Como anunciado ocorreu ontem, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, uma reunião presidida pela Vereadora Madalena Castro, Arquitecto Paisagista Alexandre Lisboa e mais responsáveis pelos Espaços Verdes, com cerca de 90 moradores e amigos.
Havia estudos de 1995, confirmados em 2009, que apontavam para abates dados os problemas fitossanitários detectados. Também o mau estado dos passeios etc. etc. Mas estas razões continuaram a não convencer muitos moradores que tinham visto os restos dos troncos e entendiam que muitos não mostravam tais doenças. Nem a promessa de requalificação dos passeios, nem as promessas das novas espécies mostradas, pareceram acalmar o nervosismo dos presentes.
Compromissos pessoais obrigaram-me a ter de sair pelas 18h15. A minha opinião pessoal: tudo teria sido mais fácil – dada a dimensão da intervenção – se a CMO, em conjunto com a Junta de Freguesia, tivesse dinamizado reunião com os moradores para, previamente, lhes dar conta da necessidade de derrubar as árvores.
Faço um apelo não só aos Presidentes das Juntas de Freguesia, mas também à C.M.O. para previamente informarem, informarem… e informarem localmente as intervenções do abate das árvores.
Havia estudos de 1995, confirmados em 2009, que apontavam para abates dados os problemas fitossanitários detectados. Também o mau estado dos passeios etc. etc. Mas estas razões continuaram a não convencer muitos moradores que tinham visto os restos dos troncos e entendiam que muitos não mostravam tais doenças. Nem a promessa de requalificação dos passeios, nem as promessas das novas espécies mostradas, pareceram acalmar o nervosismo dos presentes.
Compromissos pessoais obrigaram-me a ter de sair pelas 18h15. A minha opinião pessoal: tudo teria sido mais fácil – dada a dimensão da intervenção – se a CMO, em conjunto com a Junta de Freguesia, tivesse dinamizado reunião com os moradores para, previamente, lhes dar conta da necessidade de derrubar as árvores.
Faço um apelo não só aos Presidentes das Juntas de Freguesia, mas também à C.M.O. para previamente informarem, informarem… e informarem localmente as intervenções do abate das árvores.
14 comentários:
Clotilde;
No caso de a lerem - CMO e JF - fico a aguardar a notícia da data do abate dos choupos negros na minha rua, os tais que deitam 'algodão' que tanto mal causa a quem tem problemas alergorespiratórios, que deixa as ruas imundas, que impede de abrir janelas porque o 'algodão' invade as casas e que danifica as viaturas.
Se fosse possível aproveitar para tratar as Tílias - do jardim das ditas e zonas vizinhas - também seria bom.
Abater os choupos poruqe deitam algodão que danifica os pópós das senhoras? Porque espirram? Por amor de Deus, mas o que é isto, uma brincadeira? Olha agora vamos desbastar o Amazonas, porque a selva tem muito mosquito que faz alergia aos não indios? A senhora Isabel é muito urbana, demasiado urbana, gosta de ver a natureza pela televisão e aplicar boas práticas ambientais para inglês ver, mas depois, quando o ambiente, a natureza aincomóda, toca a cortar selvaticamente as árvores. Triste, muito triste.
Pedro Correia
Triste é o Pedro Correia falar do que não sabe e de quem não conhece.
Triste - e rude - é também a forma como se expressa mas isso já não é novidade para quem frequenta o blogue.
Isabel
É uma pena continuar a haver pessoas que só gostam de aborrecer. Tenha paciência por estes pobres de espirito.
Clotilde
Clotilde;
Agradeço o apoio...
Este tipo de gente 'não me tira do sério' mas há que frisar que são de compreensão lenta, são duros de cabeça, não percebem coisas tremendamente básicas, i.e. o que está à discussão são os assuntos dos posts e não as pessoas que os escrevem, publicam e/ou comentam.
Quando virem as árvores serem substituídas por parquímetros, o tom da conversa muda
Quando exerci funções de responsabilidade nos espaços verdes iniciei o abate de choupos e fui indecentement insultado.
Os choupos, obviamente prejudicam a saúde, vias respiratórias, confirmado na altura por médicos e como agrónomo direi que não são árvores de alinhamento, isto é, para serem plamtadas ao longo de passeios ou em jardins. Os choupos foram muito utilizados em Oeiras nos anos de 1970 porque a Câmara obrigava os urbanizadores a arborizarem os espaços verdes dos respectivos lotes. Assim os empreiteiros recorriam aos choupos pois são baratos e crescem depressa. Têm mais um contra a vida é curta e a madeira pouco rija pelo que é utilizada na indústria dos fósforos. Quanto ao abate de árvores em Santo Amaro logo que oportuno virei ao assunto pois os estudos foram por mim iniciados. Quem discordar está no seu direito, não necessita no entanto de ser inconveniente
Quero ainda referir que os choupos sendo árvores que vivem junto das linhas de água quando plantados em zonas urbanas danificam seriamente as canalizações e esgotos pois estendem as raízes até encontrarem água.
Caro Leite Pereira;
Muito grata pela visita e pelos esclarecimentos que nos deixou. Grata também pelo reforço do aviso aos menos educados e tendenciosos que por aqui circulam.
Continue connosco.
Ainda sobre os choupos, quando o José Pedro Barroco era o presidente da JF, a CMO andou a abater vários mas deixou alguns. É o caso dos que estão junto à central elevatória da água da Av Duque de Loulé que já atingiram a altura de um 5º andar e fazem uma tremenda poluição. Imagino onde estarão já as raízes...
àrvores em Santo Amaro
Pelos anos 90 era eu chefe de divisão dos espaços verdes foi efectuado um levantamento, que deveria cobrir todo o concelho, relativamente às árvores existentes, sua classificação, seu estado fitossanitário, compasso entre as mesmas, local e distância às casas e, posteriormente o Gabinete de Estudos executou um programa informático onde toda a informação foi colocada e ficava georeferenciável. Sei que por falta de verbas o levantamento não foi concluido mas as freguesias de Santo Amaro, Oeiras e pelo menos uma outra que me mão recordo ficaram com o levantamento concluido. Este trabalho era efectuado no verão por um grupo de arquitectos paisagistas e coordenado pela arq. Paisagista Isabel Torres pessoa muito competente e que tive o prazer de a ter como minha sulalterna e as verbas para o efeito constam do orçamento da CMO . Desse estudo concluiu-se que grande parte das árvores de Santo Amaro estavam doentes e deveriam ser abatidas, criteriosamente, isto é, não abatê-las todas de seguida, pois nem todas estavão doentes. Pelas fotografias que me foi dado ver verifico que há ruas em que as árvores foram abatidas na sua totalidade mas os "tarolos" ficaram. Não me admira quando temos como vereadora uma ex-secretária que não tem qualquer preparação para o exercício deste cargo. Gostaria de saber o que vai suceder quando começarem a tirar os ditos "tarolos" e os muros das vivendas vierem atrás. Em meu entender esta operação deveria ser efectuada com algum critério e devidamente coordenada com a divisão das obras municipais para logo após o abate de uma árvore as raízes serem retiradas o passeio reposto e nova árvore adequada ao local plantada. Como desabafo, pois não gosto de que se apropriem do trabalho que a minha equipe efectou e, foi o Rui Freitas que chamou a atenção para tal há dias a propósito, ou melhor sem propósito, foi falado na SIC com o Isaltino e o Lisboa sobre os vinhos de Carcavelos e sem qualquer ligação a este assunto falaram no tal estudo dando a entender que o mesmo era recente. Para não ser desagradável direi que é feio apropriarem-se do trabalho efectuado por outros.
Em Conclusão: A´maioria das árvores está doente mas tem que haver um critério e coordenação entre serviços para que se proceda ao seu abate e não abter as existentes numa rua inteira conforme vi numa fotografia (só se foi fotomontagem)
São estes esclarecimentos que têm faltado ao abate das árvores. Até pode haver muitas razões mas a maneira como a CMO procede é bastante desagradável..
Como já tenho reclamado verbalmente e por escrito: a CMO quando informa alguma coisa são uns papeis a dizer “poda” e depois é só cortar. Reposição quase que não há. Não seria possível que a CMO com as Juntas de Freguesia promovessem umas reuniões locais a informarem dos abates e da reposição e esta fosse feita tão pronto quanto possível? Também o porquê das árvores escolhidas para reposição pois as ameixieiras agora postas em Algés depois sujam tudo com os frutos esborrachados nos passeios.
Um pouco de má-linga: parece que não continuaram porque uma máquina avariou. Se calhar foi mão de Deus para a CMO repensar a sua atitude.
Arborizar uma rua não é o mesmo que fazer um pomar numa quinta. Há a´rvores apropriadas para ruas e outras para os pomares. O erro está em quem gosta de fazer experiências e não ouvirá outras opiniões pois tudo sabe.
Na realidade pelo que oiço tudo mudou na CMO. Cada vez me convenço mais que fui um idiota com o tempo que lhe dediquei e com prejuízo da miha vida familiar e a falta de tempo de olhar pelas minhas coisas. Hoje depois do que sei seria concerteza diferente. Se as máquinas avariam não me admira pois o Chefe que lá est´foi contra a minha vontade. Porque saiu o Dr. Rui Duque? Propus o Eng. Paulo Riscado que não foi aceite pelo vereador José Eduardo.
Caro Leite Pereira;
"(...) sobre os vinhos de Carcavelos e sem qualquer ligação a este assunto falaram no tal estudo dando a entender que o mesmo era recente (...)"
Pois... há várias formas de inverdadar; a omissão é uma delas. Fez muito bem o Rui Freitas em dar "a César o que é de César".
E mais uma vez agradecemos os esclarecimentos que aqui nos deixa.
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