terça-feira, 8 de março de 2011

Continuarei a pedir atenção…

… mesmo que a resposta continue a ser o tal Pois! Pois! Ou: lá vem esta com a mesma cantilena! Refiro-me ao perigo do estacionamento selvagem que invade muitas das nossas ruas. Talvez se pudesse atenuar se se apostasse na devolução ao seu fim primeiro, de muitos dos espaços para garagem dos prédios que estão convertidos em outros fins como oficinas, escritórios, armazéns e até habitado? Poderia regulamentar-se um período de tempo para se corrigir estas anomalias acompanhado de uma simplificação de procedimentos. Depois, porque não se estudam tarifas adequadas para que os parques não estejam vazios? Depois porque não se sensibiliza a população para utilizar os transportes públicos em pequenas deslocações conjugado com a saudável pratica de andar a pé?

Há muitos caminhos a seguir mas o que normalmente aparece é a “promessa” dos tais parques que se irão fazer. Pois, irão fazer. Só não se sabe quando mas, depois, também não será a resolução do problema pois todos estão habituados a ter o carro debaixo da cadeira do café ou à porta da loja onde estão a fazer compras. Também não se pode contar com actuação da policia para ir corrigindo as falta de civismo dos habitantes.

Já viram à noite, em Algés, a Calçada do Rio ou a entrada da Av. da República ou à hora do almoço a Rua João Chagas? Muitos outros exemplos se poderão dar neste Município de Oeiras. Como a falta de resolução persiste, continuarei a pedir atenção para este perigo mesmo “que a voz me doe”


Maria Clotilde Moreira / Algés



Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO

2 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Clotilde;

"Talvez se pudesse atenuar se se apostasse na devolução ao seu fim primeiro, de muitos dos espaços para garagem dos prédios que estão convertidos em outros fins como oficinas, escritórios, armazéns e até habitado?"

Muito bem visto. No caso das oficinas - e das empresas de compra, venda e troca de viaturas usadas - há ainda o problema acrescido da 'mercadoria' espalhada na via pública.

Anónimo disse...

É triste mas tenho de dizer que espere sentada.
De Tercena