domingo, 8 de agosto de 2010

Linda-a-velha, 2010 (20)

"As pequenas coisas"

A Av. Duque de Loulé termina aqui, neste portão, em frente ao nº 50. Há cerca de meia-dúzia de anos, quando a mata foi vedada para impedir muitos dos problemas conhecidos - que não terminaram mas foram bastante reduzidos - a empresa que construiu os muretes de suporte do gradeamento "esqueceu-se" de levar os pilaretes que serviam para impedir a entrada de viaturas na mata. Ficaram ali abandonados, à vista de todos, menos de quem era suposto tê-los levado e de quem tem a competência de fazer com que os mesmos sejam dali removidos. Pela mata abaixo, mas entretanto retirados durante a grande limpeza da mata feita há meses, ficaram também bidões de alcatrão, restos de entulhos e de materiais que a empresa deveria ter levado no fim da obra que teve, também, por finalidade alcatroar a estrada que liga a Estrada da Costa, na Cruz Quebrada, à Carreira de Tiro junto a Linda-a-Velha.

Por colocar ficaram ainda os sinais de trânsito ali existentes e que limitavam a velocidade a 30 kms/hora. Sem sinalização, circula-se a velocidades impróprias para a segurança dos peões que não foram contemplados sequer com uma pequena faixa para se deslocarem. Relembra-se que a estrada é fortemente frequentada por adultos e crianças que passeiam na mata ou se deslocam a pé às instalações desportivas da Cruz Quebrada.

O mato seco da imagem prolonga-se por uns cem, cento e cinquenta metros ao longo de um caminho de terra batida que liga esta avenida à Rua Bernardo Santareno no Bairro dos Moínhos. No verão do ano passado, perguntei a um dos empregados da empresa que faz a manutenção do Jardim das Tílias e da área envolvente, se a limpeza deste mato era da competência da CMO ou da empresa contratada. Que sim, que era da contratada mas que não tinham tido tempo. Nitidamente ainda não houve tempo, desde o verão passado.

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Imagem: © Isabel Magalhães

4 comentários:

Clotilde Moreira disse...

Isabel Magalhães

Aqui em Algés a envolvente da Escola de Miraflores, como o ano passado, também tem o mato por limpar. Já escrevi para a CMO e Junta de Freguesia pois não é só o aspecto é - principalmente - o perigo de incêncio.

Clotilde

Anónimo disse...

"As Grandes Coisas"
São aquelas que se vão desenhando nos estiradores daqueles que não sentem "as pequenas coisas".
A descaracterização de todo o espaço do Estádio Nacional vai continuar e as àreas em redor, sejam na Lusalite seja em Linda-a-Velha,estão aí expectantes prontas para qualquer projecto imobiliário ou outro de meia tijela. O PDM é para violar. Sabem por acaso como se pode consultar o Plano de Pormenor da margem direita do Rio Jamor?
Exprimentem deslocarem-se aos sítios onde pensam que se pode participar.
Não deixem o movimento de amigos do Estádio sem voz.
Já perguntaram à CMO quando pensa concluir a revisão do PDM?
2004 era o ano da revisão.
Porque será?
Se a revisão tivesse acontecido, já não tinham sido construidas tantas obras nestes 6 anos?
Então assumam, que os PDMs devem acabar.
São eles o mal do nosso atraso.
Nunca se esqueçam que quem trabalhou nas CCDRs foi a Dra.Tereza Zambujo.
Mas foi acusada de paralisar a Câmara.
Porque terá sido?
Um dia a História no Concelho de Oeiras vai-se fazer.
O Comunismo também em 70 anos criou utopias.
A OBRA será analisada?
Portugal está à mostra.
Fez-se OBRA desde 1910, mas o Litoral tombou para o Oceano.
A desertificação foi obra de quem?
A OBRA que "todos" fizemos está aí, com todas as consequências que cada dia que passa são mais visíveis. Estas crises mostram a OBRA.
Um dia depois de nós, alguém virá dizer que afinal aquilo que aconteceu em Oeiras não foi Obra, foi Portugal que aconteceu.
Como foi possível "roubar" tantos solos riquíssimos, àvidos de produzir equilibradamente.
Desenvolvimento Sustentável não é OBRA que se produziu em Oeiras.
Os EUA têm dos melhores indicadores do Mundo, mas nem por isso são dos mais equilibrados.
De quantos desequilíbrios padecem?
Porque extreminaram os seus primeiros habitantes?
Alguém se lembra ainda dos ÍNDIOS?
Não haveria lugar para a coexistência?
Agora já há?
Será preciso um dia uma nova guerra civil para extreminar com os negros?
OBRA em Oeiras?
Vamos todos acreditar que sim.
Assim vivemos mais felizes.
Mas um dia ainda a Dra. Teresa Zambujo vai fazer a sua defesa.
Fiquemos por aqui.
Obrigado ao Blogue e aos seus vigilantes.

Isabel Magalhães disse...

Nós é que agradecemos a quem nos lê e tem a amabilidade de comentar.

Anónimo disse...

Cara Isabel, permita-me que faça aqui um apelo a todos que quando olhem para estas situações não as vejam como simples cosmeticas, todas estas situações descritas tem responsaveis que em alguns casos são inresponsaveis, e não ganham o ordenado minimo nacional nem andam a recibos verdes, e que tem a responsabilidade de velar por estas situações, em relação ao entulho\pedras\areia\cimento eu pergunto se for eu a fazer isso vem logo a policia municipal e passa-me uma multa, porque razão não passam multas a estas pessoas. Outra situação prende-se com o estadio nacional e afirmar o seguinte, antigamente não se apostava tanto no desporto, nem haviam tantos eventos, e nem havia tantos milhoes de euros a serem gastos no estadio nacional, neste momento o estadio foi melhorado, deu-se uma nova visão ao proprio estadio mas esqueceram-se das pessoas, dos habitantes de linda velha, queijas, cruz quebrada e dafundo e cada vez mais o estadio parece não um projecto para servir os portugueses, mas sim para servir as classes mais altas, e eu relembro que contra a força não existe resistencia, e a força è que por muito que nos tentem desunir, ricos e pobres, norte e sul, litoral e interior os portugueses continuaram unidos e fortes e a unica coisa coisa que existe è a resistencia daqueles que ainda querem viver no antes do 25 Abril, exitem muitas cabeças pouco iluminadas em cargos de responsabilidade a culpa nao e deles mas de quem os pos là