O PS é que não paga - Opinião - Correio da Manhã
26 Março 2010 - 00h30
A voz da Razão
Acompanho com interesse a telenovela Inês de Medeiros. Enredo: a deputada do PS foi eleita por Lisboa; vive em Paris parte da semana; e exige que as viagens sejam pagas pela Assembleia.
A Assembleia não sabe o que fazer. O presidente da casa também não. A deputada, com assinalável candura, afirma: ‘Eu é que não as pago.’ E a frase provocou indignações públicas. Não se percebe porquê. Ao esperar que os outros carreguem com os seus encargos, Inês de Medeiros representa, de forma inultrapassável, a ética política do PS. Não admira, por isso, que o inútil PEC tenha servido ao governo para aliviar a sua própria irresponsabilidade, enviando a factura para a Oposição. Como não admira que o PSD tenha recebido a dita cuja, comprometendo-se com as ‘viagens em executiva’ que o PS pratica em Portugal desde 1995. Eu, se fosse a deputada Medeiros, aproveitava a onda e enviava para a sede laranja todos os recibos que esperam pagamento. Estou certo que a dra. Ferreira Leite, nas últimas horas do seu mandato, ainda arranja tempo para abrir a carteira e fazer um jeito à deputada.
João Pereira Coutinho, Colunista
26 Março 2010 - 00h30
A voz da Razão
Acompanho com interesse a telenovela Inês de Medeiros. Enredo: a deputada do PS foi eleita por Lisboa; vive em Paris parte da semana; e exige que as viagens sejam pagas pela Assembleia.
A Assembleia não sabe o que fazer. O presidente da casa também não. A deputada, com assinalável candura, afirma: ‘Eu é que não as pago.’ E a frase provocou indignações públicas. Não se percebe porquê. Ao esperar que os outros carreguem com os seus encargos, Inês de Medeiros representa, de forma inultrapassável, a ética política do PS. Não admira, por isso, que o inútil PEC tenha servido ao governo para aliviar a sua própria irresponsabilidade, enviando a factura para a Oposição. Como não admira que o PSD tenha recebido a dita cuja, comprometendo-se com as ‘viagens em executiva’ que o PS pratica em Portugal desde 1995. Eu, se fosse a deputada Medeiros, aproveitava a onda e enviava para a sede laranja todos os recibos que esperam pagamento. Estou certo que a dra. Ferreira Leite, nas últimas horas do seu mandato, ainda arranja tempo para abrir a carteira e fazer um jeito à deputada.
João Pereira Coutinho, Colunista
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