terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Alive, o barulho e o estacionamento

Está já assinado o protocolo para a realização, na zona ribeirinha de Algés (Passeio Marítimo) nos dias 6 a 9 de Julho, da 5ª edição do Optimus Alive conforme fomos informados pela comunicação social. As experiências de eventos semelhantes trazem algumas recordações desagradáveis. Num ano, os altifalantes foram mal colocados e Algés e arredores abanaram até tarde com o som que a beira-rio produziu. Nem a policia, protecção civil ou bombeiros conseguiram dar solução: havia autorização da CMO e tivemos de esperar pelo fim da festa.

O ano passado o festival ficou recordado pela invasão de carros em Algés e arredores não se respeitando as regras de estacionamento e a actuação das autoridades não se sentiu. Até as barreiras dum parque de estacionamento foram arrancadas. Os moradores além de dificuldades de circulação tiveram de ir estacionar os seus carros quase nas freguesias vizinhas. Repito o que já afirmei anteriormente: quem organiza, quem autoriza, quem é responsável pela segurança dos cidadãos não deve estabelecer e fazer cumprir regras de comportamento e segurança? Não é só alargar o recinto; é também muito importante criar espaços para o estacionamento apropriado. Se ocorrer um acidente ou um incêndio, de quem será a culpa se o socorro for retardado? Para os responsáveis isto serão pormenores que eles vão disfarçando com a propaganda que vai haver mais espaço para acolher os fãs e estes poderem melhor apreciar o espectáculo. E a segurança dos moradores de Algés?


Maria Clotilde Moreira / Algés


Artigo publicado no Correio dos Leitores do JO desta data.

2 comentários:

Unknown disse...

Sou morador dessa área e concordo com a sua afirmação. Esses dias de Julho são insuportáveis para os moradores, nem se pode circular na rua. Acho inadmissível a falta de atenção que o festival trás aos moradores que não têm oportunidade de aproveitar a festa, e que apenas lidam com as consequências desta

Unknown disse...

Sou morador dessa área e concordo com a sua afirmação. Esses dias de Julho são insuportáveis para os moradores, nem se pode circular na rua. Acho inadmissível a falta de atenção que o festival trás aos moradores que não têm oportunidade de aproveitar a festa, e que apenas lidam com as consequências desta