Caiem por todos aqueles que suportam horários desumanizados.
Por todos que pedem trabalho, emprego e não subsídios.
Por todos os bebés que não nascem porque os possíveis pais não têm estabilidade económica.
Por todos os avós que não têm futuro para dar aos seus netos.
Por todos os professores a quem lhes foi retirada a autoridade e impostas burocracias e horários alongados.
Por todos os chefes que não têm as suas equipas completas.
Pela falta de médicos, enfermeiros e pessoal especializado na assistência na doença.
Pela desautorização das forças de segurança
Pela desertificação incentivada do interior
Pelo fecho de serviços e escolas numa perspectiva economicista
Pelo escândalo dos gastos de gestores
Pelas mordomias concedidas a alguns cidadãos
Pela incompreensível actuação da Justiça
Pelos que falam… falam e não fazem nada
Pelas manhãs sombrias que todos os dias estão a nascer…
e, copiando o poeta,
não perguntes por quem as lágrimas caiem:
elas caiem por ti e por mim que pouco podemos fazer.
Mas não desistas!
1 comentário:
«elas caiem por ti e por mim que pouco podemos fazer. Mas não desistas!»
Podemos lutar, morrer e matar. Mas nunca aceitar um mundo de parasitas e ladrões.
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