Já tenho falado deste assunto que considero deveras surrealista. No Largo 5 de Outubro, em Oeiras – Largo da Igreja, existem uma quantidade significativa de bancos que deviam convidar as pessoas a descansar numa envolvente de Oeiras antiga e ali tão perto da Igreja Matriz. Acontece é que estes bancos poderão ser decorativos mas não são confortáveis como se espera deste tipo de assentos. Se estiverem mais do que duas pessoas, é desagradável ficar numa ponta com metade em cima da madeira e a outra metade descaída em cima de pedra. Também há a considerar outras versões mas todas viradas para inovação, criatividade ou o que lhe quiserem chamar mas não para o conforto.
Um dia fiz uma sugestão: obrigar quem desenhou e quem autorizou a ficarem sentados nas bordas durante umas duas horas para aprenderem a finalidade das coisas. Riram-se, claro. Esta opção por qualquer coisa a que chamam arte nos bancos de jardim, começou por uns bancos rectangulares de tipo granito sem costas, que estão espalhados por aí. Afinal para que servem os bancos nos jardins? Diz a canção “Num banco de jardim uma velhinha…”: este banco teria as formas excêntricas dos de Oeiras?
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores / JO
Um dia fiz uma sugestão: obrigar quem desenhou e quem autorizou a ficarem sentados nas bordas durante umas duas horas para aprenderem a finalidade das coisas. Riram-se, claro. Esta opção por qualquer coisa a que chamam arte nos bancos de jardim, começou por uns bancos rectangulares de tipo granito sem costas, que estão espalhados por aí. Afinal para que servem os bancos nos jardins? Diz a canção “Num banco de jardim uma velhinha…”: este banco teria as formas excêntricas dos de Oeiras?
Maria Clotilde Moreira / Algés
Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores / JO
1 comentário:
Clotilde;
Estou a "digerir..."! rsrsrs
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