência automóvel, repartições públicas e muitas outras situações. Ao princípio anotou-se este tipo de número e chegaram a utilizar para resolver um problema inesperado, mas quando começaram a aparecer os débitos na factura da rede fixa ou móvel, muitos de nós acordámos. Parece que uma parte do custo destas chamadas é entregue ao prestador do serviço; a sua disponibilidade de ajuda não é tão pura como nos querem assegurar. Sente-se que este canal de comunicação tem qualquer coisa de “inovação maldosa” e não de facilitar e ajudar o utilizador. Assim, devemos abandonar a utilização deste contacto telefónico e exigir contactos através das redes normais.
Maria Clotilde Moreira / Algés
in Cartas à Directora, Jornal Público de hoje
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