Tem havido algumas instituições neste Município que recebem roupas e brinquedos que, com a ajuda de voluntários, seleccionam e as colocam à disposição de quem precisa e, agora, está formalizado a abertura de Lojas Solidárias onde podem ser adquiridos a preços simbólicos, revertendo os montantes apurados para minimizar problemas dos mais carenciados. Ultimamente a comunicação social local informou que, em Paço de Arcos, a solidariedade irá ser alargada a recuperação de móveis, projecto que esperamos tenha bom sucesso. Gostaríamos de conhecer como se irá proceder à recolha destes bens e como fazê-los chegar à loja, para que não continuem a deteriorar-se à chuva pelas ruas.
Sem tirar os méritos destas iniciativas, o que realmente advogamos são politicas de emprego que possibilitem a cada cidadão ter os meios para adquirir o que precisa revigorando a produção, o comércio e proporcionar mais emprego a outros cidadãos. Claro que solidariedade sempre houve e haverá mas ela terá de ser residual e não atenuantes de problemas de más politicas económicas.
Maria Clotilde Moreira / Algés
Publicado hoje no Correio dos Leitores do JO
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