sábado, 6 de outubro de 2012

O ESCÂNDALO DO IMI

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(Cont.)


  • Gostaria de esclarecer (...) que está a ser feito em Cascais (redução das taxas) e em outros municípios, que já o anunciaram publicamente. O facto de não ter referido Cascais ou qualquer outro município, em nada invalida a minha sugestão e apelo, que é geral e não particularizada. Essa referência a Cascais está feita e abundantemente pela Câmara. De qualquer modo não deixo de referir que ainda não vi qualquer Presidente de Câmara, incluindo o Dr. António Costa no discurso de ontem (omitiu tudo o que respeitava ao Poder Local), a manifestarem o seu desacordo e protesto perante esta ofensiva indecorosa do Governo contra o contribuinte em matéria de IMI e lesiva dos mais elementares princípios da autonomia do Poder Local. Veremos se ao menos a ANMP (se é que ainda existe) vem a terreiro comentar a abolição da cláusula de salvaguarda. Veremos se o PSD e os seus Deputados têm a coragem de retomar essa cláusula aquando do debate e votação do orçamento. Se isso não suceder, acredito que poderá surgir um movimento de desobediência civil generalizada ao pagamento do imposto.

7 comentários:

Helder Marques de Sá disse...

Dr. António Capucho, as suas opiniões estão a causar mal estar no PPD/PSD, escrevem que é o despeito de um "barão". Não se preocupe, quando afirmamos que o rei vai nú é porque estamos no caminho certo. É bom que os autarcas, Presidente, vereadores e membros das assembleias municipais saibam que a aplicação da taxa máxima pode significar o envio de gente para a rua!

Isabel Magalhães disse...

Teste!

Isabel Magalhães disse...

Caro Helder Sá;

O problema é que o PSD é cada vez menos social-democrata. Tem muita gente cada vez mais à direita e esses aceitam mal os social-democratas.

Clotilde Moreira disse...

A testar...

Leite Pereira disse...

Não sei se as opiniões do Capucho estão a causar mal estar no PSD. Não há dúvida que o dito tem dor de cotovelo pois aguardava ser Presidente da AR, até deixou a CM Cascais. Agora ofereceu-se para a de Sintra.
Entendo que cada um é livre de expressar as suas ideias mas os militantes de um Partido devem ser cautelosos do local onde as exprimem. Não é próprio de quem já foi Presidente de uma câmara estar a acenar com uma desobediência cívica. Já basta o Soares mas esse está desculpado com os disparates que vem dizendo devido à sua idade.

Isabel Magalhães disse...

Não tenho 'Procuração' mas parece-me que as considerações tecidas a respeito do Dr. António Capucho estão um bocadinho 'romanceadas' a avaliar pelo que tenho lido de outras fontes, claro.

Num país onde - supostamente - ainda há liberdade de expressão qualquer cidadão - detentor ou ex-detentor de cargos de responsabilidade - tem o direito de o fazer. Aliás temos assistido ao longo dos anos a pessoas que o fazem umas vezes no papel de militantes de um partido, outras como figura de estado. E se este governo está a produzir medidas para expropriar o tecto - ainda hipotecado - de milhares de cidadãos contribuintes só há um caminho - Desobedecer!

E nem a 'hipotética' manutenção da taxa de salvaguarda é um garante da preservação do tecto porque com os recentes aumentos do IMI a serem praticados pela CMO já há muitas pessoas notificadas para pagarem um IMI superior aos seus rendimentos mensais. Agora imaginem como será com os aumentos que aí vêm.

Helder Marques de Sá disse...

Caro Eng.º Leite Pereira: o direito de resistência está previsto no artigo 21.º da CRP e por inerência a desobediência civil. Ao contrário do que afirma, o Dr. António Capucho não se ofereceu para Sintra, manifestou a sua disponibilidade ao PPD/PSD. E depois do ciclone dos Açores o nosso Partido vai precisar de todos, pois as asneiras deste Governo são tantas que nos arriscamos a ser varridos do mapa autárquico. O Dr. António Capucho poderia ter feito como Luís Filipe Menezes e lançar a sua candidatura a Sintra, Amadora ou Mafra, apresentando o facto consumado. O que se passa com o IMI é um autêntico esbulho e o Sr. sabe bem disso. O PPD/PSD esteve na linha da frente no combate ao gonçalvismo, deve estar na linha da frente ao neoliberalismo e capitalismo selvagem corporizado pela actual Direcção do PSD e pelo Partido Socialista.