Correio Directo
O novo dia 1.º de Maio
Ontem aconteceu qualquer coisa ‘nova’ no País. Nas ruas, as centrais sindicais assinalaram o 1º de Maio com ainda menos gente do que o habitual.
No Pingo Doce, foi ignorado o Dia do Trabalhador e as lojas abriram com uma promoção que atraiu milhares. Nas ruas, protestou-se com pouco eco contra o Governo, no ‘hiper’ as pessoas acotovelaram-se contra a crise. Com zaragatas, pancada, protestos, caos.
Uma dupla amostra, esmagadora, do habitual conformismo face à mobilização cívica e política versus a fúria açambarcadora quando se trata da barriguinha. Um aviso à navegação, este triunfo do capital sobre a política. A faísca certa pode mesmo incendiar a nossa pequena pradaria.
1 comentário:
La temos o Capital eos Burgueses.
O que sucedeu foi a promoção tertido lugar no dia primeiro do mês, em que as pessoas tinham recebido o seu ordenado e aproveitarem e bem os descontos concedidos por uma grande superfície. Demonstra ainda que as pessoas estão nas tintas para os festejos do 1.º de Maio, custe a quem custar cada ano que passa vai tendo menos gente. Não há pachorra.
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