terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Enquanto não há dinheiro

Enquanto não há dinheiro para se concretizar o eléctrico para a Falagueira mesmo quando alguns o baptizaram de metro de superfície, ou para fazer a segunda maior sala de espectáculos do país com capacidade para quatro mil pessoas e o tal viaduto do Alto da Boa Viagem, ou ainda enterrar o comboio ou ligar por desnível o Jardim de Algés à zona ribeirinha e tantos outros “ous” com que se vai entretendo o Município de Oeiras talvez os seus técnicos pudessem estudar um melhor traçado das carreiras de transportes existentes de modo a servir um maior número de pessoas.

É sabido que será impossível termos todos um transporte à nossa porta, mas talvez fosse possível melhorar as rotas que existem, adequar horários, identificar as paragens. Depois poderia partir-se para metas de menos carros em horas de ponta e até tornar estas terras de Oeiras em exemplos de mobilidade.

Poder-se-ia também encontrar formas de ir junto das populações e sensibilizá-las para posturas correctas de cidadania – como os lixos, os dejectos caninos, o estacionamento, o barulho fora de horas – e até obter algumas receitas pela aplicação de coimas como último recurso. E porque não apostar na organização de equipas multidisciplinares integrando moradores para a efectiva conservação e reabilitação da habitação municipal para que estes bairros se mantenham sempre “novos”. A Câmara dispõe de bons técnicos e conhecimentos que poderão dar visibilidade a este Município mesmo em áreas que parecem invisíveis.






Publicado no Correio dos Leitores do J.O. desta data

3 comentários:

Isabel Magalhães disse...

As paragens assinaladas também dava jeito.

Anónimo disse...

Dinheiro para o eléctrico há. O governo é que não o quer fazer. Prefere torrar o dinheiro em obras nos municípios socialistas.

Anónimo disse...

Fala dos lixos, já agora o que se passou na Assembleia de Queijas?