Na minha opinião...
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O Comunicado da Comissão Politica Distrital de Lisboa do PSD vem confirmar algo que eu já temia.
O PSD no concelho de Oeiras não funciona como um partido político e por sua vez o que existe não é alternativa à actual gestão da Câmara.
Ao ler-se que "A C.P.D.L, tomou conhecimento pela comunicação social, da eventual disponibilidade dos Vereadores do PS em aceitarem pelouros na CMO..." podem-se tirar várias elações.
Se a CPDL tomou conhecimento pela comunicação social é porque os vereadores do PSD de Oeiras e a distrital não comunicam entre si, e se assim é, quer dizer que para a distrital mais importante do País estes vereadores não existem nem têm importância política.
E como poderiam ter?
Teresa Zambujo foi envolvida numa luta pessoal entre Marques Mendes e Isaltino, não tendo reparado a tempo que seria ela a principal prejudicada.
A sua prestação nas reuniões de Câmara é confrangedora, deixando transparecer insegurança e "pouco à vontade" para falar sobre certos assuntos.
A prova é que desde então o líder do PSD não a incluiu em nenhum órgão nacional do partido, nem mesmo na distrital de Lisboa, deixando-a isolada em Oeiras e mostrando-lhe claramente que é uma carta fora do baralho no presente e para o futuro.
Já na altura da campanha eleitoral muitos dirigentes do PSD afirmavam que Teresa Zambujo serviria única e simplesmente para fazer o "frete" a Marques Mendes, e que após a derrota eleitoral ele a deixaria cair, como aliás é seu hábito.
José Eduardo Costa é um político igualmente fraco, que só existia como "pessoa" pelo facto de ser uma criação de Isaltino.
Quando deixou de depender do seu criador desapareceu, não antes de "aceitar integrar a administração da empresa intermunicipal COLEU, com respectiva remuneração, de forma espontânea e imediata, numa assinalável disponibilidade para continuar a servir o concelho".
Desta forma pôs a nu a "credibilidade" que tanto pregou na campanha eleitoral, hipotecando qualquer espaço que eventualmente pudesse trazer para si na oposição a Isaltino nos próximos quatro anos.
Rui Soeiro é mais uma criação de Isaltino, sem força nem carisma suficientes para se afirmar como "oposição" a qualquer coisa, mostrando também muito desconforto em abordar certos assuntos.
Pedro Simões é a excepção à regra, sendo o único vereador do PSD com estatuto político nas estruturas do PSD local, e o único que não fez parte do anterior executivo, pelo que não é de estranhar que seja o único que verdadeiramente desenvolve alguma oposição nas reuniões do executivo.
O seu futuro passará inevitavelmente pela aceitação ou não de pelouros.
Caso aceite, na minha opinião, perderá espaço politico e de intervenção interna e externa, que o poderá condicionar na alternativa futura do PSD para Oeiras.
Quando o PS aceitou pelouros, deixou de ter a pressão e de fazer sentido politico aceita-los.
Resistirá à tentação ou pensará no futuro?
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Fazendo uma analise rápida e transversal, chegamos à conclusão que o PSD em Oeiras está doente e ferido de morte. Não tem condições políticas objectivas de ser oposição a Isaltino e ao PS, correndo o risco de perder o capital que construiu durante tantos anos.
Não se pode esquecer que todo o sucesso eleitoral e político dos últimos 20 anos se deve a Isaltino mas também ao PSD, que de uma forma decisiva e activa sempre contribuiu para o bem-estar e desenvolvimento do nosso Concelho.
A Distrital de Lisboa liderada por Paula Teixeira da Cruz chamou para si a oposição em Oeiras, tomando uma posição política corajosa e frontal, mas ao mesmo tempo deixando para trás os actuais dirigentes e representantes do PSD no Concelho.
Pessoalmente estava à espera que Paula Teixeira da Cruz interviesse e dissesse de sua justiça (falaremos mais tarde sobre isso), mas quem o diz aqui em Oeiras?
Na secção de Oeiras a presidente da distrital não colhe simpatias, na Secção de Algés é a nulidade e ausência política que penosamente se arrasta há demasiado tempo.
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Continua...
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O Comunicado da Comissão Politica Distrital de Lisboa do PSD vem confirmar algo que eu já temia.
O PSD no concelho de Oeiras não funciona como um partido político e por sua vez o que existe não é alternativa à actual gestão da Câmara.
Ao ler-se que "A C.P.D.L, tomou conhecimento pela comunicação social, da eventual disponibilidade dos Vereadores do PS em aceitarem pelouros na CMO..." podem-se tirar várias elações.
Se a CPDL tomou conhecimento pela comunicação social é porque os vereadores do PSD de Oeiras e a distrital não comunicam entre si, e se assim é, quer dizer que para a distrital mais importante do País estes vereadores não existem nem têm importância política.
E como poderiam ter?
Teresa Zambujo foi envolvida numa luta pessoal entre Marques Mendes e Isaltino, não tendo reparado a tempo que seria ela a principal prejudicada.
A sua prestação nas reuniões de Câmara é confrangedora, deixando transparecer insegurança e "pouco à vontade" para falar sobre certos assuntos.
A prova é que desde então o líder do PSD não a incluiu em nenhum órgão nacional do partido, nem mesmo na distrital de Lisboa, deixando-a isolada em Oeiras e mostrando-lhe claramente que é uma carta fora do baralho no presente e para o futuro.
Já na altura da campanha eleitoral muitos dirigentes do PSD afirmavam que Teresa Zambujo serviria única e simplesmente para fazer o "frete" a Marques Mendes, e que após a derrota eleitoral ele a deixaria cair, como aliás é seu hábito.
José Eduardo Costa é um político igualmente fraco, que só existia como "pessoa" pelo facto de ser uma criação de Isaltino.
Quando deixou de depender do seu criador desapareceu, não antes de "aceitar integrar a administração da empresa intermunicipal COLEU, com respectiva remuneração, de forma espontânea e imediata, numa assinalável disponibilidade para continuar a servir o concelho".
Desta forma pôs a nu a "credibilidade" que tanto pregou na campanha eleitoral, hipotecando qualquer espaço que eventualmente pudesse trazer para si na oposição a Isaltino nos próximos quatro anos.
Rui Soeiro é mais uma criação de Isaltino, sem força nem carisma suficientes para se afirmar como "oposição" a qualquer coisa, mostrando também muito desconforto em abordar certos assuntos.
Pedro Simões é a excepção à regra, sendo o único vereador do PSD com estatuto político nas estruturas do PSD local, e o único que não fez parte do anterior executivo, pelo que não é de estranhar que seja o único que verdadeiramente desenvolve alguma oposição nas reuniões do executivo.
O seu futuro passará inevitavelmente pela aceitação ou não de pelouros.
Caso aceite, na minha opinião, perderá espaço politico e de intervenção interna e externa, que o poderá condicionar na alternativa futura do PSD para Oeiras.
Quando o PS aceitou pelouros, deixou de ter a pressão e de fazer sentido politico aceita-los.
Resistirá à tentação ou pensará no futuro?
_
Fazendo uma analise rápida e transversal, chegamos à conclusão que o PSD em Oeiras está doente e ferido de morte. Não tem condições políticas objectivas de ser oposição a Isaltino e ao PS, correndo o risco de perder o capital que construiu durante tantos anos.
Não se pode esquecer que todo o sucesso eleitoral e político dos últimos 20 anos se deve a Isaltino mas também ao PSD, que de uma forma decisiva e activa sempre contribuiu para o bem-estar e desenvolvimento do nosso Concelho.
A Distrital de Lisboa liderada por Paula Teixeira da Cruz chamou para si a oposição em Oeiras, tomando uma posição política corajosa e frontal, mas ao mesmo tempo deixando para trás os actuais dirigentes e representantes do PSD no Concelho.
Pessoalmente estava à espera que Paula Teixeira da Cruz interviesse e dissesse de sua justiça (falaremos mais tarde sobre isso), mas quem o diz aqui em Oeiras?
Na secção de Oeiras a presidente da distrital não colhe simpatias, na Secção de Algés é a nulidade e ausência política que penosamente se arrasta há demasiado tempo.
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Continua...
4 comentários:
É interessante verificar que neste texto nunca se fala dos interesses dos munícipes, que é (devia ser, pelo menos) a principal preocupação desta gente.
Depois admirem-se de o povo em geral achar que os políticos só lá estão para "encher a mula" e estão-se nas tintas para os eleitores...
Deixem lá o homem governar estes anitos que faltam (e digo isto não sendo partidário dele) e nas próximas eleições logo se vê.
Só vos digo que do que sei e vejo, a Câmara está com muita dificuldade de funcionamento e a burocracia cada vez é maior.
Comunicado coerente com a postura do PSD em relação a Oeiras.
A concelhia está agonizante devido à intervenção desastrosa de Paula Teixeira da Cruz e seu séquito.
Se a Distrital e a Nacional, dirigida por Marques Mendes, têm deixado que fossem os militantes do PSD a eleger o seu candidato e a permitir que os seus eleitos aceitassem pelouros nada disto acontecia.
A dupla Marques Mendes/Paula Teixeira da Cruz foram os piores inimigos do PSD LISBOA e PSD OEIRAS.
José Eduardo Costa, enquanto Vereador do Pelouro do Ambiente, colocou Oeiras na frente dos municípios mais avançados na recolha e separação de lixos, portanto apelidá-lo de "fraco" é uma injustiça e só o faz quem não conhece o seu trabalho.
Teresa Zambujo foi também vítima da ambição mendista, sendo esta grande senhora pura e simplesmente descartada.
Pode Pedro Simões ser a nova alma do PSD Oeiras, assim lho permitam e, também, tenha ele forças para manter a independência que afirmou quando se disponibilizou para aceitar pelouros.
É pena que os directórios nacionais não entendam que as autarquias não podem servir de joguete para sórdidos e maquiavélicos jogos políticos.
O PSD no passado, o PSD concelhio actual e o grupo IOMAF são os responsáveis pelo desenvolvimento do concelho e é nos oeirenses que TODOS devem pensar, não em si ou nas guerras políticas.
Podemos discordar da posição de Pedro Simões, mas devemos respeitá-la.
Não terá ele também o direito ao benefício da dúvida?
Os Oeirenses em primeiro lugar!
Hoje não falo sobre o PSD de Oeiras mas de uma injustiça que se praticou na Câmara Municipal de Oeiras.
Com a vacatura do cargo de Chefe de Divisão de Abastecimento Público e Fiscalização Sanitária, a gestão corrente, como Coordenadora, vinha sendo desempenhada pela Dra. Ângela Maurício, o que acontece há anos e sempre que o/a Chefe de Divisão saltava para "voos" mais altos e de maior visibilidade.
Esta Divisão foi sempre o "trampolim" para alguém, com evidente prejuízo para quantos nela trabalham e trabalharam, com projectos que ficaram no papel, com acções concretas que deveriam ter sido tomadas nos Mercados Municipais e Canil Municipal, e que pura e simplesmente foram abandonados devido à ausência permanente da Chefe de Divisão no Gabinete da Presidência e mais recentemente na DAAA, Divisão que surgiu com o novo organograma de 2007.
A Dra. Ângela Maurício foi o "tapa buracos" ao longo de anos, nomeadamente nestes 2 últimos, em que a Chefe de Divisão raramente comparecia e quando o fazia era a correr, marimbando-se pura e simplesmente para as atribuições e competências da "sua" Divisão.
A DAPFS tem pouca visibilidade, está situada nos Serviços Técnicos, na Estrada Paço de Arcos-Porto Salvo, o interesse foi sempre subir até aos Paços do Conselho, o que foi conseguido devido à protecção presidencial.
Ao nomear-se uma nova Coordenadora, por Despacho do Presidente Isaltino Morais, sem ter em conta o desempenho, o profissionalismo e competência da Dra. Ângela Maurício, para além da simpatia que desfruta entre TODOS os funcionários da Divisão e da ESMAGADORA maioria dos concessionários dos mercados municipais de Oeiras, não se teve em conta o facto de estar no sexto mês de gravidez, sabendo-se o quanto o seu afastamento (ou a sua não escolha) poderia afectá-la psicológica e físicamente e à criança que carrega!
Quanta INSENSIBILIDADE, que FALTA DE SENSO!
Será que o Presidente Isaltino estava em poder de todos os elementos quando assinou o Despacho nomeando a nova Coordenadora pelo período de 6 meses?
Espero que o Presidente corrija este erro no dia 30 de Novembro, nomeando para o cargo de Coordenadora ou Chefe de Divisão a Dra. Ângela Maurício.
Assim vai Oeiras, assim vai Portugal Encurralado.
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